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A sessão ordinária da tarde desta quinta-feira (17) foi interrompida pela manifestação de cerca de 300 estudantes de Nível Médio, contra a última aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizada nos dias 6 e 7 de novembro. Os alaridos forçaram o presidente da sessão, vereador Renato Oliveira/PCdoB, a suspender os trabalhos diversas vezes, já que, naquele momento, estava em votação um projeto que alterava o Plano Diretor do município.
Mesmo assim, após conversas, intermediadas pelo vereador Elói Frizzo/PSB, e com o término da ordem do dia, o aluno Henrique Coelho Stumpf manifestou-se por cinco minutos, desde a tribuna do plenário, contra os equívocos de redação das referidas provas.
Em tom apaziguador, como presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura, Desporto e Turismo, Frizzo propôs aos estudantes que se organizem e protocolem pedido de audiência pública para tratar dos problemas ocorridos na prova do Enem. O teste permite aos mais bem classificados o ingresso em algumas universidades públicas de Ensino Superior do país.
O presidente da sessão considerou como legítima a manifestação dos estudantes e salientou o fato de a Câmara ter aberto a possibilidade de audiência pública, na Comissão de Educação, para tratar do assunto. Renato Oliveira, contudo, criticou a forma agressiva com que os alunos ingressaram junto ao plenário.
A vereadora Ana Corso/PT afirmou ter havido o que chamou de comportamento inadequado por parte de alguns dos manifestantes. De toda maneira, disse entender como necessário um debate mais aprofundado sobre o tema.
Assis Melo/PCdoB concordou com Ana. Mesmo asim, ressaltou o fato de jovens terem acompanhado o trabalho do Legislativo nesta tarde.
Para Vinicius Ribeiro/PDT, a Casa cumpriu com o papel de abertura democrática à sociedade.
Enquanto isso, Marcos Daneluz/PT rechaçou algumas manifestações mais incisivas que observou.