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Frente de Acompanhamento da Codeca se reúne com representantes de sindicatos trabalhistas

A partir do encontro desta terça-feira, o grupo de trabalho espera encaminhar nova rodada conjunta de discussões


A Frente Parlamentar de Acompanhamento da Codeca, presidida pelo vereador Adriano Bressan/PTB, recebeu, nesta terça-feira (13/07), representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza e Conservação de Caxias do Sul (SINDILIMP) e do Sindicato dos Trabalhados em Construção Civil, para debater caminhos a serem tomados pela companhia, buscando um consenso entre as relações trabalhistas e o déficit do balanço econômico da empresa pública.

De acordo com Bressan, a partir desse ato, serão analisadas, pelo grupo de vereadores, as manifestações e reivindicações feitas até o momento, que incluem as reuniões com a direção da empresa, a com funcionários dela e, por último, a com sindicatos, na tarde de hoje, para, assim, projetar diretrizes que abracem todos os envolvidos. “O foco é a recuperação da companhia. Uma nova reunião, ainda sem data, está prevista para a apresentação desses pontos à diretora-presidente da Codeca, Helen Machado”, informou o parlamentar.

Os trabalhos, conduzidos pelo vereador-presidente da frente, se basearam em manifestações referentes às principais questões que compõem a atual crise na companhia: as relações trabalhistas, o balanço econômico e a prestação de serviços.

Nesse contexto, o vereador Maurício Scalco/NOVO levantou questionamentos que tangem à correção de horas extras supostamente indevidas de funcionários, no setor de coleta de lixo, a possibilidade de implementação de banco de horas e, ainda, o posicionamento dos sindicatos caso seja necessária demissão de funcionários, para corte de gastos.

Para o presidente do SINDILIMP, Henrique Silva, há possibilidade no debate da implementação de banco de horas, mas que este não seria um papel dos sindicatos. Quanto à carga horária de funcionários, Henrique ressaltou que não é possível chegar à quantidade de trabalho do funcionário a partir do registro de horas, mas, sim, a partir de medidas como tempo de coleta, peso carregado e quilometragem rodada pelos caminhões de coleta. Nesse sentido, ele defendeu que uma carga horária não cobre esse questionamento, e que um estudo setorial seria ideal para saber quanto é necessário para o funcionário cumprir sua carga de trabalho diária.

Envolta do último questionamento, quanto ao corte de funcionários, houve um consenso de reprovação dessa possibilidade entre os representantes dos sindicatos e vereadores presentes, com exceção de Scalco e de Maurício Marcon (NOVO).

Na ótica do assessor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civíl, Roberto Dutra, o objetivo é resolver a questão financeira da Codeca, através da solicitação de um aporte, junto à Prefeitura, e não por meio de medidas que visem ao corte de funcionários. A privatização da empresa também foi uma ideia declinada pelos sindicais.

Para Marcon, os representantes sindicais deveriam flexibilizar na discussão, abrindo mão de algumas demandas. O vereador sustentou defesa pela privatização da empresa pública, como uma saída para a crise da companhia. Um possível aporte também foi rebatido pelo vereador do NOVO, que justificou afirmando que há prioridades para destinação de verbas, como investimentos na saúde e na educação.

O encontro foi finalizado pelo presidente Bressan, que reafirmou o objetivo da frente e a importância de todas as manifestações e divergências, para a construção de uma solução aos problemas da empresa pública.

Completam a Frente Parlamentar de Acompanhamento da Codeca os vereadores Alexandre Bortoluz/PP, Clóvis de Oliveira/PTB, Denise Pessôa/PT, Estela Balardin/PT, Gilfredo de Camillis/PSB, Lucas Caregnato/PT, Olmir Cadore/PSDB, Renato de Oliveira/PCdoB, Sandro Fantinel/PATRIOTA, Wagner Petrini/PSB e Zé Dambrós/PSB.

13/07/2021 - 18:53
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Fábio Rausch - MTE 13.707
Redator(a): Luca Roth

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