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Os próximos conselheiros tutelares terão mandato mais curto. Do período de três anos da atual gestão, cairá para 2,3 anos na próxima, que será de outubro de 2013 a janeiro de 2016. A medida, proposta pelo Executivo municipal, foi aprovada pela maioria (13X3) do plenário, na sessão ordinária desta quinta-feira (13/12), e será encaminhada para a sanção do prefeito. A intenção consiste em adequar o tempo dos mandatos municipais à nova legislação federal, que instituiu administrações de quatro anos, a partir de 2015.
O documento detalha que o atual mandato dura três anos, se esgotando em outubro do próximo ano. A lei federal estipula que sejam realizadas eleições para os mandatos de quatro anos, em 4 de outubro de 2015, com os conselheiros tomando posse em 10 de janeiro de 2016. Para o período de transição, entre outubro de 2013 e janeiro de 2016, a prefeitura propôs um mandato mais curto com duração de 25 meses.
O vereador Guiovane Maria/PT defendeu a iniciativa, assinada pelo Executivo. Relatou que novos candidatos poderiam apresentar candidatura ao posto. Ele salientou que o mandato de transição, mesmo mais curto, cumpriria 75% do tempo atual como conselheiro. Na mesma linha, o vereador Felipe Gremelmaier/PMDB lembrou que a duração do mandato foi estipulada, anteriormente às eleições que empossaram os atuais conselheiros. A manifestação encontrou coro comum nas palavras dos parlamentares Edson da Rosa/PMDB e Renato Nunes/PRB.
Por outro lado, a vereadora Ana Corso/PT apresentou um texto substitutivo à matéria, que acabou rejeitado por maioria, no plenário (12x4). Na medida, ela sugeriu que o atual mandato dos atuais conselheiros fosse prorrogado pelo tempo de transição. Segundo ela, o acolhimento da alternativa, dispensaria a necessidade de novas eleições e a existência de mandato resumido. Afirmou que a extensão dos mandatos pouparia verbas públicas, que seriam utilizadas em um novo pleito eleitoral.
O vereador Mauro Pereira/PMDB se posicionou favorável ao substitutivo. Apontou que as novas eleições irão exigir R$ 500 mil dos cofres municipais. Para ele, a cifra poderia ser utilizada na compra de 19 carros populares para o Conselheiro Tutelar. O peemedebista mencionou que com o reforço da frota, que atualmente conta com dois veículos, o serviço de assistência às crianças e adolescentes poderia ser aprimorado. O posicionamento recebeu o apoio do parlamentar Marcos Daneluz/PT.
A Comissão de Constituição, Justiça e Legislação (CCJL) apontou vício de iniciativa no substitutivo. Ou seja, a elaboração da matéria deveria ser realizada, exclusivamente, no Poder Executivo Municipal.
Atualmente, Caxias do Sul possui dois conselhos tutelares, com cinco membros eleitos, pela população, em cada um deles.
ALAOR MICHELS DE OLIVEIRA PMDB Sim
ANA MARIA CORSO PT Não
DANIEL ANTONIO GUERRA PSDB Sim
DENISE DA SILVA PESSÔA PT Sim
EDIO ELÓI FRIZZO PSB Sim
EDSON DA ROSA PMDB Sim
FELIPE GREMELMAIER PMDB Sim
FRANCISCO DE ASSIS SPIANDORELLO PSDB Sim
GUIOVANE MARIA PT Sim
GUSTAVO LUIS TOIGO PDT Sim
MARCOS ANTONIO DANELUZ PT Não
MAURO PEREIRA PMDB Sim
PEDRO JUSTINO INCERTI PDT Sim
RENATO DE OLIVEIRA NUNES PRB Sim
RENATO JOSÉ FERREIRA DE OLIVEIRA PCdoB Presente
RODRIGO MOREIRA BELTRÃO PT Não
VINICIUS DE TOMASI RIBEIRO PDT Sim
SUBSTITUTIVO 01/2012 REJEITADO POR MAIORIA
ALAOR MICHELS DE OLIVEIRA PMDB Não
ANA MARIA CORSO PT Sim
DANIEL ANTONIO GUERRA PSDB Não
DENISE DA SILVA PESSÔA PT Não
EDIO ELÓI FRIZZO PSB Não
EDSON DA ROSA PMDB Não
FELIPE GREMELMAIER PMDB Não
FRANCISCO DE ASSIS SPIANDORELLO PSDB Não
GUIOVANE MARIA PT Não
GUSTAVO LUIS TOIGO PDT Não
MARCOS ANTONIO DANELUZ PT Sim
MAURO PEREIRA PMDB Sim
PEDRO JUSTINO INCERTI PDT Não
RENATO DE OLIVEIRA NUNES PRB Não
RENATO JOSÉ FERREIRA DE OLIVEIRA PCdoB Presente
RODRIGO MOREIRA BELTRÃO PT Sim
VINICIUS DE TOMASI RIBEIRO PDT Não