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O vereador Jaison Barbosa/PDT, durante a sua manifestação, na sessão ordinária desta terça-feira (18/10), no plenário da Câmara Municipal, reiterou a lisura da cedência do complexo da antiga Metalúrgica Abramo Eberle (Maesa). Ela foi repassada pelo Estado do Rio Grande do Sul, para o município de Caxias do Sul, com fins de utilização de interesse público. Para Jaison, o processo remonta ao ano de 2014, embora o pedido de tombamento tivesse vindo da União das Associações de Bairros (UAB), em 2011.
Ao abordar o assunto, o vereador destacou os trabalhos realizados pela Comissão Temporária Especial para Acompanhamento do Processo de Tombamento da Antiga Maesa/Fábrica 2, presidida por ele. Jaison ainda enumerou os seis partidos dos vereadores que compõem a comissão (PT, PSB, PMDB, SD, PDT e PRB), entoando a representatividade partidária do grupo.
A partir da tribuna, o pedetista criticou a forma como o vereador e candidato a prefeito Daniel Guerra/PRB tem conduzido o assunto, durante o período eleitoral. Conforme Jaison, Guerra teria dito que o processo da Maesa seria um trabalho de autoria do seu candidato a vice-prefeito, Ricardo Fabris, e que o prédio ainda não pertenceria ao município de Caxias do Sul.
Para Jaison, o último e outros fatos corroborariam a existência de uma tentativa de desconstituição do trabalho do Legislativo caxiense. “Dizer que é uma iniciativa de outra pessoa desconstrói, totalmente, a atuação da comissão desta Casa. Se os candidatos a prefeito não acreditam que a Maesa é nossa, quem é que vai acreditar? A Maesa é nossa sim!”, bradou o pedetista.
Enquanto isso, o vereador Edio Elói Frizzo/PSB explicou que o ato de tombamento de um determinado prédio, como foi o caso da Maesa, em 2015, consiste em descrição do intento, no Livro do Tombo dos Bens Artísticos Históricos e Culturais. Frizzo declarou, entretanto, que ainda está em curso o processo para registro do imóvel, em cartório. Para Jaison, o fato do bem tombado ainda não ter sido gravado em cartório não inviabiliza o seu tombamento.