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Uma moção de apoio à manutenção e à geração de empregos nas indústrias fabricantes de ônibus foi aprovada, por unanimidade, na sessão ordinária desta quinta-feira (31/10). A iniciativa foi motivada depois que os integrantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus) se mostraram determinados a iniciar demissões substanciais, a partir de novembro. A entidade divulgou que, nos meses de novembro e dezembro, estarão sem demanda e, para o primeiro trimestre de 2014, não há previsão de melhora.
Os proponentes da moção entendem que a única solução que se visualiza seria ter um novo PAC Equipamentos, contemplando entre 8 mil e 10 mil ônibus do Programa Caminho da Escola. "A produção de ônibus no Brasil vai de 36 mil a 38 mil unidades. Se houvesse um volume entre 8 mil e 10 mil ônibus escolares, o que representaria 20% do mercado total, o sistema se regularizaria sem demissões", aponta Mauro Pereira, um dos autores do texto.
A moção informa que as empresas operadoras suspenderam quase que na totalidade as suas compras. E o país ingressou no último trimestre com as fábricas produtoras de ônibus sem encomendas para novas unidades. Apenas os segmentos de micro-ônibus, fretamento e turismo mostram algum crescimento. Conforme o texto, isso só ocorre graças ao Programa Caminho da Escola, proveniente do PAC Equipamentos/2012 (8.570 ônibus escolares), e da nova licitação Caminho da Escola feita em novembro/2012, para mais 8 mil ônibus escolares. Outro dado apontado no texto informa que cada demissão nas fábricas de ônibus impacta em mais cinco desligamentos nas empresas que fornecem componentes.
Henrique Silva/PC do B defende que o governo federal precisa conceder estímulos à área produtiva para inverter o processo. "Considero que é preciso investir no setor produtivo para gerar emprego e renda. É necessário incluir uma politica diferenciada da atual, para avançarmos mais", argumenta. Jaison Barbosa/PDT lembrou que sugeriu a criação de um Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia. "Essa seria uma contribuição para trabalhadores humildes. Não estamos incitando o governo federal a comprar ônibus, mas a dar apoio a essa categoria importante", frisou Barbosa.
Já Rodrigo Beltrão/PT destacou a atuação do governo no relacionamento com o setor. "Nesse caso, não é a mão invisível do mercado que tem de regular e sim a mão visível do governo. O governo é a principal entidade que tem intervenção na economia. É um governo que induz ao crescimento", completou o petista.
ARLINDO BANDEIRA PP Não Votou
CLAIR DE LIMA GIRARDI PT Sim
DANIEL ANTONIO GUERRA PRB Sim
DENISE DA SILVA PESSÔA PT Sim
EDI CARLOS PSB Sim
EDSON DA ROSA PMDB Presente
FELIPE GREMELMAIER PMDB Sim
FLÁVIO GUIDO CASSINA PTB Sim
FLÁVIO SOARES DIAS PTB Sim
GUILHERME GUILA SEBBEN PP Sim
GUSTAVO LUIS TOIGO PDT Sim
HENRIQUE SILVA PCdoB Sim
JAISON BARBOSA PDT Sim
JOÃO CARLOS VIRGILI COSTA PDT Sim
JÓ ARSE PDT Sim
MAURO PEREIRA PMDB Sim
NERI ANDRADE PEREIRA JUNIOR SDD Sim
PEDRO JUSTINO INCERTI PDT Sim
RAFAEL BUENO PCdoB Sim
RAIMUNDO BAMPI PSB Sim
RENATO DE OLIVEIRA NUNES PRB Sim
RODRIGO MOREIRA BELTRÃO PT Sim
ZORAIDO DA SILVA PTB Sim