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Vereador Rafael Bueno discursa sobre os perigos do preconceito

Parlamentar lembrou o Dia do Orgulho LGBT, celebrado mundialmente nesta quinta-feira


O vereador Rafael Bueno/PDT manifestou-se a respeito do preconceito durante a sessão ordinária desta quinta-feira (28/06), Dia do Orgulho LGBT, celebrado mundialmente. Ele defendeu a necessidade de reflexão sobre o tema e disse que o fundamentalismo está presente nos Parlamentos, o que, em sua visão, reforça a intolerância.

Bueno mencionou que o Brasil avançou em algumas pautas, como a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, adoção de crianças por casais homossexuais e a permissão do uso do nome social de travestis e transexuais. Lamentou, no entanto, que o país ainda seja preconceituoso com os gays e as mulheres, por exemplo, e que a discriminação deve ser combatida nas salas de aula, por meio do conhecimento e da informação.

O pedetista observou que na Rússia, sede da Copa do Mundo 2018, não há liberdade de imprensa e as manifestações só ocorrem com a autorização do governo. Lembrou que um ativista LGBT foi preso ao tentar fazer um protesto e que a comunidade local também seria violenta com crianças e mulheres. Lastimou a existência de um campo de concentração para homossexuais na Chechênia, uma das repúblicas da Federação Russa. Segundo denúncias de entidades ligadas aos direitos humanos, em fevereiro de 2017, 100 homossexuais teriam sido presos e torturados devido à sua orientação sexual.

Bueno ainda divulgou o evento de abraço à Maesa, que ocorrerá hoje (28/06), a partir das 18h. Ainda criticou a ausência do prefeito Daniel Guerra/PRB em um evento da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), ocorrido na noite de ontem (27/06) na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC).

Em aparte, o vereador Felipe Gremelmaier/PMDB afirmou que a Copa permite as comparações culturais. Citou que, na Arábia Saudita, as mulheres não podem frequentar estádios e que na Rússia ocorre o contrário. Ponderou que os russos construíram o estádio mais caro da história do torneio, ao custo de R$ 4,5 bilhões.

Flavio Cassina/PTB considerou a força do esporte para a remoção dos preconceitos e a evolução da humanidade. Paula Ioris/PSDB salientou que os brasileiros fazem, facilmente, piadas com as mazelas do país e que todo o preconceito é demonstração da ignorância. 

28/06/2018 - 12:52
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861
Redator(a): Matheus Teodoro

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