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O debate sobre problemas, na saúde municipal, voltou à tona, no plenário do Legislativo caxiense. Na sessão ordinária desta terça-feira (22/10), as discussões tiveram início a partir do tom de denúncia do vereador Daniel Guerra/PRB, quanto a suposto descaso para com o setor. Para ele, a situação redunda em mortes, como a recente, envolvendo um pedreiro, no prédio do pronto-atendimento 24 horas de Caxias do Sul.
O republicano atentou para as listas de espera por atendimentos, na rede de saúde local. Segundo ele, até dezembro de 2012, eram 27.908 inscritos. Acrescentou que, na metade deste ano, o montante chegou a 29.065. "Em agosto de 2013, 11.065 aguardavam na especialidade de ecografia. Para fazer exames, o aguardo alcança 28 meses. Mais de 1,7 mil pacientes no caso de exames de mamografia, com média de espera de seis meses", observou.
O líder do governo municipal na Casa, vereador Gustavo Toigo/PDT, garantiu que, no atendimento àquele pedreiro que faleceu, não houve negligência, nem omissão. "Não se deve utilizar o caso para espalhar pânico pela população", alertou.
Com base nos dados de Guerra, a vereadora Denise Pessôa/PT acusou falta de ações, na prevenção ao câncer de mama. Em seguida, Toigo apontou o programa Vigimama como forma de atender ao fim preventivo. O vereador Rodrigo Beltrão/PT compartilhou das críticas da colega de bancada.
Na sequência, o presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara, vereador Henrique Silva/PC do B, elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS), pela proposta de trazer serviços para o conjunto da população. O vereador Mauro Pereira/PMDB salientou que os governos federal e estadual não estariam suprindo as demandas de investimentos do setor. O vereador Jaison Barbosa/PDT discordou do modo como foram dirigidas críticas ao prefeito Alceu Barbosa Velho.