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Rafael Bueno comenta sobre os riscos para pedestres na BR-116

Vereador prevê que problemas se ampliarão e pede providências para minimizar chances de acidentes graves


O vereador Rafael Bueno/PDT usou a tribuna do Legislativo na manhã desta terça-feira (16/11) para lembrar de um tema recorrente e que tem se agravado: a dificuldade para os pedestres atravessarem a BR-116. Bueno destacou três pontos perigosos na estrada, no trecho urbano: acesso à São Romédio, numa das entradas ao bairro Bela Vista e na entrada para a Universidade de Caxias do Sul (UCS), em frente ao Hospital Geral (HG). Pelo menos 40 mil veículos passam todos os dias pela rodovia federal, ampliando os riscos para os pedestres, já que há bairros populosos em ambos os lados da estrada, como Bela Vista, Cristo Redentor, Cruzeiro, Planalto, São Leopoldo e Vila Ipiranga, entre outros.

"Eu militava no movimento estudantil e quantas manifestações fizemos, quantos protestos na região dos bairros Planalto e São Ciro... Até que conseguimos a passarela na região do São Ciro. Porém, no Planalto ainda não saiu do papel, apesar de ter sido assegurado uma emenda parlamentar para isso", destacou.

Bueno lamentou o fato de a cidade não ter conseguido fazer das passarelas uma realidade.

"Parece que Caxias do Sul tem preconceito em relação a passarelas. Quantas pessoas já morreram, foram atropeladas e ficaram com sequelas e quantas ainda terão que perder a vida?", comentou.

O parlamentar exemplificou situações que devem agravar o problema. Até o final do mês, será inaugurado um supermercado nas imediações do acesso ao Hospital Geral e, o que ampliará, e muito, o fluxo de veículos e de pedestres. Também citou o acesso ao bairro Bela Vista, onde uma senhora de 49 anos morreu atropelada há alguns dias. Se tivesse uma sinalização melhor feita talvez ela não precisasse atravessar ali onde ocorreu o atropelamento.

O pedetista também citou que quando forem entregues pelo menos 400 moradias nas imediações da BR-116, os riscos serão ampliados.

"Não há tanta oferta de colégios naquela região, e muitos alunos têm de atravessar a BR-116 para estudar, por exemplo, no Giuseppe Garibaldi. Pensem nos riscos a que todos estarão submetidos", analisou. "Alguma coisa precisa ser feita. É preciso pensar, planejar e executar alternativas urgentes."

16/11/2021 - 11:21
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

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