O vereador Adiló Didomenico/PTB repercutiu, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (27/09), um Projeto de Lei (PL) de sua autoria. A proposta prevê a regulamentação do atendimento ao cliente, em Caxias do Sul, por parte de empresas que oferecem serviços de telefonia e TV por assinatura.

Pela iniciativa, protocolada em 26 de julho no Legislativo, as empresas deverão contar com um ponto fixo de atendimento presencial. A ideia é que os clientes tenham todo o auxílio necessário para cancelar um contrato de serviço, por exemplo. Adiló ponderou que o PL prevê, também, que os endereços sejam divulgados nas contas dos usuários e nos sites das prestadoras.

O petebista também pautou os 50 anos da Rádio São Francisco e os 65 anos da Editora São Miguel. Adiló destacou que a São Miguel foi a editora mais premiada do Rio Grande do Sul em 2015 e em 2017 – em 2016, ela foi a vice-campeã do Estado. Sobre a “São Chico”, como a rádio é popularmente conhecida, afirmou que ela cooperou e cresceu junto ao município, perpetuando momentos históricos aos seus ouvintes. As empresas vão ser homenageadas hoje, a partir das 19h, em sessão solene no plenário da Casa.

Por fim, Adiló repercutiu a votação da segunda denúncia contra o prefeito Daniel Guerra/PRB, rejeitada na terça-feira (26) pela maioria dos vereadores. Na ótica do petebista, a Câmara Municipal está sendo mal interpretada, já que boa parte da população acredita que o que foi votado foi o afastamento concreto de Guerra. Ele defendeu um tempo maior para a discussão da denúncia, apresentada pelo vice-prefeito Ricardo Fabris/PSD, e que todos os vereadores deveriam ter se reunido juntos para a discussão da situação.

Em aparte a Adiló, manifestaram-se os vereadores Flavio Cassina/PTB, Paulo Périco/PMDB e Rodrigo Beltrão/PT. Cassina disse que é direito de todo o cidadão protocolar uma denúncia na Câmara e criticou a cobertura feita pelo jornal Pioneiro acerca da votação da denúncia.

Beltrão afirmou que o acirramento, sem a possibilidade de um aprofundamento dos debates, vem do prefeito. Para o petista, Daniel Guerra demonstra uma pobreza institucional, sem construir relações na cidade.

Périco sustentou que hoje, em Caxias do Sul, tem-se a comprovação da mais velha política da história, definindo-a como o absolutismo, onde não há Parlamento e há apenas um poder constituído: o do rei.