VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhor presidente, caros colegas, hoje eu tenho uma nota de pesar pelo falecimento do meu querido amigo professor Armando Andreazza; faleceu na semana passada. Ele foi meu colega professor no Departamento de Economia da UCS e, antes disso foi meu professor, especialista na área de Finanças, Análise de Investimentos e principalmente Mercado de Capitais, foi um professor inovador e que tinha como procedimento levar os seus alunos à Bolsa de Valores de São Paulo e também levar os seus alunos à Bolsa de Valores de Nova York. Um Juventudista fanático, um MDBista forte e principalmente um ser humano exemplar. Uma pessoa que vai deixar muita tristeza, pela sua falta, porque era uma pessoa sensacional. Existe uma expressão que a gente diz: “Cheio de vida”. Vocês já ouviram essa expressão, “cheio de vida”. A vida parece ser a mesma para todos, mas essa expressão “cheio de vida” diz respeito ao professor Armando Andreazza como ele era dinâmico, amigo, parceiro. Então, meus pêsames, meus sentimentos a toda a comunidade do Curso de Economia da UCS, no qual fiz parte durante 25 anos e tive o prazer de compartilhar a companhia do Professor Armando Andreazza. Meus sentimentos aos familiares.
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VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Senhor presidente e caros colegas vereadores, faço voto de pesar aos familiares e amigos de Manoelito Carlos Savaris.
 
VOTO DE PESAR nº 113/2023
 
Aos familiares de MANOELITO CARLOS SAVARIS
 
A Frente Parlamentar do Tradicionalismo Gaúcho e Fomento Rural dessa Casa Legislativa, por meio de seus vereadores, manifesta profundo pesar pelo falecimento do Senhor Manoelito Carlos Savaris, ocorrido no último sábado dia 17 de junho, aos 67 anos.
Manoelito Savaris era oficial da Reserva da Brigada Militar e bacharel em História. Foi patrão do CTG Heróis Farroupilhas e do CTG Campo dos Bugres, ambos de Caxias do Sul. Coordenou a 25ª RT em 1996 e 1997, foi vice-presidente de Administração do MTG em 1999 e 2000 e presidente do MTG nos anos de 2001, 2002, 2003, 2005, 2006, 2014, 2015, 2021, 2022, sendo reeleito para o biênio 2023/2024. Participou praticamente de todas as áreas do tradicionalismo, tendo sido também presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha.
Deixa sua esposa senhora Odila Paese Savaris e seus três filhos Tiago, Tomás e Alina. Manoelito também deixa quatro netos, sendo que o neto caçula nasceu 6 horas antes da sua partida.
Nossos sentimentos aos familiares e amigos, que certamente manterão viva sua história de luta pelo tradicionalismo e o seu legado será eternizado por meio das futuras gerações.
Que Deus conforte o coração de todos e dê forças neste difícil momento de despedida.
 
Caxias do Sul, 19 de junho de 2023; 148º da Colonização e 133º da Emancipação Política.
 
Documento assinado eletronicamente em 19/06/2023 às 10:02
OLMIR CADORE- Presidente - FPTGFR - PSDB
 
Documento assinado eletronicamente em 19/06/2023 às 10:36
ADRIANO BRESSAN- Vereador - PTB
 
Documento assinado eletronicamente em 19/06/2023 às 11:57
ALEXANDRE PRESTES BORTOLUZ- Vereador - PP
 
Documento assinado eletronicamente em 19/06/2023 às 10:26
ELISANDRO FIUZA GONÇALVES - Vereador - REPUBLICANOS
 
Documento assinado eletronicamente em 19/06/2023 às 10:40
JULIANO VALIM SOARES - Vereador - PSD
 
Documento assinado eletronicamente em 19/06/2023 às 13:52
LUCAS THIMMIG DIEL- Vereador – PDT
 
Documento assinado eletronicamente em 19/06/2023 às 10:24
MARISOL SANTOS - Vereadora - PSDB
 
SANDRO LUIZ FANTINEL- Vereador - PL
 
(Ipsis litteris – Legix)
 
