Na tarde desta sexta-feira (12/03), foi protocolada uma indicação (n° 572/2021) de autoria dos vereadores Juliano Valim/PSD e Adriano Bressan/PTB, para pressionar o prefeito Adiló Didomênico/PSDB na abertura do comércio na próxima semana. No documento é relatada a notoriedade das pessoas ainda em circulação nas ruas, provocando aglomerações, sem máscaras descumprindo totalmente o Decreto.

Neste sentido, os vereadores afirmam que se mostra injusta a obrigatoriedade de alguns segmentos empresariais em não poder atender de forma presencial. Eles dizem que as pessoas são negligentes, por isso o quadro se agrava a cada dia com mais infectados, internados e mortos. Para eles, o comércio que, na sua maioria cumpre as regras sanitárias, não pode pagar o preço pelo descaso de algumas pessoas, quais não mostram qualquer vontade de mudar de atitude. Em resposta ao prefeito que diz que não tem pessoas suficientes pra a fiscalização nas ruas, na falta de material humano, os vereadores sugerem que seja solicitado o apoio do Exército.

Os vereadores, ONGs e líderes comunitários recebem muitos pedidos de ajuda, cesta básica, produtos de higiene e, nos últimos dias, respiradores e oxigênio. Eles afirmam que podem vir a presenciar uma calamidade ainda maior do que a atual por causa dos atos de desobediência cível. Por isso fizeram o documento que sugere:

A autorização para que todos os seguimentos empresariais tenham a opção de atender presencialmente seus clientes, exceto aquelas que o contato físico de diversas pessoas não pode ser evitado (futebol, futsal e demais); Se faz necessário limitar o teto de operação das atividades que encontram-se com atendimento presencial restrito para no mínimo de 25% dos seus colaboradores e atendimento exclusivo de 1 (um) cliente na sede da pessoa jurídica; Tornar obrigatório o agendamento de horário para atendimento presencial; O segmento da educação será aberto com rodízio de alunos e respeitando que cada classe fique distante 1,50 m da próxima; Retirada do Decreto a possibilidade de advertência para quem descumprir as medidas sanitárias; Aumento da fiscalização e aplicação de multa no valor máximo permitido pelos Decretos, para quem descumpre as regras sanitárias; O valor arrecadado através da aplicação de multa aos infratores deve ser integralmente utilizada para comprar testes, respiradores, oxigênio, vacinas e cestas básicas para auxiliar as famílias em extrema necessidade; Na falta de material humano, respeitando a urgência da situação e a leis vigentes, que seja solicitado ao Governo Federal apoio do Exército. Por fim, não oportunas as sugestões que seja analisado o lockdown, de forma imediatamente, pois a manutenção da situação atual se mostra ineficaz.

Apoiaram essa indicação os vereadores Alexandre Bortoluz/PP, Maurício Marcon/NOVO, Maurício Scalco/NOVO e Olmir Cadore/PSDB.