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O parlamentar Arlindo Bandeira/PP voltou a ocupar a tribuna para falar sobre telefonia. Na sessão ordinária desta terça-feira (11/02), o progressista lembrou que as empresas de telefonia divulgaram que, no período de 1º a 20 de fevereiro, clientes da Claro, Vivo, Tim e Oi poderiam registrar reclamações e resolver pendências relativas à cobrança indevida diretamente nas lojas autorizadas, em Caxias do Sul. A medida está prevista no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre operadoras e Ministério Publico Federal e Estadual.
De acordo com Bandeira, até então só era possível oficializar ou solucionar queixas por meio de centrais telefônicas. O progressista disse que a decisão faz parte de um acordo estabelecido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Pelo acordo, ficou estipulado que as empresas deveriam apresentar estrutura diferenciada para receber o público e dispor de atendente para ouvir as queixas. Também teriam cinco dias para resolver os questionamentos e reclamações dos usuários. No entanto, segundo relatos de cidadãos remetidos na seção de cartas do Jornal Pioneiro, algumas demandas não foram atendidas.
Diante dessa informação e com uma série de documentos em mãos, o parlamentar procurou as empresas prestadoras para solicitar esclarecimentos. "Nossa intenção era fiscalizar de perto o cumprimento do TAC e verificar condições de atendimento ao público. Também procuramos conferir se havia interesse por parte das operadoras em informar sobre o TAC, por meio de cartazes ou assemelhados", destacou Bandeira.
Desanimado, o parlamentar disse que não viu mudanças na política de atendimento quanto ao encaminhamento das reclamações em quase todas as operadoras visitadas. E observou que a adesão popular à medida foi praticamente nula. "Não houve aumento no número de reclamações e, das que são registradas diariamente, raríssimas dizem respeito à qualidade do sinal. As pessoas reclamam de suas tarifas ou do funcionamento inadequado de seus aparelhos, mas não falam do sinal", constatou.