Era isso. Aparte, vereadora Marisol Santos.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada, vereador Cadore. Só fazer uma referência, a gente já assina esse voto de pesar em nome da Frente Parlamentar, mas eu preciso fazer uma referência muito pessoal ao Savaris, uma pessoa com quem eu convivi, obviamente, pelo Movimento Tradicionalista por muitos anos.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Peço a palavra.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): E dizer, realmente, que ele deixa um legado importante de todo o trabalho que ele realizou e de tantas pessoas que ele inspirou ao longo desses tantos anos. E queria reforçar aqui um abraço muito, muito, muito especial a essa família que toda sempre esteve envolvida com o tradicionalismo e sempre esteve muito envolvida com o Savaris, acompanhando o Savaris. Então, à tia Odila, querida, todo nosso carinho, ao Tomás, ao Tiago, à Alina, ao genro e às noras, nesse caso, aos netos, a todos, que a gente sabe que este é um momento muito difícil, mas que Deus ajude a confortar o coração deles com a certeza do legado, da história, da trajetória e da inspiração que foi Manoelito Savaris para todos do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Obrigada.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Obrigado, Marisol Santos. Aparte, vereador Lucas Diel.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Vereador, eu me somo a esse voto de pesar. Nós temos também o voto de pesar, mas dizer que todo o Movimento Tradicionalista Gaúcho está de luto pela perda dessa grande liderança, o Manoelito Savaris. Dizer que nós conversamos com ele recentemente, naquela homenagem que foi feita aos Bertussi, aqui no Centro Ordovás, e ele esteve presente também aqui na Câmara. O Movimento perde muito, o tradicionalismo gaúcho, então era o Manoelito Savaris o gaúcho de raiz. Todos nós sentimos muito, muito a sua perda, e externar nossos sentimentos a todos os familiares e amigos do querido amigo.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Obrigado pela contribuição, Lucas Diel, vereadora Marisol Santos e vereador Lucas. Concordo plenamente com os senhores, poucas pessoas deixaram o legado ao tradicionalismo, como deixa o Savaris. E de uma forma, ele sempre fez o tradicionalismo com muito amor e com muito conhecimento, um tradicionalismo raiz. Era isso. Meu muito obrigado.
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Bom dia. Eu faço um voto de pesar ao Domingos Lory dos Santos. Uma pessoa falecida agora na última sexta-feira, uma pessoa que teve uma grande atuação na vida política de Caxias do Sul, mas também na família. Teve três filhos, três filhas, dois deles são servidores municipais, um da educação, da saúde. Teve vários netos, foi pai de muitas netas, inclusive, que o chamam de pai também. O Lory foi conselheiro tutelar, participou de vários movimentos, deixou um legado dos filhos em diversos partidos, mas todos eles com atuação social, com participação na sociedade. E, março, se eu não me engano, havia entrado em contato com a família para fazer uma homenagem ao Lory, e ele pediu, ficou muito feliz, mas pediu que ele estivesse um pouquinho melhor, porque ele gostaria de participar aqui de uma forma mais saudável, porque ele estava com problema no estômago, não estava se sentindo bem. Infelizmente, a homenagem não pôde acontecer, porque ele veio a óbito na última sexta-feira, o que não impede que, de alguma maneira, nós façamos essa homenagem a ele neste espaço. Porque, apesar de toda a sua história, faleceu com 85 anos, eu acredito que ele não foi devidamente reconhecido, oficialmente pelo nosso município. Então era isso. Voto de pesar a todos os familiares do Lory. Muito obrigada.
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VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Bom dia, presidente. Bom dia aos demais colegas. O meu voto de congratulações hoje vai para a Codeca. A codeca que está vindo desenvolver um trabalho especial em nossa cidade. A Codeca está se levantando, a nossa Codeca, a Codeca de todos. Tivemos uma situação neste final de semana de um lixão, quando contatei a Codeca. Imediatamente já mandaram, nesta segunda-feira, dois caminhões lá. Recolheram e deixaram o local bem limpinho. Então, meu voto de congratulações vai para a empresa Codeca, que está trabalhando, fazendo um ótimo trabalho para os nossos caxienses.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, vereador. Um aparte.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Pode ser.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado. A gente se soma também a esse voto à Codeca, ao senhor. Mas eu gostaria de pedir a gentileza aqui, nós não podemos deixar de registrar o que aconteceu, a fatalidade no dia de ontem. Nossos sinceros sentimentos aos familiares, amigos e professores das vítimas do ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná. Aquela tragédia. Então, em nome da Câmara de Vereadores, peço a gentileza aos nobres pares, que os familiares e amigos daqueles alunos possam se levantar neste momento tão difícil que foi aquela tragédia. Muito obrigado, senhor presidente.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Obrigado, presidente.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Alberto Meneguzzi. Bom, colegas vereadoras e colegas vereadores, eu vou usar este tempo para fazer uma breve apresentação, um relato da nossa ida a Brasília. Fomos eu e o vereador Rafael Bueno. Os temas da saúde, logicamente, eu deixo para o vereador Rafael Bueno, que tem mais propriedade, e nós vamos complementando. Eu peço, vereador Rafael, se necessário o senhor aparteia naquilo que o senhor julgar necessário. Eu quero começar minha fala fazendo uma defesa aqui de algo que nós vimos muito em Brasília e que nós precisamos reconhecer como um investimento. Já falei isso ao prefeito Adiló e vou reafirmar isso. Nós precisamos de uma assessoria, ou de um escritório, ou de alguém em Brasília para que busque projetos. Isso não é custo, isso é investimento. Isso já é falado há anos e anos aqui. Eu recebi... Vários colegas brincaram aqui, mas nós temos que ir em romaria a Brasília. Desde que as idas a Brasília se revertam em recursos, isso não é gasto, isso é investimento. Nós troteamos, da manhã à noite, em reunião, em gabinete. Ou seja, quem acha que ir para Brasília é passeio, se engana. Porque, de fato, é muita coisa, os lugares são distantes. E o retorno, quando ele ocorre, ele precisa ser reconhecido. Então, prefeito Adiló e nosso líder de governo Lucas Diel, com atenção pensem nessa possibilidade de que Caxias tenha uma representação em Brasília com o objetivo de buscar recursos, implementar políticas, fazer pontes com a bancada gaúcha, do qual essas questões são muito importantes. Então, estivemos lá de 12 a 14 de junho, discutindo emendas parlamentares para a área da educação, da saúde, do combate às intolerâncias e a reurbanização. Uma das primeiras reuniões que eu tive, eu cheguei na segunda-feira, cheguei segunda de madrugada, mas logo, segunda de manhã, nós tivemos uma reunião no Ministério da Igualdade Racial. A Josiara nos atendeu, ela é chefe da assessoria parlamentar. E tratamos, então, de temas relacionados à formação de professores e educação das relações étnico-raciais. Caxias, a Secretaria Municipal da Educação tem um projeto já relacionado a essa área. Conversei com a secretária Sandra, que me falava da necessidade de recursos para a formação dos professores, para a implementação dessas políticas. Então, tratamos sobre isso lá no Ministério da Igualdade Racial. Na manhã do dia 13... Bom, no dia 12 nós tivemos várias outras reuniões com assessorias parlamentares: do Ministério dos Povos Indígenas; lá no Palácio do Planalto com a assessoria do ministro Paulo Pimenta. Porque a gente vai construindo essas agendas. Conversei com a deputada Denise Pessôa também. Na manhã do dia 13, nós tivemos uma reunião em que o vereador Rafael Bueno, junto com a Lari, nós estivemos presente no Senado Federal conversando com o senador Paulo Paim, que é caxiense. Nessa reunião, nós tratamos sobre o tema da saúde na região de Caxias do Sul, a saúde pública. Foram levantadas demandas relacionadas ao Hospital Pompéia, aos leitos da nossa cidade. Então isso foi um tema bastante importante. Nesse dia também nós tivemos a felicidade de ter uma reunião no Ministério da Saúde, em que nós conversamos com a ministra Nísia Trindade e o Helvecio, o Dr. Helvecio, que é o segundo depois da ministra, tratando sobre os temas de investimento na atenção básica, no Teto Mac, campanha de vacinação e o programa Mais Médicos. Lembrando que ontem foi anunciado um novo edital do programa Mais Médicos que pode resultar na inscrição da nossa cidade no projeto e que venham mais médicos para a nossa cidade.