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Os 100 anos da Igreja de São Maximiliano foram celebrados no início da sessão ordinária desta terça-feira (25/11), por meio de uma homenagem. A celebração foi proposta pelo vereador Arlindo Bandeira/PP e conduzida pelo presidente do Legislativo caxiense, Gustavo Toigo. A capela, que fica no distrito de Santa Lúcia do Piaí, completou um século de existência no último dia 12 de outubro.
Propositor da homenagem, Bandeira discursou em nome do parlamento caxiense. O vereador resgatou a história da Igreja. Segundo ele, a capela foi criada a partir da união das primeiras famílias italianas que chegaram à localidade. O parlamentar explicou que o culto a São Maximiliano não existe em outras paróquias brasileiras. Conforme o vereador, o santo é de origem eslovena e foi trazido para o Brasil pelos imigrantes italianos.
Bandeira salientou que São Maximiliano era filho único com pais ricos. Depois de ter ficado órfão, ele teria distribuído sua riqueza aos pobres e libertado escravos. Conforme o progressista, São Maximiliano foi decapitado por se recusar a participar de atividades que envolviam idolatria. "A capela de Santa Lúcia do Piaí é uma das únicas a resgatar a história desse santo", comentou.
O pároco da localidade, padre Oumiro Dal Berto, recebeu uma placa comemorativa entregue pelo presidente Toigo. O religioso agradeceu as famílias de origem italiana que trouxeram a devoção a São Maximiliano. Também agradeceu a todos que contribuem com a comunidade atualmente.
O secretário municipal do Governo, Agenor Basso, transmitiu os cumprimentos do prefeito Alceu Barbosa Velho. Basso reiterou a gratidão do prefeito à comunidade, pelas suas ações junto a Caxias do Sul. O secretário reiterou que os imigrantes trouxeram sua fé e esperança para o novo mundo, quando chegaram ao Brasil. "Na religião, buscaram intercessão junto às dificuldades que surgiam", destacou o representante do Executivo.