Informar sobre reivindicações de moradores do trecho da Estrada dos Romeiros, que está sendo asfaltado, foi a manifestação da vereadora Gladis Frizzo/MDB, a partir da tribuna da Câmara Municipal, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (01/11). A parlamentar informou haver a intenção de alargar a rua em determinado ponto da estrada, o que, para ela, prejudicaria os cidadãos da região.

De acordo com Gladis, a Estrada dos Romeiros é um dos mais tradicionais pontos de peregrinação da região Nordeste, que liga o Santuário de Caravaggio a outros roteiros turísticos.  Ela destacou que as obras atuais integram o Programa de Asfaltamento do Interior, iniciado em administrações anteriores. O recurso provém da Corporação Andina de Fomento (CAF), em regime de empréstimo.

Gladis afirmou que, quando finalizado, o asfalto irá abranger desde a rotatória da RSC-453, no acesso ao Distrito Industrial, até a divisa com Farroupilha, totalizando 3,8 quilômetros de extensão. Segundo a emedebista, o investimento para a obra é de R$ 6,7 milhões, com previsão estar concluída no segundo semestre de 2019.

Em relação ao andamento, Gladis informou que, no momento, os trabalhos da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) avançam na segunda metade do trecho com a topografia, demarcando o local. No entanto, a vereadora constatou ainda existirem adequações solicitadas pelos moradores, em determinados pontos.

A emedebista explicou que, no projeto, está a necessidade de alargamento da rua. Porém, relatou que a intenção é realizar a ampliação do lado esquerdo da estrada (no sentido Caxias do Sul – Farroupilha), o que implicaria na troca de 12 postes de concreto, na interferência com propriedades particulares e no corte de araucárias. Sugeriu que a rua fosse aumentada no lado direito, onde não aconteceria interferência.

Na ótica da vereadora, com a alteração do eixo para o alargamento, é possível corrigir uma curva da rua, sem gerar danos às propriedades privadas, à rede de alta tensão elétrica e aos pinheiros, além de possibilitar o uso de área disponível, que já havia sido prevista pelo setor do Planejamento, ainda em 2010. Enfatizou que a demanda precisa de posição do Executivo. Comentou que segue pendente uma resposta concreta, por parte dos representantes da Secretaria de Obras e Serviços Públicos e da Secretaria do Planejamento.