Voltar para a tela anterior.
O vereador Rafael Bueno/PDT se manifestou na sessão ordinária desta terça-feira (26/10) relatando ter feito boletim de ocorrência para identificar os autores das ameaças que vêm sofrendo em razão de o município ter manifestado desejo de instalar o novo canil municipal - chamado de Parque de Proteção Animal - na região entre Loreto e São Virgílio da 2ª Légua, próximo de Forqueta. O parlamentar, que visitou a possível área e ainda não tem posição definida sobre o tema, vem destacando a importância de a Prefeitura detalhar melhor o projeto aos moradores, não de forma restrita como chegou a ser feita, mas aberta a toda comunidade. Esse encontro chegou a ser marcado, mas por questões de agendas deverá ocorrer nos próximos dias.
Para Bueno, é inadmissível que esteja sofrendo ameaças, assim como sabe que outros vereadores estão sendo pressionados. "Quando a pessoa, entidade ou moradores se mobilizam isso é importante. Principalmente quando é uma contrariedade a uma questão do poder público. O movimento social gera mudanças importantes na nossa sociedade: saneamento, educação, transporte, cultura… Agora, quando a gente observa falta de respeito, falta de caráter, é outra coisa. Fui ameaçado por acho que mais de 10 pessoas. Pessoas estão vindo no Whatsapp fazer ameaças graves", relatou o vereador.
O parlamentar acredita, assim como já se manifestou, que está faltando diálogo por parte do poder público. "Peço que o prefeito não force a ideia da instalação do Parque de Proteção Animal. Que o faça com conversa. Que dialogue, mas que não com meia dúzia de vereadores e sim com a maioria, que a gente seja convidado para participar da reunião. É um projeto importante. Só que como alguns moradores me mostraram em vídeos, por exemplo, há nascentes, cachoeiras, natureza... E isso precisa ser analisado, essa é a preocupação da população. São essas as pessoas a quem devemos explicações, não a meia dúzia que parece de uma facção, que está ameaçando a democracia", seguiu Bueno.
Projeto
Segundo o projeto apresentado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), o parque será dividido em três partes: uma área de preservação; um parque para visitação e lazer da comunidade, com monumento à lembrança dos animais, local para despedida do animal, sede administrativa (com CTI de resgatados, consultório para atendimento dos animais do canil), casa das ONGs; e o centro de proteção, com alojamentos adequados em diferentes modalidades para cães e gatos.