A Presidenta da Câmara, Vereadora Denise Pessôa e o vereador Adriano Bressan participaram na tarde desta quarta-feira, (09/02), em Bento Gonçalves, de um debate sobre os impactos da concessão de rodovias do bloco 3 do programa RS Parcerias na região. Representantes do Cics Serra, Federasul, Fetransul, Assembleia Legislativa, Amesne e Parlamento Regional fizeram uma análise dos impactos do programa na Serra. A Presidenta da Câmara de Caxias do Sul, Vereadora Denise Pessôa defendeu os interesses dos usuários das estradas da região. "Se confirmar uma alta tarifa de pedágio na Serra, teremos impacto direto nos preços pagos pelos cidadãos em diversos itens", lembrou.

Presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação da Câmara, Vereador Adriano Bressan destacou que não é contra os pedágios na região, mas lembrou que a tarifa deve ter um preço justo. "Vimos hoje um debate que veio para complementar o que a gente sempre fala em plenário. O que gente pede é que o Governador segure este edital e tenha um pouco de sensibilidade. Que possa ouvir a comunidade e principalmente os vereadores de Caxias do Sul e da região", disse

Já o deputado estadual Tiago Simon (MDB) que foi um dos coordenadores do evento, o debate é necessário para a região. Temos aqui uma das regiões mais empreendedoras do país. É produtiva e próspera e infelizmente com estradas medíocres.  Sabemos o quanto a infraestrutura alavanca o desenvolvimento  de uma região", afirmou.

Saiba mais:

O edital para concessão de 271,5 quilômetros de rodovias estaduais do bloco 3 do programa RS Parcerias foi publicado pelo governo do Estado no Diário Oficial no dia 10 de janeiro deste ano. Segundo o Governo Estadual, as garantias das propostas deverão ser entregues até 7 de abril, na B3, a bolsa de valores do Brasil, em São Paulo. O vencedor do certame licitatório será conhecido no leilão previsto para 13 de abril. O edital publicado pelo Governo do Estado prevê como critério de julgamento das propostas o da menor tarifa de pedágio a ser ofertada pelas empresas interessadas. O governo também definiu que os empreendedores terão de depositar, previamente à assinatura do contrato, R$ 6,7 milhões por ponto percentual a partir de 1% de deságio. O valor será destinado a uma conta de aporte para garantir a execução dos investimentos previstos em contrato.