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Declaração de Líder do Progressistas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Aqui também nós discutimos a questão de recursos para os hospitais com atendimento SUS, nessa reunião com a ministra Nísia e com o Dr. Helvécio.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Declaração de Líder para a bancada do PT.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Por favor, pode seguir. Assim, tivemos uma reunião... Tive várias reuniões com a deputada federal Denise Pessôa.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Declaração de Líder para a bancada do PDT.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): E nessa reunião, então, a deputada, comprometida com questões da nossa da nossa cidade, da nossa região, acenou positivamente com recursos destinados a uma questão de infraestrutura da UBS da região Planalto. E falamos de várias outras demandas aí de Caxias do Sul. Conversei com a deputada federal Reginete Bispo, deputada federal gaúcha, da bancada do PT. Eu vou reunir com a chefe de gabinete Grégora para tratar sobre recursos para a área de combate às intolerâncias. Uma questão que nós falamos aqui na Casa, vereador Bortola, naquele espaço do Reino dos Orixás. Então nós palavreamos com a deputada federal Reginete Bispo um recurso para retomar aquele espaço, minimamente, que está depredado hoje. E ainda, o deputado federal Elvino Bohn Gass estava em agenda internacional, nós conversamos com o Masotti, que é assessor aqui de Caxias, para a destinação de recursos também na área da atenção básica. Ainda o Geraldo, do hospital Virvi, estava lá nessa agenda. O Virvi Ramos é um dos únicos hospitais aqui da região que tem ambulatório, um espaço para atendimento da população LGBTQIA+. Esta foto é com o Carlinhos, que é assessor do senador Paulo Paim, em que o Geraldo fez a entrega lá. Por fim dessa nossa agenda, nós tivemos um feliz encontro, uma reunião com a ministra Sônia Guajajara. Vereador Zanchin, este rapaz que está ao lado da ministra se chama Yan Pellizzari. O Yan é empresário da nossa cidade, do ramo de gamificação e produção de jogos para o metaverso. Veja, o deputado.... O deputado, desculpe. O vereador Rafael acompanhou várias vezes, escutou a explicação do Yan. A ideia do Yan é... Ele é um dos únicos representantes no Brasil de uma nova plataforma, a exemplo do que é o Minecraft ou o Roblox, que é o SandBox. Ele apresentou ao governo federal a elaboração de experiências dentro dessa plataforma, uma empresa da gema, caxiense. A ministra nos recebeu. Uma das experiências que ele quer fazer é ligada à área educacional, do combate às intolerâncias com os povos indígenas, e todas as intolerâncias. A empresa se chama Jump. Eu convido os colegas que visitem essa empresa. O Yan é uma pessoas super solícita e receptiva. E foi recebido pelo governo federal, não é, vereador Rafael Bueno? E pelas pessoas com quem o Yan conversava. Jantamos com o deputado Afonso Motta. E todo mundo ficou encantado de um projeto com tamanha relevância e que sai de Caxias. Então, também essas pontes que a gente consegue fazer. Conversamos com os representantes da Secom, que é do ministro Pimenta, e ficamos de retornar lá para o Yan apresentar um projeto ainda maior, no sentido de ofertar aos órgãos de comunicação essa plataforma. Vou solicitar, vereador Lucas Diel, uma agenda do Yan com o prefeito Adiló, de uma proposta que nós temos de iniciar essa discussão de Caxias dentro dessa área. Caxias que se torne um polo de gamificação. Tem uma gurizada... O meu filho, José Arthur, de 9 anos, vive me falando do Roblox e do Minecraft,  e eu entendo muito pouco sobre isso. E o metaverso, enfim, todas essas coisas muitas pessoas em Caxias consomem. E a nossa cidade tem know-how, como dizem quem é da área, para produzir, para empreender, para fomentar negócios, inclusive, nesta área. Buscamos recursos, emendas virão para Caxias. O vereador Rafael vai falar. A agenda foi muito corrida, muito intensa, mas acho que exitosa naquilo que agente pretendia. Eu não disse, faltou aí nos slides, falamos também sobre reurbanização, recursos para reurbanização. Tivemos, vereador Fiuza, com o deputado Carlos Gomes, que é o líder da Bancada Gaúcha no Congresso, no Senado e na Câmara Federal, que foi muito receptivo e disse que vai analisar com carinho, tanto os recursos para área da saúde como para área de reurbanização, da área de infraestrutura. Então agradeço a confiança da Mesa Diretora e, sempre que necessário, acho que todos os vereadores devem ir lá falar com seus pares, dos seus partidos ou não, para buscar recursos junto com os ministérios. Era isso. Obrigado, presidente Renato Oliveira.
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VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Bom dia a todos que nos acompanham pelas redes sociais e pela TV Câmara, canal 16. Venho aqui por um motivo muito feliz que na realidade foi cobrado por esta Casa, desde 2021, foi cobrado pela Comissão de Segurança Pública, e depois dos vídeos que ocorreram naquele final de semana e dos faccionados e, na realidade, os órgãos de segurança pública também relataram que não ocorreu naquele final de semana em específico, mas a gente sabe que a Estação Férrea estava tomada por baderneiros, para não dizer outra coisa, mas baderneiros que faziam confusão e problemas de trânsito, problemas de perturbação do sossego público, inclusive pequenos delitos e crimes que ocorriam lá naquela região ali da Estação Férrea. Então... Fizemos, semana passada, vereador Bressan, a reunião da Comissão de Segurança Pública, com os órgãos de segurança, com o Executivo Municipal, com a comunidade caxiense e, graças ao bom Deus, a nossa reunião ali na Sala de Comissões Geni Peteffi estava lotada, com a participação ampla dos vereadores desta Casa e aqui também eu quero externar as diversas mensagens que a Comissão de Segurança Pública desta Casa recebeu, agradecendo a pressão que foi feita, tanto para o Executivo Municipal, e também nos órgãos de segurança, para que se instalasse lá todo um efetivo para que se resolvesse aquele problema recorrente, que estava acontecendo aos finais de semana na Estação Férrea, principalmente na noite de sexta e na noite de sábado. Então a gente pôde observar que tanto nesta sexta e neste sábado a Brigada Militar, juntamente com a Guarda Municipal e com a Secretaria Municipal de Trânsito, a fiscalização de Trânsito, realizou a operação de combate à perturbação do sossego público, denominada “Operação Choque de Ordem”. E também teve um dia em específico, teve em um período a operação “Balada segura”.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte?
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): E aí, a gente começa a passar as imagens aí para quem nos assiste na TV Câmara e também para os presentes aqui no plenário de toda a operação, de todo o staff de segurança, que está sendo colocado na Estação Férrea.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte?
VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Uma Declaração de Líder.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Por um lado, a gente agradece muito, mas, por outro lado, a gente fica chateada, porque todo esse staff de Segurança Pública, a gente poderia estar empregando em outras situações, em outras questões mais graves, a gente sabe disso. Só que estava assim, impossível; estava muito grave aquela situação. E aí eu peço para que se passe o vídeo e que a TV Câmara priorize o vídeo que foi institucional do 12º Batalhão para ver o staff de segurança que foi feito. Volta aí. Eu acho que é o Fernando que está ali. Por gentileza, Cris. (Exibição de vídeo.) Então é só um pouquinho para a gente elucidar como foi esse final de semana. E, para vocês verem, vamos usar esses termos que eu não gosto muito, mas a limpeza que foi feita e a organização que estava a Estação Férrea. Quem queria frequentar as casas noturnas, foi estacionou seu carro no estacionamento ou estacionou na rua onde é permitido e foi uma paz só. Os moradores felizes, os proprietários de casas, de estabelecimentos noturnos felizes, que não tinha baderna, não tinha som automotivo, não tinha arruaça, não tinha bagunça nenhuma. Estava tudo sob controle. Então a Brigada Militar, juntamente com os outros órgãos de segurança, Guarda Municipal, fiscalização de trânsito, colocaram ordem no local. Só que, é como eu falei, não dá para ser todo esse estafe de segurança o resto da vida. Nós temos que também ter uma ação em conjunto. De repente, o que eu já falei numa reunião da Comissão de Segurança: bota uma viatura da Brigada, uma da Guarda e uma do Trânsito. Tu já coíbe, com giroflex ligado já evita o maior problemas, e bota antes de o problema se instalar. Ou seja, 8, 9 horas, 10 horas da noite, porque o pessoal começa a chegar às 11. Ai o pessoal já vê: “Não, opa, aqui não dá pra fazer baderna, tem três viaturas.” Pronto, vão embora. Vão para outros cantos. Seu aparte, vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Bortola, a sua demanda de segurança é importante, inclusive nós assinamos o requerimento para ampliar o trabalho. Mas eu citei antes, na página seis do Pioneiro hoje, uma crônica de chamar atenção, dos 133 anos de Caxias: A cidade cresceu de forma vertiginosa e tem uma trajetória consolidada de crescimento. A gente deve Celebrar justamente os 133 anos e, ao mesmo tempo, cogitar outros desafios. Caxias do Sul precisa de investimento maciço em lazer. Há parques existentes, há a ocupação da Maesa por encaminhar, mas o lazer deve invadir a cidade, tomar conta das ruas, ocupando mais espaços e tomar conta das suas em dias apropriados. Caxias é acanhada do lazer. Precisa também de investimentos ousados e arrojados na concepção urbana, uma remodelação completa do seu centro histórico e da ocupação geral dos espaços públicos. Nós estamos falando do espaço que é o coração de Caxias do Sul.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Exato.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Que é a estação férrea. Que é onde a população jovem circula, puro seu lazer e a cultura nesse espaço, vereador. Urge a necessidade de a gente fazer uma rua coberta. Nós temos uma praça que se chama Praça das Feiras, mas não tem feira nenhuma porque não é atrativo. A gente deu vida, era um espaço de sucatas, carros velhos, antigamente. Foi dado vida, mas as pessoas não se encorajam, não se encorajam a utilizar esse espaço. Me dói, vereador, ver essa imagem aí e que bom que a polícia estava ali, mas me dói ver eles com metralhadora, com armamentos. Nós precisamos de uma cidade pacificada onde as pessoas possam utilizar elas... os espaços públicos. Porque, infelizmente, esse pessoal, eles vão migrar para outros bairros outras regiões, o problema só vai se deslocar de um lugar para o outro. Então, se a população sabe que pode ocupar, tem o fomento público com música, com lazer, com teatro, com dança, de forma itinerante e permanente, esses espaços, com certeza a gente vai poder utilizar esses espaços de forma democrática. E é a cidade que a gente quer, mas nós precisamos ter esse olhar voltado. E investir nisso é investir em segurança, saúde e educação. Obrigado, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Obrigado, vereador Rafael. Olha só os dados desse final de semana: as ações resultaram em 127 pessoas abordadas, 54 veículos abordados, uma pessoa presa por embriaguez, dois veículos autuados e um preso que estava foragido da justiça. Então olha a importância também de se realizar operações desse quilate na Estação Férrea. Seu aparte, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Bortola. Bom, fico feliz, vereador Bortola, que nada de mal aconteceu, não teve nenhuma morte, não teve nenhum confronto, não é? Mas eu vou reforçar aqui no microfone, vereador Bortola, que o 12º BPM faz um ótimo trabalho com o que tem, e eles falaram em torno de 308 homens hoje que eles têm na corporação, mas tem bastante na parte administrativa que a gente sabe. E o Choque conta 140 homens lá no Choque. E eu fico feliz que tem o Choque em Caxias. Claro! Quanto mais forças táticas tiver aqui em Caxias, ótimo, mas temos que ocupar mais. E com toda a tecnologia que a gente tem hoje, eu sei que eles são para assalto a banco, aquelas grandes operações, mas que eles ficam circulando e, se tiver que chamar, chama e se desloca, não é? Então, o que eu quero deixar registrado aqui é que ocupem mais, acho que esse Choque, que é tão importante para nós. Eu agradeço de ter esse batalhão em Caxias do Sul, mas que também fique registrado o pedido que é operação... aquela Operação Duas Rodas para aqueles baderneiros, arruaceiros de moto que é inacreditável aquela barulheira que eles fazem e ainda continuam fazendo principalmente nos bairros de Caxias. Obrigado, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Obrigado, vereador Bressan. Falei com o major Chesani hoje pela manhã e ele me disse: “Fiquem tranquilos, tranquilize os vereadores e a comunidade que as operações elas vão continuar ali na região do largo da estação férrea. Então, assim, o que foi cobrado, o que a comunidade pediu vai ser dado continuidade. E outra coisa, amanhã estarei em Porto Alegre, junto ao Comando Geral, coronel Feoli, e vou solicitar formalmente o emprego do Choque até para deixar o efetivo do 12º BPM atender o 190 que também é prioridade o 190 para atender toda a comunidade caxiense. Então vamos pedir para que o Choque permaneça pelo menos na sexta o no sábado em Caxias do Sul e seja empregado em Caxias do Sul porque é o que a comunidade quer”. Vamos empregar os recursos que nós temos. Volto a dizer, segunda maior cidade do estado... nós temos que priorizar Caxias, a comunidade caxiense. Querendo ou não querendo nos finais de semana, inclusive no período da noite, também jovens de outros municípios próximos frequentam a noite caxiense. Então temos que pensar nisso. A vereadora Gladis pediu um aparte, mas infelizmente não vai dar. Então agradeço, presidente, senhoras e senhores vereadores.
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VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Bom dia a todas e a todos que nos acompanham da plateia, que nos assistem de casa. Bom dia, presidente Renato. Eu venho falar hoje sobre uma questão que é... eu acho que é um sonho de todos nós que é de morar num bairro com uma estrutura digna, que tenha calçamento, que tenha luz elétrica, que tenha água encanada, que tenha tratamento de esgoto. Todos nós queremos morar num lugar assim, que em dia de chuva a gente consiga sair de nossas casas, que em dia de sol a gente consiga manter as nossas casas limpas, que não entre poeira dentro dos nossos lares. Eu acho que esse é o sonho de todo mundo. Todo mundo quer poder morar num lugar ideal, poder estar neste local. Eu acho que para além disso ser um sonho, isso é um direito de todos e todas. Mas infelizmente essa não é a realidade de muitas pessoas de Caxias do Sul e é de um grupo de pessoas da nossa cidade que eu vim falar hoje, são os moradores e moradoras do Loteamento Recanto das Cascatas, em Santa Bárbara, que eu fui visitar na semana passada, na semana que a gente enfrentou chuvosa, uma semana muito difícil para muitas famílias do Rio Grande do Sul, inclusive que aqui ocupar esse espaço da Tribuna para prestar minha solidariedade às famílias que perderam tantas coisas, mas para dizer que nessa semanas chuvosas o Recanto das Cascatas, que enfrenta tantas dificuldades e que não vive o sonho de morar num local ideal, enfrenta dificuldade em dias de chuva de não poder sair das suas casas. Existem locais, dentro do Recanto das Cascatas, que as famílias ficam de fato ilhadas. Ali onde elas estão elas têm que permanecer até a chuva acessar para que elas minimamente consigam sair de casa. Eu peço para que as imagens sejam colocadas para que a gente consiga visualizar mais ou menos como é a situação e saber que isso é um bairro, isso é um loteamento da nossa cidade. Peço para que a TV Câmara dê prioridade para quem nos assiste também enxergue que