O vereador Rafael Bueno/PDT participou da primeira sessão representativa de 2020 do Legislativo, ocorrida na prefeitura, em razão de um incêndio no prédio da Câmara, no final do ano. Bueno se dirigiu ao candidato a prefeito, vereador Flávio Cassina/PTB, e pediu principalmente apoio na área da saúde. Neste ano, o pedetista preside a Comissão de Saúde e Meio Ambiente do Legislativo e também a Frente Parlamentar pelo Término das Obras do Hospital Geral.

Bueno lembrou as denúncias que fez durante os três anos de "desgoverno" do prefeito cassado, Daniel Guerra, e que agora, com mais informações que, segundo ele, têm sido trazidas à tona, tem a certeza de que a saúde foi deixada no caos.

"O que estamos tendo conhecimento, aos poucos, é grave. Vimos uma UPA Central ser aberta de forma afoita e sem estrutura. Vimos uma enorme quantidade de remédios sendo tirados das UBSs e do Centro Especializado em Saúde, para serem deslocados a essa UPA. Estão faltando mais de 40 medicamentos na rede básica, e isso é preocupante. Além disso, é preciso ter o foco voltado à urgência e emergência", ponderou o parlamentar.

Para Bueno, é necessário propor mutirões de verdade, e não os que vinham sendo feitos até então, atendendo de fato especialidades, exames e cirurgias, inclusive com parcerias com hospitais.

Dirigindo-se ao vereador Cassina, que fazia anotações da fala de Bueno, ele pediu que a prefeitura fizesse a recomposição de R$ 4 milhões, sonegados, conforme o pedetista, pelo governo Guerra ao Hospital Geral, quebrando um acordo entre o município, o Estado e a fundação que gerencia o HG. Para Bueno, esse valor seria fundamental para ajudar no término das obras de ampliação do hospital, abrindo mais 130 leitos pelo SUS.

Por fim, Bueno pediu que servidores e pessoas capacitadas sejam convidadas a gerir a saúde de Caxias do Sul, "depois da terra arrasada comandada pela administração anterior".