Providências sobre a abertura da unidade de pronto atendimento (UPA) da Zona Norte, o Financiamento Municipal do Esporte (Fiesporte) e a situação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Caxias do Sul (APAE) voltaram a ocupar o espaço das declarações das lideranças de bancadas partidárias, na sessão ordinária desta terça-feira (27/06). Presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, o vereador Renato Oliveira/PCdoB comunicou ter obtido a confirmação da secretária da Saúde, Deysi Piovesan, de que ela receberá grupo de parlamentares da Casa, na estrutura da UPA. “Queremos saber quando começará o pleno funcionamento”, destacou.

O vereador Renato Nunes/PR, no entanto, questionou o porquê de a administração anterior não ter inaugurado a UPA. Lembrou que, inclusive, teriam sido fixados prazos, sem os devidos cumprimentos, até o término da gestão, em 2016.

Em seguida, o vereador Rafael Bueno/PDT lastimou recente multa da Prefeitura à APAE, com relação a uma rua sem saída. “O município já deixou de repassar mais de R$ 900 mil ao órgão. A APAE abriu campanha de arrecadação, para custear a calçada, na ordem de cerca de R$ 30 mil. Se a multa se confirmar, o prejuízo à instituição poderá superar os R$ 7 mil. A obra precisa ser feita em 60 dias”, explicou.

Para o vereador Adiló Didomenico/PTB, seria obrigação da Prefeitura fornecer condições à rua. O vereador Paulo Perico/PMDB sugeriu que a Câmara denunciasse o próprio Executivo Municipal, com relação a falhas, no calçamento de ruas, como a Alfredo Chaves e Dom José Barea.

Outro tema, o Fiesporte teve a sua condução classificada como incompetente, na ótica do vereador Alberto Meneguzzi/PSB, quanto ao trabalho da Secretaria do Esporte e Lazer. Para ele, a Prefeitura deveria promover uma força-tarefa com o Controle Interno e a Secretaria de Gestão Finanças. “São mais de cerca de cem projetos, sendo que 18 deles já teriam sanado pendências. Então, poderiam ser contemplados com recursos. Ou seja, houve a prestação de contas”, cobrou o socialista.

Alterações observadas no programa Troca Solidária (lixo reciclável por alimentos) receberam críticas do vereador Adiló Didomenico/PTB. Segundo ele, ao mudar de sábado para quinta-feira, o Executivo Municipal busca uma forma de acabar com o programa. Lembrou que a proposta teve início em 20 de junho de 2009, atendendo 16 bairros ao custeio de menos de R$ 20 mil reais por mês, na compra de hortifrutigranjeiros, por parte do poder público.

A vereadora Paula Ioris/PSDB foi a tribuna, de onde anunciou que fará indicação ao poder Executivo, para ajudar as escolas, no que se refere à nota fiscal gaúcha. “Ajudo três entidades. Percebo que muitas pessoas não sabem, exatamente, como funciona. Acredito haver a necessidade de lei municipal que constitua premiação aos consumidores”, sugeriu. De acordo com ela, atualmente, o Colégio Estadual Henrique Emílio Meyer tem recebido de R$ 5 mil a R$ 6 mil por mês, a partir do programa, o que já o auxilia no conserto de um telhado.