essa é a realidade de um local da nossa cidade, um local de Caxias do Sul. A gente então tem deslizamento; a lama; a chuva, ela invade a casa dos moradores; a falta do calçamento nas ruas, então, ela prejudica muito a questão do transporte; a questão do transporte público; a questão do transporte privado também das empresas; a questão dos carros; ambulância. E tem um fato de ambulância que eu quero trazer aqui para vocês que foi um dos fatos que mais me surpreendeu negativamente. Um morador sofreu um ataque cardíaco, foi ligado para a ambulância, infelizmente, a ambulância não pôde acessar o local e ele acabou falecendo. O morador ficou dois dias morto em sua residência, com seu filho apenas dentro de sua residência, seu filho adulto. Um idoso morto por dois dias dentro de casa, pois não conseguiu se ter acesso à pessoa para tirar ele de dentro de casa e dar a ele um velório digno. Eu acho que isso é algo que faz com que acione em nós uma luz de alerta, mostre que o Recanto das Cascatas pede socorro e um socorro urgente. A questão do transporte público é outra coisa que a gente precisa debater aqui entre nós. Lá, passam quatro ônibus por dia, quatro ônibus que não passam exclusivamente para o Recanto das Cascatas; passam no Recanto das Cascatas, que é em Santa Bárbara, no Loteamento Balardin e na parada Cristal. Dois desses vêm até aqui no Imigrante, mas eles não entram no IPI Imigrante, fazendo com que todo mundo que utiliza o transporte público tenha que pagar duas vezes a passagem de ônibus, para utilizar qualquer serviço que seja no centro de Caxias do Sul. Seja uma Farmácia Popular, seja o Postão, seja o serviço da pessoa, seja um emprego que a pessoa tenha que seja aqui no centro de Caxias do Sul, qualquer coisa que a pessoa precise fazer, se ela vem com o ônibus que vem até o Imigrante, ela precisa pagar duas vezes a passagem, porque o ônibus, mesmo vindo até o Imigrante, ele não entra no IPI. E os outros dois que vêm, eles vêm apenas até a Marcopolo Ana Rech. Então a gente fala de um bairro que ele já é afastado, ele já é no interior da nossa cidade e, mesmo assim, tem pouco transporte público, as pessoas têm pouco acesso ao centro da nossa cidade, então elas não têm direito a cidade, elas não conseguem acessar Caxias do Sul. A gente fala também da dificuldade dos jovens daquela região de conseguirem fazer faculdade, por exemplo, pois o último ônibus vai até as 19 horas da noite. Às 19 horas é a hora que começa as aulas na faculdade, às dez e trinta é a hora que termina a aula na faculdade. Então um jovem que não tem um pai, uma mãe ou ele próprio que tenha um carro não consegue se deslocar até a sua casa. Eu ouvi muito relatos de jovens e pessoas que trabalham aqui que, se perdem esse ônibus, elas têm que achar alguém conhecido que more para cá para dormir na casa dessa pessoa, pois não conseguem voltar para sua própria residência. Então as pessoas, elas não conseguem todos os dias ter a certeza de que sairão e voltarão para suas casas. E isso é muito grave.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereadora Estela.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Já lhe concedo, vereador. A questão do transporte das empresas, do transporte de fretamento das empresas, infelizmente, não são todas as empresas que fazem o transporte até lá. Isso faz com que o emprego não seja acessível a todas as pessoas do Recanto das Cascatas, pois, como é um local de difícil acesso, de ruas estreitas e que não tem pavimentação, muitos ônibus não vão até lá, muitas empresas não disponibilizam os seus ônibus até o Recanto das Cascatas. Então as pessoas têm dificuldade de encontrar emprego, então o desemprego é algo que assola os moradores e moradoras do Recanto das Cascatas. É a outra questão muito grave que a gente precisa levar em consideração. O último ponto que eu vou trazer hoje, entre tantos pontos que a gente precisa debater sobre esse loteamento, é a questão da luz elétrica, da iluminação pública. Lá não tem iluminação pública nas ruas, nem na rua principal. E, como é interior, apenas as luzes das casas não é o suficiente para garantir segurança de noite para as pessoas. É muito escuro, torna-se muito perigoso. As pessoas utilizam apenas as luzes dos celulares quando elas chegam em casa de noite. Então a gente fala de transporte, a gente fala de pavimentação, a gente fala de iluminação pública, a gente fala de dignidade para os moradores e moradoras do Loteamento Recanto das Cascatas que pedem socorro. Principalmente, em dias de chuva, como os que nós enfrentamos, eles estavam desesperados. Seu aparte, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereadora Estela. Acho que só mais a título de ajudar, que eu também morei 12 anos num bairro que não tinha pavimentação. Mas a primeira coisa, acho que nós podemos ajudar aqui, como vereador, essas pessoas, e a gente tem essa obrigação, com certeza, é a regularização fundiária desse pessoal, para nós podermos levar até eles uma pavimentação comunitária ou tudo mais. Mas eu vou tocar, antes que termine o tempo, num tema bem importante que a senhora mencionou, a questão, no mínimo, no horário do ônibus. Então, no mínimo, essas pessoas terem condições, sim, de frequentar uma faculdade, pelo horário que a senhora disse que o último ônibus é às 19 horas. Então acho que, nesse quesito, a senhora tem que lutar muito para que o ônibus vá lá, com certeza, pelo menos, no horário das dez e meia da noite. Obrigado, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereador.
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Presidente, obrigado, vereador Renato Oliveira. Eu vou dar continuidade à fala do vereador Lucas, que falou sobre a questão da nossa ida em Brasília. Mas, vereador, eu corroboro a sua fala que Caxias do Sul precisa, urgentemente, ter alguém, um escritório ou alguma pessoa jurídica ou algum cargo de confiança lá em Brasília, ter um escritório do Município de Caxias. A segunda maior cidade do estado, vereadora Gladis, nós estamos perdendo muitos recursos por não ter pessoas lá. Nós estivemos, vereador Uez, o senhor fala que ficou com bolhas nos pés quando foi em Brasília, o senhor viu lá no Ministério da Agricultura, que nós perdemos recursos para agricultura familiar, escola agrícola. Mas agora, e não é dinheiro do governo Lula; é dinheiro do governo Bolsonaro que nós perdemos, vereador Zanchin. Até fevereiro deste ano, estava aberto o sistema para a gente cadastrar recursos para o Conselho Tutelar. A gente perdeu recurso para um carro adaptado, nós perdemos recursos para TVs, perdemos recursos para ar condicionado e também recursos para equipar com computadores o Conselho Tutelar. Então, a última vez que nós conseguimos recursos para isso foi em 2014, mas nós perdemos também para a área das pessoas em situação de rua. Sorte que eu conheço o rapaz que é o diretor nacional, e ele virá a Caxias nos próximos dias. Quem sabe a gente possa conseguir um recurso para um veículo adaptado que possa levar alimento para essas pessoas em situação de rua e também para hospedagem solidária. Mas perdemos recursos para a área da população LGBTQIA+, perdemos recurso por a população negra, perdemos recurso também para os idosos, para ter uma pesquisa para os idosos. Enfim, então nós precisamos ter alguém específico lá em Brasília que possa captar esses recursos. Não é um dinheiro gasto; é um investimento que nós podemos fazer a mais para ganhar recursos. Mas o que eu quero trazer para nós e chamar atenção para a comunidade que está nos acompanhando é um tema da saúde. O vereador Cadore não sei se ele deu um pito no jornalista Ciro Fabres, quis falar do Ciro Fabres, ou falou a mim. Porque o Ciro Fabres citou este vereador. Porque eu estive em Brasília e eu ouvi da ministra, nós ouvimos da ministra e do cara que está abaixo da ministra, que é o diretor-geral do ministério, aquilo que está falado. Eu não menti. Estava a deputada Denise junto e o vereador Lucas. Então eu não tirei da minha cabeça essas falas. Que bom, que bom. Quanto mais gente for, melhor. Já estamos no mês de junho, o vereador está falando em fazer reunião com o prefeito e prefeitos da região, e até agora essa reunião não foi feita. Agora, aqui eu quero trazer uns dados para chamar a atenção. Nós estávamos lá em Brasília, eu estava no plenário