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Elói Frizzo critica prefeitura pela retirada das bancas de jornais de espaços públicos

Vereador cobrou mais sensibilidade à área da cultura por parte da administração municipal


A determinação do poder Executivo para fechar as bancas de jornais e revistas de Caxias do Sul situadas em área pública voltou à tribuna na sessão desta quinta-feira (11/04), em grande expediente do vereador Elói Frizzo/PSB. O socialista defendeu que as bancas são tradicionais e fazem parte do dia a dia do município, ponderando que a administração municipal, na sua ótica, é autoritária e não dialoga com a cultura e a educação na cidade. Por isso, o socialista entende que a Câmara Municipal tem de se mobilizar diante da questão.     

Insensatez foi o termo utilizado por Frizzo para caracterizar a atitude da prefeitura, que recorreu da liminar que suspende o fechamento das bancas. Segundo o parlamentar, a administração deveria ter ouvido os proprietários dos estabelecimentos antes de emitir a ordem de despejo, defendendo que se dê prazos para que se realize licitações e se regularize a situação das bancas. O vereador sugere ao município apresentar alternativas para o setor, em caso de encerramento dos espaços.

Adiló Didomenico/PTB corroborou com Frizzo, opinando que o prefeito Daniel Guerra/PRB ganhou expressão enquanto vereador “a partir da ilusão de um discurso teatral e ensaiado” e que, como prefeito, assume postura totalitária. 

Caracterizando as bancas de revistas como prestadoras de serviço público e informações, Gustavo Toigo/PDT criticou a prefeitura por não ter encaminhado processo licitatório, pontuando que a postura do município não é de bom senso e vai de encontro às liberdades democráticas e de acesso à informação. Na mesma linha, Edson da Rosa/MDB ponderou que os vereadores não são favoráveis à ilegalidade, mas defendem que, primeiro, se negocie, antes de se judicializar situações.    

Elói Frizzo também abordou os problemas estruturais e de falta de professores na Escola Estadual Olga Maria Kayser trazidos pelo presidente do Grêmio Estudantil da instituição, João Victor Oliveira, durante abertura de espaço no início da sessão. O parlamentar anunciou que esteve com o secretário de Obras e Habitação do Estado, José Stedile/PSB, pleiteando obras para as escolas sediadas no município, mas que a liberação dos recursos depende da Secretaria de Educação.

Escolas sem aula pela falta de professores também foi tema repercutido por Rafael Bueno/PDT, que criticou o governador Eduardo Leite/PSDB. Na opinião do pedetista, Leite  está deixando a educação em segundo plano. Alberto Meneguzzi/PSB citou que diversas escolas possuem os mesmos problemas apresentados por João Victor, por isso, solicitou urgência em minimizar as demandas. Ao mesmo tempo, exaltou a atitude dos estudantes em lutar pelas suas causas e apresentar reivindicações. 

Tibiriçá Maineri/PRB se mostrou preocupado, sobretudo, pela falta de acessibilidade da escola Olga Maria Kayser e anunciou viagem a Porto Alegre, na próxima semana, para realizar uma nova conversa com a 4ª Coordenadoria Regional de Educação e o Ministério Público, com o objetivo de encontrar soluções sobre o tema.

11/04/2019 - 13:12
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861
Redator(a): Pedro Rosano

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