O vereador Alberto Meneguzzi/PSB acredita que a prioridade do governo de transição deve ser a área da saúde pública. Ele cobra soluções para a manutenção e qualificação dos dois serviços de pronto atendimento. Conforme ele, a equipe de transição de governo deve se posicionar sobre o encerramento do contrato com o Instituto de Gestão e Humanização (IGH) para a administração da UPA Zona Norte.

O cancelamento foi denunciado por Meneguzzi, na tribuna da Câmara de Vereadores, e confirmado, pela gestão recentemente impedida, para o dia 29 de janeiro. A informação era de que os funcionários deveriam receber aviso-prévio no dia 6 de janeiro. “Os servidores estão confusos. Alguns dizem que vão ser demitidos. É um processo muito instável e não se sabe qual vai ser o futuro deles. O governo do ex-prefeito Daniel Guerra estava escondendo isso da população, sem nenhuma transparência. Que o prefeito interino converse pessoalmente com os funcionários e repasse todas as informações possíveis a respeito desse contrato e das trativas para a manutenção das atividades da UPA Zona Norte”, ressalta.

O parlamentar também questiona as condições precárias de atendimento da nova UPA Central. “O mesmo procedimento acredito que o governo de transição deve ter para com os trabalhadores da nova UPA. Ela foi aberta a toque de caixa, sem condições mínimas e com funcionários sem a devida formação. Temos conhecimento de que alguns já não aguentaram o tirão e pediram demissão. Não tem insumos e nem número de médicos suficientes para dar conta da demanda”, salienta.

Tendo em vista esta situação, Meneguzzi vai sugerir ao prefeito interino, Flavio Cassina/PTB, que organize uma força-tarefa para verificar a real situação dos contratos de terceirização com o IGH e o InSaúde. “Eu entendo como urgente, neste momento, é a questão da saúde. Estamos batendo nessa questão já faz algum tempo. Sugiro que o prefeito interino e sua equipe de transição façam uma força-tarefa e um pente fino nos contratos que foram estabelecidos entre o Executivo, o IGH e o InSaúde. É preciso que o novo governo dê a transparência que o anterior não proporcionou ao cidadão de Caxias do Sul”, afirma Meneguzzi.