com o deputado Afonso Motta no momento que foi votado o Mais Médicos. Então, para mim foi um orgulho poder estar no plenário no momento em que os deputados federais votaram o programa Mais Médicos. Mas eu quero chama a atenção aqui para uma situação. Mais de um milhão de pessoas estão na fila do Sistema Único de Saúde para a realização de cirurgias eletivas em todo o Brasil. Mais de um milhão de pessoas. O que acontece? Na primeira etapa, a prioridade do governo federal, para zerar esse déficit, o governo federal lançou um programa, um novo programa, que pretende repassar recursos para reduzir a espera por cirurgias, exames e consultas na rede. Então a prioridade são para as eletivas, que são procedimentos já marcados e sem urgência. Os 26 estados e o Distrito Federal elaboraram planos com detalhamento da quantidade de pessoas na fila e os procedimentos cirúrgicos, vereador Valim, mais aguardados em cada localidade e encaminharam para o Ministério da Saúde. Esse levantamento demorou três meses, do governo federal, e foi concluído agora, nessa última seman. Pasmem, o tamanho da fila de espera de cirurgias eletivas no Brasil é de 1.082.795 pessoas; 487.646 cirurgias serão realizadas por meio do programa federal. Ou seja, metade já serão feitas pelo governo federal. Com isso, as filas serão reduzidas em torno de 45%. Até então, até esse levantamento do governo federal, não havia levantamento prévio do número de pessoas na lista de espera.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Pela ordem, presidente. Só invocar o artigo 174, inciso IV, pedir a prorrogação da sessão até o final do Pequeno Expediente.
PRESIDENTE RENATO OLIVEIRA (PCdoB): A prorrogação da sessão em votação. Solicito aos vereadores que registrem seus votos. (Pausa) Adriano Bressan vota sim. Meneguzzi votou sim. Camillis, sim. Clovis Xuxa, sim. Fiuza, sim. Gladis Frizzo, sim. Lucas Diel, sim. Professor Zanchin, sim. Rafael Bueno, sim. Scalco, sim. Velocino Uez, sim. Lucas Caregnato, sim. Ausentes: vereador Bortola. Encerrado o registro dos votos. Encerrada a votação. Aprovada por unanimidade dos vereadores presentes. Em representação o vereador Zé Dambrós. Cadore também está em representação. Ausentes: vereador Bortola, Estela, Felipe, Juliano, Marisol, Sandro Fantinel, Tati e Rose. Continua com a palavra o vereador Rafael Bueno.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado, vereador. Então retomando, desde março o Ministério da Saúde iniciou já a transferência para minimizar esse déficit de mais de um milhão de pessoas na lista de espera. E para reduzir, então, esses atendimentos, essa lista, mutirões serão realizados. Já foram repassados 200 milhões para desafogar a fila, mas, no total, serão 600 milhões de reais para exames, consultas e também cirurgias. Como que vai funcionar? Então, o Ministério envia um terço do dinheiro previsto, após aprovação do plano estadual, e o restante é repassado depois da realização dos procedimentos. Os maiores estados com... Os estados com maiores listas de espera, o primeiro é Goiás que tem 125 mil pessoas na lista de espera; seguido por São Paulo, 111 mil, e o Rio Grande do Sul, 108 mil, e depois Pernambuco, ou seja, nós estamos na terceira posição com maior pessoas na lista de espera. Para alguns estados, a perspectiva é boa, como Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Sergipe, Tocantins, que vão zerar a lista de cirurgias eletivas ou, por exemplo, Santa Catarina, ou Amazonas, que vão minimizar em 50% a lista de espera da cirurgia. A gente sabe, e aqui em Caxias, por exemplo, quando o prefeito Alceu estava no final de seu mandato, terminou com 2.000 pessoas na lista de espera para cirurgia. Quando teve o período da cassação, lá em 2019, seis mil pessoas aguardavam cirurgias eletivas; hoje, só em Caxias, são oito mil pessoas, vereador Fiuza, aguardando por cirurgias eletivas já agendadas e não realizadas. Muitos desse período aí do prefeito Adiló e Cassina, o aumento aconteceu devido à pandemia, que as cirurgias eletivas ficaram suspensas. Então teve um agravamento das filas de espera das cirurgias. Mas o que eu quero chamar atenção a todos os colegas, vereadores e vereadoras, é que a maior lista de espera é para cirurgia de catarata. No Brasil, tem 167 mil pessoas aguardando cirurgia para catarata, mas, aqui em Caxias do Sul, a nossa realidade é boa, porque a lista de espera é quase nula, a cirurgia é instantânea. Mas eu chamo atenção, colegas vereadores e quem está nos acompanhando de casa, para uma grave realidade, vereador Scalco, dos 26 estados mais o Distrito Federal, nós temos este um milhão de pessoas na fila de espera, mais um milhão de pessoas. Cirurgias a serem realizadas pelo governo federal serão de 277.685 nesse primeiro repasse, e a fila de espera 679.188 dos estados que se cadastraram, ou seja, dos estados que cadastraram até agora, nós temos 680 mil pessoas na lista de espera. Só que o Rio Grande do Sul – e esses aqui são dados oficiais do Ministério da Saúde – foi o estado que menos credenciou. Nós cadastramos só 16% do quantitativo de pessoas a serem feitas cirurgias, ou seja, 17.271 pessoas. A fila de espera no Rio Grande do Sul é de 108.066 pessoas, e só foi cadastrado 16%. Todos os estados cadastraram acima de 30%, 40%, 50%, 100% da sua capacidade. E o nosso estado só 16%. O que eu faço um apelo, vereadora Marisol, vereador que foi para Brasília agora, e a vereadora Tatiane? O deputado Pepe Vargas fez um pedido de informações na Assembleia Legislativa para o governo do estado, solicitando a questão da redistribuição do Teto MAC, esse pedido de informações é importante, porque trata, especificamente, de Caxias do Sul e da nossa região, que abrange a média e alta complexidade. Nós temos aqui em Caxias, colegas vereadores, o total de 7.760 pessoas aguardando cirurgias eletivas já agendadas e não realizadas e, da região, 2.314 pessoas, dando cerca de 10 mil e poucas pessoas, o número varia de 10 a 11 mil pessoas mensalmente, e os principais índices que as pessoas estão esperando são cirurgia de ginecologia, 677 em Caxias do Sul; 1.983 em traumatologia; 429 em urologia e cirurgia vascular 447. Isso se repete na região, ou seja, principalmente, a saúde da mulher e do homem, cirurgia urológica e cirurgia de gineco. Muitas pessoas estão morrendo por falta de atendimento e, quando a gente fala, cirurgia vascular, só em Caxias a gente tem 447 e, na região, 257. Então, quando eu falo que é melhor a gente fazer uma cirurgia vascular, vereador Fiuza, que a pessoa... É melhor, às vezes, perder um dente do que perder uma perna, é disso que eu falo, são dados, números reais que a gente fala, são vidas. E o governo estadual precisa, ao invés de fazer reunião virtual, precisa fazer uma reunião regional e rediscutir teto MAC, o dinheiro que é enviado para região aqui da Serra Gaúcha. Não é um problema atual, vereadora Marisol, a gente sabe, é um problema antigo, mas nós temos o prefeito que é do PSDB, nós temos o presidente da Comissão de Saúde aqui da Câmara que é do PSDB, nós temos o presidente da Comissão de Saúde do Estado, que é do PSDB. Que nós possamos marcar uma audiência com o governador e fazer uma redistribuição do teto MAC para Caxias do Sul. O jornalista hoje Ciro Fabris, da coluna, diz: “Ah, vai resolver o problema?”. Não! Mas os prefeitos na reunião que nós tivemos aqui e os secretários da Saúde, disseram: “Nós só vamos fazer um consórcio caso esse valor for redistribuído na mesma proporção. Se a gente não redistribuir esse valor, a gente não vai entrar em consórcio nenhum”. Paralelo a isso, a gente tem que pleitear a ampliação dos leitos do Hospital Geral, a abertura dos leitos do Hospital Geral. Então nós precisamos trabalhar em conjunto, mas nós estamos trabalhando numa realidade, colegas vereadores, diferente de outros estados do Brasil que, no Rio Grande do Sul, nós estamos vendo os hospitais fecharem cada vez mais os leitos SUS. Então nós estamos invertendo, vereadora Gladis, a realidade do Rio Grande do Sul perante o país. Estão aqui os dados. Somente 16% da lista de espera de 108 mil pessoas vão ser zeradas com o Governo Federal. Para concluir, presidente, eu estive ontem... Minha mãe precisou de atendimento no Hospital Pompéia e nós fomos no pronto atendimento do privado, mas na frente tinha a gente dos Bombeiros, que estavam trazendo, gente dos amarelinhos, gente do... Tudo quanto era pessoa... Até gente fugindo do hospital, eu presenciei ontem. Nós estamos, realmente, daqui a pouco, tendo que botar beliches nos hospitais de Caxias do Sul, porque não tem mais espaço. As pessoas realmente estão acomodadas nos corredores. Eu sugiro que daqui a pouco a gente possa comprar beliches para as pessoas não ficarem sem atendimento nos hospitais. Obrigado, presidente.
