Na sessão ordinária desta quinta-feira (11/04), esteve no plenário da Câmara a representante do Comitê Municipal de Doação de Órgãos e Tecidos, Carolina Karam Brum. O órgão foi criado em 2012, por meio de lei municipal, com o objetivo de sensibilizar as pessoas sobre a importância da doação.

Carolina citou que, nos anos 2000, 70% dos casos aptos à doação, em Caxias do Sul, foram autorizados pelos familiares, enquanto que, no Brasil, eram apenas 40%. A representante reafirmou que um doador pode salvar até oito vidas, quando decretada a morte encefálica. Porém, também é possível doar órgãos e tecidos ainda em vida, como um dos rins, parte do pulmão, parte do fígado, medula óssea e sangue.

Em 2018, no Rio Grande do Sul, os tecidos mais doados foram córneas. Os órgãos mais doados foram rins, sendo que este último é, também, o mais procurado. Ainda assim, a média de doação baixou muito em comparação aos anos 2000. Ano passado, 45% dos casos de doação foram negados pelos familiares.