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O aumento na taxa de coleta de lixo em alguns bairros de Caxias do Sul gerou debate na sessão ordinária desta quinta-feira (14/02), na Câmara Municipal. A vereadora Denise Pessôa/PT levou o assunto à tribuna, relatando que a taxa foi elevada em mais de 100% em algumas das regiões que tiveram ampliação da coleta mecanizada.
Segundo ela, o Legislativo aprovou repasse para a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) custear os novos contêineres. Dessa forma, questionou o que está sendo pago com esse aumento. Para Denise, o acréscimo poderia ser gradual, não onerando a população de uma só vez.
O vereador Rodrigo Beltrão/PT vê o problema no fato da população não saber o que está pagando com o aumento a tarifa. Ele partilhou da opinião de Denise em seu pronunciamento.
O líder do governo na Casa, vereador Gustavo Toigo/PDT, justificou que a cidade tem em torno de quatro mil contêineres, implantados em quatro etapas distintas. Nesta última, conforme Toigo, mais 270 logradouros foram beneficiados com a coleta mecanizada. O pedetista afirmou, ainda, que o serviço da Codeca compreende varrição, capina, tratamento e destinação de lixo.
De acordo com o vereador Guilherme Guila Sebben/PP, nas regiões mencionadas, eram realizadas, por semana, duas coletas seletivas e três orgânicas, sendo agora seis de cada, já que se tratam de caminhões diferentes, como também lembrou o vereador Zoraido Silva/PTB.
Para o vereador Rafael Bueno/PC do B, na região do bairro Cristo Redentor, da qual é morador, a ampliação da coleta seletiva veio em boa hora.
O vereador Henrique Silva/PC do B, que é funcionário da Codeca, acredita que a empresa teve altos e baixos em todos os governos, mas sempre encontrou apoio no Executivo, independente da gestão. Para ele, a cadeia de reciclagem não pode ser pensada apenas como base sustento, mas como uma questão central de meio ambiente.