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VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Peço um aparte, se possível, vereadora Gladis, para não impedir o raciocínio da vossa excelência na sua pronúncia.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): De imediato, então, vereador.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereadora Gladis. Como eu não pude ter tempo de pedir aparte ao vereador Rafael Bueno. A nossa preocupação é, vereador, de que esta situação infeliz que está acontecendo em nossa Saúde, não é só aqui em Caxias, mas em todo território nacional, é de que não aconteça o que aconteceu em Porto Alegre. Duzentos por cento de pessoas utilizando o SUS, não tendo mais vagas para fazer os procedimentos cirúrgicos e assim por diante e até baixa de cidadãos. Então é uma tarefa difícil, árdua, mas que nós precisamos nos [ininteligível] no sentido de ter uma saída para essa situação. Muito obrigado, vereadora.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Seu aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereadora Gladis. Mas, eu só quero reforçar, vereador Fiuza, nós estamos com as cirurgias suspensas aqui em Caxias. Mesmo que o governo federal queira destinar 30 milhões para Caxias do Sul e zerar nossa lista, nós não vamos conseguir porque as cirurgias estão suspensas em Caxias e a gente não tem... Nós estamos vivendo o esgotamento da saúde pública em Caxias do Sul e a gente não tem leitos, as pessoas estão nos corredores dos hospitais. Então o que eu sugiro, que se compra beliche para botar as pessoas. Obrigado.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Obrigada, vereador. Então tem que dois assuntos senhor presidente. Primeiramente, eu quero também então fala um pouquinho sobre a saúde, vereador Rafael, nós vereadores sabemos a dificuldade que as pessoas estão passando, não é? Porque as pessoas nos ligam, como eu já disse várias vezes, quando elas estão desesperadas, elas não tem mais onde recorrer. E aí você recebe alguns áudios dizendo: “Olha, eu estou com o pai faz 15 dias aqui e não tem leito. Agora o que a gente vai fazer? A gente não sabe o que fazer”. Eu imagino porque, quando a gente tem alguma dor, ou algum mal-estar, e a gente vai para um plantão, a gente já fica preocupado, não é? E quer atendimento imediato. Então ficar ali numa cama, num leito aguardando, para quem está doente ou para quem é um familiar, é difícil. Mas eu lembro que lá em 2009, vereador Rafael, no Governo do José Ivo Sartori, nós tínhamos o Rodrigo Colognese, que ele era captador de recursos. Exatamente, eu lembro que essa secretaria foi extinta. Mas é uma secretaria, vereador Lucas Diel, que eu acho que ela deveria retornar porque ela é de grande importância para que não se percam mais recursos federais. Já não se tem dinheiro e, se perder os recursos federais, fica pior ainda. Olha o dinheiro que nós estamos perdendo. Cada pouco um vereador tem que ir para Brasília, cada um dentro da área que defende. Se nós tivéssemos uma pessoa capacitada e que só fizesse isso, certamente o município poderia apresentar mais projetos e arrecadar esses valores. Mas bem, eu uso esta Tribuna aqui para realmente reforçar e falar um pouquinho mais da Segurança Pública de Caxias do Sul. Quero aqui, mais uma vez, parabenizar o vereador Bortola pelo empenho, pelo trabalho que tem realizado na Frente, na Comissão de Segurança, e também gostaria aqui de agradecer imensamente, na pessoa do coronel Vargas, toda a equipe do 12º Batalhão, pela atitude, pela ação, ouviram, nós vereadores, nossos argumentos, que não são nossos, são pedidos da comunidade de Caxias do Sul, quanto à baderna que estava acontecendo ali na Estação Férrea.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Um aparte, vereadora?
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Eu tenho alguns conhecidos que moram ali, algumas pessoas que acompanham o meu trabalho e que nos pedem socorro. Eu queria só pedir, antes de continuar a minha fala que passassem um vídeo para mostrar como foi no dia 10 deste mês, no sábado do dia 10. Como está ali a Estação Férrea. Por favor, TV Câmara. (Segue apresentação do vídeo.) Quem dorme aí, não é? Quem descansa aí? Quem não vive um momento de apreensão por tiros? Eu quero falar para vocês que, antes de ser vereadora, eu fui comerciante há 30 anos e, quando eu me deparo com uma cena dessas, eu lembro quando eu ia para São Paulo, a gente fazia compra em São Paulo, e Caxias do Sul está no caminho do centro de São Paulo. As pessoas de bem vão sair do centro da cidade. Se não houver uma ação continua, nós não podemos deixar que Caxias se torne uma São Paulo e são ações como foram feitas nesse final de semana que nós vamos coibir. Porque quem faz baderna não são os jovens que querem se divertir; são os jovens que querem fazer baderna. Os jovens que querem se divertir, eles vão para dentro dos clubes ou eles ficam aí, mas eles não estão lá com essas motos barulhentas, quebrando garrafa, mostrando arma. Não, então é esse tipo que nós precisamos coibir. Nós não podemos deixar que esse tipo de pessoas ou esse, talvez eu tenha me expressado mal, “tipo”, não é? Desculpa. Mas eu quero dizer que esse tipo de ações, não é? A gente não pode compactuar. Nós aí, a nossa Brigada Militar que nós, todos nós cidadãos caxienses, ou, enfim, brasileiros temos uma confiança imensa. Sabemos da dificuldade, mas sabemos do poder da Brigada Militar. Você me pediu um aparte? Pois não, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Vereadora Gladis, é importante, semana passada também passei esse vídeo que a senhora mandou em um grupo da Comissão de Segurança Pública, mas é importante a gente reforçar também sempre. E a gente sabe que, se a gente for procurar ou pedir para a população, todo dia, vai ter um vídeo assim, não é? Infelizmente. Então, por isso que a gente pede até o vereador Bressan fala na Operação Duas Rodas, e é muito importante também, que realmente tenta inibir esse tipo de delito que é moto com escapamento aberto, andar na contramão e, enfim, fazer o que eles querem. E me somar as suas congratulações ao tenente-coronel Vargas, comandante do 12, ao major Chesani, sub-comandante do 12, que estão fazendo um excelente trabalho. E, que nem a senhora falou, estão escutando as demandas da comunidade caxiense, estão escutando esta Casa Legislativa, os vereadores desta Casa, estão se desdobrando e fazendo o máximo com o pouco efetivo que tem para contentar toda comunidade. Então é importante a gente trazer isso e parabenizar, porque os esforços estão sendo feitos de acordo com as possibilidades que se tem no nosso efetivo. Muito obrigado, vereadora.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Eu que agradeço. Eu quero só lembrar, assim, quando foi feita uma ação que a guarda municipal ficava aí com ônibus, isso tinha parado. Então nós temos que trabalhar em rede: nós precisamos da Guarda Municipal, nós precisamos do Trânsito, da Brigada Militar, mas não dá para afrouxar. Não dá para quando... Agora, esse final de semana foi tranquilo e já no próximo não ir mais ninguém. Não se pode afrouxar. Tem que continuar cuidando, fiscalizando, prendendo quem quer baderna, para que o cidadão de bem possa ter uma vida digna. Então quero, mais uma vez aqui, agradecer, senhor presidente, este espaço, e também agradecer a Brigada Militar. A gente confia e acredita na Brigada Militar. Muito obrigada.