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Melhor gestão na saúde municipal e atenção às emendas parlamentares tiveram ênfase no espaço de declarações das lideranças das bancadas partidárias, na parte final do grande expediente, na sessão ordinária desta quinta-feira (06/07). O vereador Gustavo Toigo/PDT considera necessário um movimento de unidade com todos os atores da cidade, em prol da qualificação no atendimento à população, principalmente via Sistema Único de Saúde (SUS).
Toigo chamou de triste o atual momento do SUS local. “Precisamos que o governo atual reveja a sua postura. Ao mesmo tempo, percebemos que muitas das críticas à administração do ex-prefeito Alceu Barbosa Velho eram infundadas”, ponderou. Para ele, inclusive, a ex-secretária da Saúde Dilma Tessari mereceria, em 2017, ser homenageada com Prêmio Dr. Virvi Ramos de Saúde, quando o falecido médico completaria 100 anos.
Conforme o pedetista, um dos méritos de Dilma passou por manter a unificação do setor. Mencionou o atendimento médio de 500 pessoas por dia, no pronto atendimento (PA). Disse que 2016 se encerrou com 438 leitos e que, hoje, a quantidade caiu para 422. Atentou para a necessidade de maior compreensão e diálogo como a categoria médica, atualização da tabela SUS. “Quanto à unidade de pronto atendimento (UPA) da Zona Norte, a obra física ficou pronta, a partir de R$ 3,6 milhões do governo federal e de R$ 1,5 milhão de contrapartida do município”, lembrou. Para o vereador Adiló Didomenico/PTB, o Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindiserv) não tem aparecido para intermediar a situação dos médicos.
O vereador Adiló também foi à tribuna, de onde criticou os critérios de disponibilização de verbas da União, para suprir emendas parlamentares de deputados federais. “Com base em números divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo, pode-se verificar liberação superior a R$ 1 bilhão, para emendas, a partir das delações da JBS. Dessa forma, ao suprir demandas de deputados, o presidente da República tenta fazer com que a Câmara Federal não autorize uma investigação contra ele, pelo Supremo (STF)”, lamentou.
O petebista acredita que a medida atrapalha a luta da sociedade, para tirar a corrupção da política. “Em Brasília, vemos uma proliferação de siglas partidárias, sem comprometimento algum com as cidades. A inflação até está controlada, mas à base de uma das recessões mais perversas de que se tem conhecimento, com altos índices de desemprego”, complementou.