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Discutida a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2013

A matéria conta com uma emenda e outra subemenda


O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013 foi discutido na sessão ordinária desta quarta-feira (26/09). De autoria do Executivo municipal, a LDO prevê um orçamento de 1.319.586.547,00 (R$ 1,3 bilhão) para o ano que vem. A matéria estará na pauta de amanhã, para segunda discussão e votação. O texto precisa ser sancionado até o final do mês.

Autor de uma subemenda, o vereador Daniel Guerra/PSDB discordou do parecer de indeferimento da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Fiscalização e Controle Orçamentário. O tucano havia proposto a alteração da forma de provimento de alguns cargos a serem criados. Em vez de ser em comissão, queria que fosse de forma efetiva, mediante concurso público.

O presidente da comissão e relator da matéria, vereador Francisco Spiandorello/PSDB, esclareceu. Disse que, conforme a Lei Orgânica Municipal (artigo 62) e o Regimento Interno da Casa (artigo 18), é competência exclusiva da Mesa Diretora prover cargos para o Legislativo. Mesmo assim, garantiu que a subemenda de Guerra será encaminhada para o plenário.

Outra emenda, de autoria da Mesa, também trata da reestruturação de cargos da Câmara, a fim de suprir o trabalho dos 23 vereadores da próxima legislatura. Por meio de emenda à Lei Orgânica do Município, está previsto que o número de parlamentares seja aumentado em relação à composição atual, de 17 legisladores. O efetivo maior do Parlamento se deve à elevação do número de habitantes da cidade. O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contou 441.332 moradores em 2011.

Spiandorello também informou que outras emendas, do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) e do Conselho do Idoso, não tiveram a acolhida da comissão. Segundo ele, o Sindiserv não indicou de onde sairiam os recursos para fornecer dotação orçamentária às comissões municipais de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho.

No caso do conselho, o vereador alertou que a protocolização da emenda havia ocorrido junto ao protocolo geral da Casa, ao invés de ter sido feita junto à Comissão de Desenvolvimento Econômico. O conselho também solicita orçamento próprio. De acordo com Spiandorello, esse tipo de iniciativa precisa partir do Executivo. O parlamentar prometeu encaminhar o assunto para a prefeitura. Os vereadores peemedebistas Felipe Gremelmaier e Mauro Pereira apoiaram a ideia.

Entre outras despesas, a peça indica R$ 163,7 milhões para a promoção da qualidade do ensino fundamental regular; R$ 109,1 milhões para a atenção especializada e alta complexidade ambulatorial e hospitalar; R$ 75,1 milhões para ampliação, melhorias e conservação de vias urbanas e rurais.

Até 30 de outubro, seguindo o texto da LDO a ser aprovado pela Câmara, o Executivo encaminhará, para o Legislativo, a Lei Orçamentária Anual (LOA), com a estimativa da receita de 2013. A LDO serve como base norteadora, para a aplicação da receita determinada pela LOA.

A LDO abrange Executivo - administração direta, Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), Instituto de Previdência e Assistência Municipal (IPAM) e Fundação de Assistência Social (FAS), e Legislativo. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, os entes federativos precisam trabalhar sob o equilíbrio entre receitas e despesas, ou seja, não gastar além da própria receita.

26/09/2012 - 20:30
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


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