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As manifestações do último sábado, na católica Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba, no Paraná, foram rechaçadas pelo vereador Hiago Morandi/PATRIOTA, na sessão ordinária desta quarta-feira (09/02). Aquele ato, contando com o vereador curitibano Renato Freitas/PT, buscou protestar contra o assassinato de Moïse Kabagambe, jovem congolês refugiado no Brasil e morto no Rio de Janeiro, em 24 de janeiro passado. Na ótica de Hiago, os manifestantes podem ser caracterizados como marginais.
O patriota salientou que o ato refletiria, na sua opinião, uma estratégia da esquerda, de ideologizar todos os episódios, numa espécie de revolução cultural. Desse modo, fez coro por uma luta contra o comunismo. “Ao fortalecermos as igrejas, fazemos frente ao avanço da ideologia comunista. Estamos sendo cerceados nas redes sociais, em nossa liberdade de expressão. O lado bom dessa história é que, através da internet, as pessoas conhecem como a esquerda trabalha. Até porque a mídia tradicional não revela isso”, observou Hiago.
Em seguida, o vereador Elisandro Fiuza/Republicanos atentou que invadir um local privado, como uma igreja, viola o artigo 6º da Constituição. “É inviolável o direito de crença, sendo assegurada a liberdade de culto religioso, independente de qual for. Agressão a esse princípio gera penas”, ponderou.
O vereador Maurício Marcon/PODEMOS se declarou católico praticante. Criticou a invasão de igrejas e a postura adotada por movimentos de esquerda.
Para o vereador Lucas Caregnato/PT, é necessário respeitar as religiões, sobretudo as de matriz africana, as quais, a seu ver, são atacadas diariamente. Reiterou que, no Legislativo caxiense, funciona a Frente Parlamentar de Combate às Intolerâncias Raciais, Religiosas, de Gênero e de Orientação Sexual.
Ao término do seu pronunciamento, o vereador Hiago ainda pediu providências contra o uso do crack. Para a vereadora Rose Frigeri/PT, o poder público tem muito a fazer nessa questão, a começar pela ampliação do número de conselheiros tutelares.