O Vereador Juliano Valim/PSD, na sessão desta quinta-feira (04/11), levou até a tribuna dois assuntos importantes. O primeiro foi sobre o prédio que está desabando no bairro Samuara e segundo, uma obra realizada no bairro Jardim Eldorado.

A questão do prédio, foi denunciada na tribuna, pelo parlamentar, no mês de Abril, uma situação que estava levando preocupação aos moradores da Rua Guerino Zugno, no bairro Samuara. A construção foi abandonada há anos, qual está em um estado crítico, podendo cair a qualquer momento e causar uma tragédia, pois existem casas de ambos os lados e atrás da construção onde residem famílias.

“Quando os moradores entraram em contato de imediato fui averiguar a situação, quando cheguei no local e olhei a construção fiquei impressionado, pois existiam rachaduras que minha mão passava, a parte da frente do edifício tomada pela vegetação alta e ainda fui informado que o local era utilizado para consumo de drogas” relata Valim.

Depois desta averiguação, o parlamentar, fez denuncia na Secretária do Urbanismo e Defesa Civil. Porém, após todo o trâmite do processo administrativo, a responsável técnica pela obra, juntou laudo informando que a obra era segura e não existia perigo de desabamento.

Não convencido, com o desfecho, Valim solicitou audiência com o Ministério Público, mandou ao Promotor cópia dos Processos Administrativos, fotos e o laudo técnico. Assim após análise, o Procurador Adrio Gelatti, entendeu ser necessário dar andamento no inquérito.

Iniciou-se aí uma luta dentro do Ministério Público, por diversas vezes a assessoria do parlamentar, peticionou no inquérito, pedindo andamento da investigação, pois conforme os dias passavam a situação ficava mais grave e com a chegada do inverno o perigo de desabamento aumentava.

Após intimar a engenharia que construiu o edifício, foi elaborado um Termo de Ajustamento de Conduta, no qual a empresa ficou de efetuar melhorias na obra para assim levar segurança aos vizinhos. Porém a obra estava embargada pelo Ministério do Trabalho, assimse iniciou nova batalha para a liberaçãodos reparos necessários na obra. Passado algum tempo, o Ministério do Trabalho fez a liberação, mas a construtora não realizou os reparos.

Então, nos últimos dias o Ministério Público ingressou com processo judicial contra a construtora, a obrigando a efetuar os reparos ou demolir a construção. Conformeos moradores, vizinhos a obra, semana passada uma equipe de pedreiros estavam no local roçando e arrumando as rachaduras.

A outra questão que Valim, explanou foi sobre obra realizada, que consistiu em recapeamento do asfalto de parte da rua Felice Veronese, no bairro Jardim Eldorado. Este era um pedido antigo dos moradores do local. Pois, devido ser um morro de alto declive, o calçamento sempre apresentava desnível, pedras soltas e crateras. Desta forma seguidamente era feito pedidos de reparo.

Com a realização da obra, serão reduzidos os problemas desta rua que é de grande trafegabilidade, por ser uma via de ligação entre os bairros Santo Antônio, Jardim Eldorado e Serrano.

Após pedido do vereador Juliano Valim, através de processos administrativos (número 2013/09250003691 e 2013/09250003693) protocolados junto à secretaria de Obras e Indicação (número 425/2019) do ex-vereador Alberto Meneguzzi, o recapeamento asfáltico foi concluído.

“Fico feliz por saber que estou conseguindo ajudar as comunidades, que sofriam há anos com esses problemas, mas, ao mesmo tempo, fico triste com o tamanho da burocracia dos órgãos públicos e até mesmo com as Leis, que muitas vezes são brandas. Já pensaram a tragédia que poderia ter ocorrido se o edifício do Samuara, tivesse caído, no mínimo uma família poderia ter morrido. E o pior, é que existem diversos casos como esse pela cidade, que a solução é demorada, as vezes dá vontade de desistir, mas quando ocorre situações como essa, nos dá um gás para continuar buscando melhorias a população. Muitas pessoas acham que os políticos não fazem nada ou muito pouco, até acho que alguns não fazem mesmo, mas a maioria corre atrás, faz reunião aqui e ali, mas barra na burocracia do estado”.