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Se puder um aparte, bem rapidinho, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, senhor presidente. De imediato, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. É um problema relacionado à saúde que ontem duas pessoas me contataram das UBSs, e, segundo elas, tem uma normativa do governo do estado que os testes para covid só podem ser realizados em pessoas puérperas, e tem mais uns dois ou três pré-requisitos. Só essas pessoas podem fazer o teste para covid. E nós temos, por exemplo, em uma, só em uma UBS, 500 testes para covid que vencem em julho. Assim, um levantamentos, assim, em média 400, 500 testes. Sendo que muitas pessoas procuram essas UBSs para fazer os testes e, pela normativa do governo estadual, não pode fazer. Então nós vamos jogar fora um montão de teste para covid sendo que várias pessoas precisam. Então, vereador Lucas, se pudesse ver com Secretaria de Saúde, eu não sei o que essa normativa impede efetivamente, mas muitas... Vamos jogar fora muitos testes, sendo que tem demanda nas UBSs e esses testes não estão podendo ser realizados. Obrigado, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Lucas. Bom, presidente Renato, senhores vereadores, senhoras vereadoras. Hoje, eu gostaria de subir nesta tribuna primeiramente para parabenizar Caxias do Sul: hoje estamos completando 133 anos da nossa querida cidade de Caxias do Sul. Eu estou vivendo nesta cidade há 43 anos, sou caxiense nascido aqui e me orgulho muito, muito, porque amo esta cidade. Amo esta cidade. É uma cidade que acho que dificilmente vou abandoná-la ou vou trocá-la, porque a gente tem um carinho enorme. Esta cidade, vereador Fiuza, ela representa muito, pelo menos para mim, para a minha família e tenho certeza de que para os senhores também, porque Caxias do Sul é uma cidade empreendedora, é uma cidade que traz alegria às pessoas, que traz felicidade, mas que, claro, nos entristece um pouco no que ocorre, infelizmente, talvez por alguns erros do passado que acabou cometendo, que a gente sabe muito bem que teve um prefeito desta cidade que nos deixou ela de uma forma que vamos levar muito tempo ainda para poder recuperá-la. A gente sabe disso. Não se recupera uma cidade do dia para noite. Temos uma situação muito desconfortante hoje na questão da saúde que é debatida por esta Casa a todo o momento. Como eu me pronuncie antes, eu tenho certeza absoluta de que vários vereadores desta Casa, às vezes, não têm nenhum minuto de lazer, que o telefone está tocando e quando toca o telefone ou vem uma mensagem. Eu sempre digo ainda para as pessoas que me pedem ou que estão me procurando: “Bah! Se não for de saúde, eu tenho certeza de que vou poder ajudar.” Porque a saúde, infelizmente, a gente se preocupa e preocupa muito. Eu dizia, há alguns dias: “Vamos entrar no inverno, se eu não me engano é amanhã, não temos os leitos ainda disponíveis para a comunidade caxiense.” Não temos. Inauguraram os leitos que eram as paredes, depois foram as camas, mas que nunca até agora pôde ser feito o objetivo principal que é salvar vidas. Cirurgias que pedem todos os dias, e eu tenho que repetir a mesma coisa: “Não tem leito. Não faz a cirurgia, porque não tem o leito.” E a gente esperava o que, vereadora Gladis? Que a gente pudesse, com aqueles leitos do Hospital Geral, a gente poder, no mínimo, proporcionar para as pessoas que estão há três, quatro, cinco anos, às vezes, esperando uma cirurgia, que nós pudéssemos, de alguma forma, encaminhar essas pessoas. E não vamos conseguir.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Infelizmente, eu não vejo, não vejo uma luz no fim do túnel que não seja de seis, sete meses aí. Acho que vai até o final do ano. Infelizmente, a situação não está fácil. E não só na área da saúde, nós temos vários problemas em outras, enfim, secretarias, outras demandas, enfim, mas nós estamos tentando ajeitar a Casa. Mas uma coisa que eu peço, que era para os vereadores aqui desta Casa é que nós temos que, de alguma forma, trabalhar firme para nós aumentarmos a arrecadação do nosso Município. Isso é o que nós precisamos urgente. Tivemos, como eu falei, infelizmente, uns desastres no passado. Para recuperar, no poder público, é muito mais difícil e mais demorado, mas nós precisamos aqui pensar em conjunto com todos os vereadores, porque precisamos de alguma forma, vereador Fiuza, trazer atrações para Caxias, que as pessoas fiquem mais no nosso município, que a nossa economia gire mais. Que, infelizmente, nos finais de semana, a gente sabe que as pessoas saem da nossa cidade e vão para outras cidades logo aqui perto.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Quando possível, um aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): E não sou contra, deixar claro aqui, mas eu amo a minha cidade, eu tenho que trabalhar e torcer por ela, não é? Seu aparte, primeiro, vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador, nós temos muito a comemorar por Caxias do Sul. Eu também... meus avós nasceram, minha mãe nasceu, meu pai veio de Livramento, Santana do Livramento, constituir a sua vida aqui na nossa cidade, como muitas pessoas vieram aqui estudar, trabalhar, formar sua família, sonhar, mas nós precisamos pensar nisso, vereador. O que nós queremos a Caxias do futuro. Nós precisamos de momentos de lazer, de cultura, mas nós precisamos também de ter crianças nas escolas de educação infantil. Nós precisamos que as pessoas sejam atendidas nas nossas UBSs, mas, principalmente, vereador, que no momento de maior gravidade, as pessoas possam ser atendidas no hospital. E o que o senhor fala, vereador, o senhor ganhou pontos comigo, que o senhor e a sua assessoria entraram no hospital, tinham seguranças proibindo para entrar lá, e o senhor fez o videozinho que inauguraram uma obra sem estar pronta. E o pior, agora não são mais 118 leitos, agora diminuíram para 80 leitos. Então cada dia diminui mais, não é? Então o que eu sugiro, vereador? Que a gente faça isso. Eu estive no Hospital Pompéia ontem, vi a gravidade. Eu sugiro que a gente possa colocar beliches nos hospitais. Porque, se a gente não colocar beliche, nós teremos pessoas nos corredores. Nós já estamos com ambulâncias esgotadas, porque as ambulâncias estão na frente dos hospitais para as pessoas não morrerem. O Hospital Pompéia está alugando respirador, estão alugando respirador, porque não tem mais. Então o que eu sugiro? Que a gente compre beliches para botar os pacientes. Obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): É complicado! Ontem, uma das demandas, ontem, era oito da noite, e a gente está tratando, é que tem uma pessoa no corredor do Hospital Pompéia com leucemia e não consegue leito. Seu aparte, vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Parabenizar vossa excelência aí pela lembrança também dos 133 anos da nossa cidade. Dizer da dificuldade que é, muitas vezes, nos finais de semana, uma pessoa responsável, principalmente no Hospital Geral, a dar informações de demandas referentes à saúde. Aí, fica um jogando para o outro responsável, outro joga para outro, e as pessoas ficam sofrendo por não ter a informação de uma pessoa que, realmente, se torne responsável ali para informar a família qual será o procedimento daquele paciente. Então são situações que nós precisamos aqui junto se organizar para ver, juntamente aos presidentes dessas instituições responsáveis, diretores, para que a gente possa ter essa informação devida na hora que é necessária. Muito obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador. São lamentáveis essas situações, infelizmente, de saúde que a gente tem que comentar e a gente faz de tudo para poder ajudar, mas nós não podemos deixar aqui também só as notícias ruins. Eu tenho certeza absoluta de que Caxias vai dar a volta por cima. Eu confio nessa cidade, essa cidade é de pessoas que trabalham, que têm vontade, que quere ver o melhor. E, ontem, eu, lendo uma notícia, eu fiquei feliz que, em agosto, a gente vai ser a Capital Mundial do Beach Tennis aqui em Caxias do Sul. Tu vês mais uma modalidade, não é, além do futebol tão conhecido, do vôlei, do basquete e agora o beach tennis, em Caxias, sediará. Em agosto, Caxias do Sul será a Capital Mundial do Beach Tennis. Isso tudo, a gente, quando lê essas notícias importantes e que nos deixam felizes, é isso que eu quero, que Caxias se reinvente, que Caxias tenha lazer, esporte e que as pessoas possam ficar aqui para fomentar a nossa economia, gerar empregos e levar essa cidade que nós amamos tanto cada vez maior. Muito obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia

Não houve manifestação

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