A sequência de atitudes adotadas pela administração municipal, que tem levado à quebra das relações instituições e comunitárias através de táticas de natureza fascista, pode acabar no impedimento do chefe do Executivo. O alerta foi feito por Édio Elói Frizzo/PSB na abertura do espaço de declarações de líder na sessão plenária desta terça-feira (22). 

O parlamentar elencou fatores de perda de governabilidade: a extinção do modelo de avaliação do transporte coletivo com participação dos presidentes de Associações de Moradores de Bairro e a tentativa de retomada dos espaços comunitários construídos com o esforço da população, que administra as unidades e as mantém em funcionamento, com exceção da água que a prefeitura fornece.

Para Frizzo essas decisões buscam claramente destruir o movimento comunitário de Caxias, como o prefeito já fez em outras frentes, mencionando o déficit irrecuperável de milhares de consultas com a greve dos médicos, que já dura quatro meses. O parlamentar considera que estas e outras decisões criam condições para abertura do seu impeachment, o que, no seu entender, está cada vez mais próximo.

O líder do PTB, vereador Adiló Didomenico, resgatou a importância da manifestação feita em plenário pelo vereador Velocino Uez/PDT no Grande Expediente, referindo a necessidade de regulamentar o tipo de árvores que podem ser plantadas na cidade e que se dê ao cidadão o direito da poda.

Seu pronunciamento versou sobre projeto de lei que está apresentado, determinando que o município dê uma destinação às áreas da cidade que resultaram públicas  como sobras de loteamentos em diversos locais e que, sem uso, se transformaram em depósitos de lixo, ou são ocupadas por terceiros  

O projeto do petebista foi ilustrado com imagens, determinando que espaços públicos sem serventia para o município, mesmo de áreas reduzidas, sejam levados à leilão.  A receita seria utilizada na melhoria de passeios públicos e na aquisição de máquinas para a Secretaria de Obras, sugestão oriunda há tempos da União das Associações de Bairros. A mesma contra a qual o Executivo agora tenta destruir.