O vereador Sandro Fantinel/PATRIOTA criticou, durante a sessão ordinária desta terça-feira (25/05), alguns médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) que não estão prescrevendo o tratamento preventivo contra a Covid-19.

De acordo com o patriota, a viagem que realizou a Chapecó/SC, junto de colegas, para verificar o sucesso do sistema implementado no município foi um tempo desperdiçado. "Querem seguir uma linha para desestabilizar o que vem do governo federal. O negócio é detonar aquilo que vem de lá. Só que desta vez estão pagando o preço com vidas humanas. A confirmação cientifica desses remédios (tratamento preventivo) é a UTI de Chapecó vazia", denunciou.

Fantinel destacou que o prefeito Adiló Didomenico/PSDB foi impedido de comprar medicamentos com dinheiro público e precisou pedir auxílio de empresários, que compraram os remédios. O parlamentar citou o exemplo do jogador de futebol, Gustavo Campanharo, que foi diagnosticado com Covid-19, em Caxias. O médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central receitou um antitérmicos, mandou ele para casa e pediu que apenas voltasse a procurar atendimento médico caso perdesse a consciência. Hoje o atleta está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Virvi Ramos. "Faço pergunta para esses médicos que são os culpados por nossas UTIs estarem cheias, são os culpados por ter gente na fila esperando", argumentou.

Ainda conforme o parlamentar, uma médica particular o procurou para afirmar que os profissionais estão sofrendo ameaças para que não receitem os remédios. "Ela disse que estão ameaçando tirar o diploma se caso houver a prescrição. Venham aqui e digam quem está ameaçando, nós queremos saber", avisou.

Por fim, Fantinel salientou que os verdadeiros responsáveis pelas vidas perdidas não são o governo municipal, estadual ou federal, mas sim aqueles profissionais que não estão querendo prescrever o tratamento. "São esses os verdadeiros culpados das UTIs estarem cheias. As pessoas que tiveram o tratamento preventivo prescrito não ficaram internadas no hospital", defendeu.