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O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta quinta-feira, 5 de junho, foi uma das pautas da sessão ordinária de hoje. Coube ao vereador Francisco Spiandorello/PSDB levar o assunto à tribuna. Ele ressaltou a necessidade de ações concretas que ultrapassem as questões ambientais. Temos que falar, também, na sustentabilidade ética, comentou ele, ao relacionar a preservação dos recursos naturais com a mudança nos hábitos da população.
Spiandorello lembrou que, entre os dias 13 e 22 de junho, será realizada, na cidade do Rio de Janeiro, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O encontro, conforme ele, objetiva renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável, tendo como temas principais a economia verde, no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza. O parlamentar disse acreditar que o encontro possibilitará um amplo debate sobre as questões ambientais e a mudança de alguns parâmetros da sociedade.
Sobre a Rio+20, o vereador Edson da Rosa/PMDB salientou que o encontro surge em um momento de dúvidas sobre como, melhor, preservar o meio ambiente. Para ele, a reciclagem e o uso de energia renovável precisam fazer parte dessa pauta.
O transporte sobre trilhos, cuja chegada a Caxias ocorreu há 102 anos, foi defendido pelo tucano. Lamentou o fato do transporte individual ser estimulado desde o governo de Juscelino Kubitschek até alguns anos atrás. Para Spiandorello, o trem seria uma alternativa para o transporte de cargas, por exemplo.
No âmbito de Caxias do Sul, o vereador Rodrigo Beltrão/PT defendeu o incentivo à agricultura ecológica e ressaltou os problemas ambientais causados pelo uso de agrotóxico, o que, segundo ele, contamina ar, água e solo.
Beltrão abordou, ainda, a questão do uso e desperdício de água no município. Criticou que um decreto de racionamento tenha sido assinado pelo prefeito, apenas, quando as chuvas estão escassas. Para ele, é preciso economizar sempre e desenvolver uma cultura de preservação. O petista destacou, ainda, a necessidade de alternativa para o desperdício de água tratada, que, segundo ele, fica na casa de 60%.
Para o líder do governo na Casa, vereador Alaor de Oliveira/PMDB, a solução para os problemas de água na cidade está ligada à construção do Sistema Marrecas. Tem que sair independente de quem e o quanto antes, ressaltou. O vereador Gustavo Toigo/PDT destacou que essa obra visa a garantir água tratada para a população, pelos próximos 25 anos.
O vereador Mauro Pereira/PMDB disse acreditar que a preservação parte dos indivíduos, que precisam ter consciência de que o desperdícios de água é um crime ambiental. O que reduziu o impacto da seca em Caxias, para o vereador Pedro Incerti/PDT, foi o trabalho do Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), diferente do realizado em cidades onde a gestão é estadual.