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Vereadores debatem sobre a situação da Barragem do Sistema Marrecas

O assunto foi levado ao plenário pelo vereador Rodrigo Beltrão (PT)


Os parlamentares voltaram a debater sobre a situação da Barragem do Sistema Marrecas, durante a primeira sessão ordinária de 2014, nesta terça-feira (04/02). O vereador Rodrigo Beltrão/PT abriu o debate e voltou a criticar os problemas de vazamento que ocorrem na construção. De acordo com o petista, os vereadores da bancada do PT já tinham alertado diversas vezes sobre as infiltrações.

A barragem foi anunciada em época de campanha eleitoral pelos representantes do governo municipal, porém, na opinião do parlamentar, o discurso realizado anteriormente não condiz com o atual. Conforme o petista, no ano passado, o diretor-presidente do Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Edio Elói Frizzo, informou que, em julho de 2013, a obra estaria funcionando em sua totalidade. Após essa data, segundo Beltrão, o funcionamento foi adiado para janeiro de 2014, mas a situação até agora não mudou e o Executivo não teria estipulado um novo prazo para que a obra seja finalizada.

Beltrão frisou que a barragem precisa de fiscalização e de uma auditoria. Na sua visão, o dinheiro público está sendo jogado fora.  Conforme o parlamentar, o orçamento estipulado para a construção da barragem já estourou há muito tempo. Na ótica do petista, é necessário montar uma CPI para investigar os problemas.

A vereadora Denise Pessôa/PT também se manifestou. Ela lembrou que, após visitas realizadas ao local, a bancada do PT tentou avisar sobre os vazamentos, no entanto, segundo Denise, o Executivo afirmava que eram situações normais. Denise mencionou que o estudo ambiental da obra não foi licitado, e que o valor do orçamento já foi triplicado e ainda assim não se tem previsão de funcionamento. Zoraido Silva/PTB demostrou contrariedade à criação de uma CPI. Na ótica do petebista, se trata apenas de problemas técnicos.

Em resposta a Beltrão, o vereador Mauro Pereira/PMDB ressaltou que a obra foi inaugurada pela presidente Dilma Rousseff, porém o município não assinou o recebimento de conclusão. O peemedebista atentou que três empresas ficaram responsáveis pela obra. Conforme Mauro, uma empresa responde pelo projeto, outra pela execução e uma terceira pela fiscalização.

Mauro informou que, às 15h da próxima segunda-feira (10/02), no plenário da Casa, ocorre uma audiência com a presença do diretor-presidente do Samae, Edio Elói Frizzo. Conforme o peemedebista, na ocasião, as pessoas poderão fazer perguntas e esclarecer dúvidas referentes ao Sistema Marrecas. Mauro destacou, ainda, que os problemas da obra não foram escondidos de ninguém. Alertou que o prefeito não aceitará a obra enquanto não estiver 100% em condições de funcionamento.

O líder de governo na Casa, vereador Pedro Incerti/PDT, informou que, nos próximos dias, novos laudos técnicos serão apresentados.
04/02/2014 - 22:05
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861
Redator(a): Diélen Fontana

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