Desde a tribuna, na sessão desta terça-feira (07), o vereador Renato Oliveira/PCdoB criticou a empresa de Encantado, vencedora da licitação para realizar as obras da Escola Estadual Vitório Webber, orçadas em R$ 774.709,80. Embora a Secretaria Estadual de Obras já tenha assinado a ordem de início dos trabalhos, a empreiteira ainda não fixou a sua rubrica no documento.

De acordo com a responsável pela 4ª Coordenadoria Regional de Obras (CRO), que abrange Caxias do Sul, Flávia Pinto, a empresa foi notificada hoje. Ela confirmou que o processo chegou na 4ª CRO, pela manhã de hoje. Explicou que, depois de realizada a assinatura faltante no processo, serão contados cinco dias úteis para a arrancada das atividades, no colégio do bairro Serrano.

O comunista também relatou conversa telefônica que travou, na tarde de hoje, com o engenheiro da empreiteira. Conforme Renato, ele garantiu que ainda não havia recebido a notificação referida pela coordenadora da 4ª CRO. Mas antecipou ao parlamentar que pretende assinar o documento no decorrer deste mês, para iniciar os trabalhos até 10 de janeiro do ano que vem. O contrato estipula o prazo de 180 dias para a duração da obra, a contar da assinatura de todas as partes.

Na sequência, Renato atribuiu a chegada do processo da Escola Vitório Webber a Caxias à pressão que ele e o vereador Elói Frizzo/PDB fizeram ontem, à tarde, junto ao secretário-adjunto estadual da Educação, Paulo Resende, em Porto Alegre. Manifestação esta que foi reforçada por Frizzo.

Por outro lado, Renato lamentou que a retomada das obras, na Escola Estadual de Vila Ipê, continue trancada. Ressaltou que é a falta de aval do secretário da Fazenda, Ricardo Englert, que está impedindo o reinício das atividades, com custeio de R$ 1,373 milhão. As reuniões da tarde desta segunda-feira também incluíram reivindicação junto ao chefe de gabinete do secretário da Fazenda, Antônio Kehrwald.

Na conversa de ontem, o secretário-ajunto da Educação chegou a garantir que a pasta já havia encaminhado a documentação junto ao Conselho Estadual da Educação, para habilitar a escola de Vila Ipê. A construção do colégio, iniciada em 2005, tinha sido paralisada por conta de disputa judicial envolvendo duas empresas participantes do processo licitatório. Como a autora da ação desistiu do processo, a vencedora da licitação está apta a retomar os trabalhos.

Enquanto isso, Mauro Pereira/PMDB criticou a falta de agilidade da empreiteira, por não ter acompanhado o processo de notificação de abertura das obras. Ao que Vinicius Ribeiro/PDT emendou dizendo que o Legislativo Caxiense vem sendo competente. Para ele, diversas vezes, os parlamentares da Casa assumem demandas que caberiam a outras esferas políticas.