As vereadoras integrantes da bancada do PSDB, Marisol Santos e Tatiane Frizzo, promoveram um encontro virtual com o presidente da FADERS Acessibilidade e Inclusão, Marquinho Lang, nesta quarta-feira (12/05). Além das vereadoras, participaram da reunião, o chefe de gabinete da Faders, Gabriel Zanella, a diretora-geral da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social, Suely Rech, a coordenadora municipal de acessibilidade, Lucélia Amaral Gomes, o representante do Núcleo de Atenção em Saúde do Adulto e Idoso e Doenças Crônicas da Secretaria Municipal da Saúde, Wagner Cáceres Goulart Júnior, e a assessora de bancada do PSDB, Andressa Bossler. A reunião teve como pauta a verificação dos trâmites de confecção da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), em âmbito estadual.

Conforme o presidente da Faders, o lançamento oficial do documento deve ocorrer na próxima semana. Lang comentou também que a entidade poderá confeccionar 200 carteirinhas por hora, o que torna a operacionalização muito ágil. Ele destacou ainda que a Ciptea será gratuita e poderá ser solicitada por meio do portal de acessibilidade do governo do estado.

“Não há como fazer políticas públicas sem saber o quantitativo de pessoas atingidas. Nesse sentido, a carteirinha vai ajudar nos encaminhamentos de projetos ligados ao autismo. Montamos a melhor carteirinha do País, pois nela há a identificação completa das pessoas, além de contar com um QR Code, que possibilita ter informações sobre o laudo médico, por exemplo. As famílias poderão solicitar o documento por meio do site da Faders, sem custos”, ressaltou o presidente.

Após a exposição do presidente da entidade, a vereadora Marisol Santos salientou a importância da ação e demonstrou apoio à divulgação. “O município pode auxiliar a Faders para efetivar a proposta. Vamos buscar todos os espaços possíveis para a divulgação. Assim, podemos construir políticas públicas para os autistas”, destacou.

Para a vereadora Tatiane Frizzo a utilização do documento estadual é o mais assertivo. “Tínhamos a ideia que o município deveria confeccionar a carteirinha. Porém, a proposta estadual se torna mais rápida, a fim de contemplar as famílias que necessitam do documento com urgência”, acrescentou.

A diretora-geral da Secretaria de Segurança concordou com a ação. Para Suely Rech é preciso padronizar o documento. “Essa padronização da carteirinha fortalece as políticas públicas sobre o autismo. Somos parceiros para buscar formas de contribuir para a viabilização mais rápida possível”, completou.

A coordenadora municipal de acessibilidade reforçou as falas anteriores. Para Lucélia Amaral a Ciptea é uma forma de reconhecer os direitos dos autistas. “Após o lançamento da carteirinha estadual, vamos levar a informação aos usuários. É importante trabalharmos em conjunto com o Legislativo, para assegurarmos os direitos das pessoas com TEA”, salientou.

O representante da Secretaria da Saúde abordou os benefícios da Ciptea. Além disso, Wagner Júnior destacou a relevância dos dados e do fluxo de atendimento para obtenção de laudos. “Temos um levantamento parcial dos dados relacionados aos autistas. A carteirinha vai servir para retroalimentar as informações” finalizou.

De acordo com a Faders, para obter a Ciptea estadual, além do cadastro completo do usuário, é preciso apresentar um laudo médico. O corpo técnico da entidade vai inspecionar as informações e digitalizar os dados. A carteirinha vai ser encaminhada ao endereço solicitado no ato do cadastro. A entidade também afirmou que estuda a realização do lançamento oficial da Ciptea em Caxias do Sul.