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Rodrigo Beltrão critica secretário de Segurança

Petista entende que Mallmann tentou criar polêmica ao usar jornal para reclamar de data de audiência pública


A manifestação via o jornal Pioneiro do secretário municipal de Segurança Pública e Proteção Social, José Francisco Mallmann, reclamando do horário da audiência pública sobre a Guarda Municipal pautou o pronunciamento do vereador Rodrigo Beltrão/PT nesta terça-feira (22/08) na Câmara Municipal. Beltrão entende que Mallmann tentou provocar uma falsa polêmica por ter ficado exposto na audiência pública sobre policiamento comunitário ocorrida quarta-feira passada (16/08).

Presidida pelo petista, a Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança agendou a audiência sobre a Guarda Municipal para o próximo dia 31, às 14h. Por meio da coluna da jornalista Rosilene Pozza, o secretário criticou a data e o horário, alegando que os guardas e a população teriam dificuldade em participar. Lembrou que a audiência sobre policiamento comunitário foi às 19h.

O parlamentar afirmou ter estranhado o fato de Mallmann se manifestar por meio da colunista, já que poderia ter lhe telefonado ou ido à Câmara para solicitar reagendamento. O petista disse que não teve intenção de evitar a presença do povo e que, inclusive, teve anuência do colega de Comissão Renato Nunes/PR, da base governista. Beltrão informou que reagendaria a audiência para às 19h do dia 31, ou para o dia 4 de setembro, às 19h. Após a sessão, definiu-se que será às 19h do dia 4 de setembro, uma segunda-feira.

Na avaliação do parlamentar, Mallmann tentou criar uma falsa polêmica por meio da imprensa porque a audiência pública sobre policiamento comunitário foi negativa para ele, já que houve 24 manifestações contrárias a seu plano de encerrar esse modelo de segurança pública. Da tribuna, Beltrão citou um exemplo de arbitrariedade da prefeitura no trato ao movimento comunitário. Declarou que um guarda municipal telefonou para o presidente do bairro Cinquentenário II exigindo as chaves do centro comunitário.

Em aparte, Ana Corso/PT solicitou audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e a Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação para tratar de reintegração de posse e retirada de famílias de áreas. Lembrou que a questão não envolve apenas moradores do Cinquentenário II, mas também da Vila Leon que por mais de 20 anos residem naquele lugar. Ana pede discussão sobre o que chama de ataques da administração pública aos centros comunitários.

Paula Ioris/PSDB pediu que a população fique tranquila quanto à continuação do policiamento comunitário, porque o programa depende da Brigada Militar. Lembrou que é da corporação o empenho com equipamento e efetivo. O Município entra como parceiro no auxílio para moradia dos PMs. Assim, segundo a parlamentar, o policiamento será mantido mesmo com desistência da prefeitura.

Renato Oliveira/PCdoB destacou que o Legislativo cumpre sua parte no debate sobre segurança pública e retiradas de famílias.

22/08/2017 - 11:08
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Clever Moreira - 8697

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