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A luta nacional, pela implantação de um governo democrático, permeou o pronunciamento da vereadora Denise Pessôa/PT. Na sessão ordinária desta terça-feira (28/08), lembrou que a lei da anistia foi sancionada em 28 de agosto de 1979, completando 33 anos, nesta data. Relatou que a proposta concedeu perdão aos torturadores e torturados, durante o período da ditadura militar (1964 a 1985). O dispositivo anistiou crimes políticos cometidos entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979.
Denise salientou que o perdão atendeu, parcialmente, à reclamação nacional, na época. Defendeu que a lei seja revista com relação aos militares, envolvidos nas prisões políticas, como forma de recuperar a história brasileira. Saudou a criação da Comissão Nacional da Verdade, que busca aprofundar a discussão sobre a ditadura. Para a vereadora, o voto democrático foi adquirido através dos movimentos revolucionários daquelas décadas.
A petista apontou, ainda, que o Comitê Popular Memória, Verdade e Justiça, ligado ao governo do estado, promoveu diversos atos para destacar o dia da sanção, realizada pelo então presidente João Batista de Figueiredo. De acordo com ela, o regime democrático tem fortalecido a cidadania.
Na mesma linha, o vereador Mauro Pereira/PMDB citou que políticos caxienses, como o padre Roque Grazziotin e o senador Pedro Simon, contribuíram com a adoção da medida. Incentivou o exercício do voto direto, como forma de a sociedade escolher os seus representantes públicos.