O parlamentar Gustavo Toigo/PDT comemorou a formalização da Associação Para o Desenvolvimento do Enoturismo - Passo do Vinho em sua manifestação no Grande Expediente da sessão ordinária desta quarta-feira (10/04). O vereador destacou a iniciativa especialmente porque nasceu a partir de uma mobilização da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Fiscalização e Controle Orçamentário da Câmara Municipal de Caxias do Sul, de cujo grupo é presidente.

Da tribuna, o pedetista explicou que, na última terça-feira (09/04), esteve em Nova Pádua numa reunião da equipe de empresários e profissionais ligados à vitivinicultura, à gastronomia e ao turismo para tratar da constituição oficial da associação, tendo a participação de 16 entidades e três municípios: Nova Pádua, Flores da Cunha e Caxias do Sul.

“O que aconteceu ontem foi uma celebração. Todos foram unânimes em avaliar que estamos numa região de muito potencial para o desenvolvimento econômico e cultural ligado ao enoturismo. E a gente fica contente com o surgimento da Associação porque as ideias em torno do Roteiro Passo do Vinho vêm desde 2017, quando estivemos em Mendoza, na Argentina, trocando experiências e observando o trabalho que é realizado por lá e poderia servir de modelo para cá”, recorda Toigo.

De acordo com o vereador, na reunião também estiveram os prefeitos de Nova Pádua, Ronaldo Boniatti, e de Flores da Cunha, Lidio Scortegagna, além dos secretários municipais de Caxias do Sul na área do Turismo, Renata Carraro, e do Desenvolvimento Econômico, Emílio Andreazza, do empresário Evandro Lovatel e de representantes do Sicredi, colocando a cooperativa de crédito à disposição para contribuir inclusive com a sinalização do roteiro. “A exemplo do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, a ideia é que o Passo do Vinho seja não apenas uma região de produção, mas, também um destino vitivinícola que ofereça experiências gastronômicas e sensoriais aos visitantes”, exemplifica.

Toigo ressalta que, quando surgiu a ideia do Passo do Vinho, sabia que, primeiro, o empresariado, principalmente da área vinícola, e os agentes da comunidade tinham que conversar e se organizar. Fazendo isso, depois, o poder público viria junto. “O desenvolvimento requer cooperação”, avalia o parlamentar, demonstrando otimismo em relação ao sucesso do projeto.