O pedido para que a Prefeitura custeasse os R$ 150 mil faltantes, a fim de viabilizar a futura Central de Alternativas Penais, em Caxias do Sul, foi reiterado pelo vereador Daniel Guerra/PRB. Na sessão ordinária terça-feira (17/05), o parlamentar retomou sugestão que havia feito ontem, em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, realizada no plenário da Câmara.

Acolhida pelo presidente da comissão, vereador Rodrigo Beltrão/PT, a proposta de Guerra teve motivação no relato da juíza da 1ª Vara de Execuções Criminais, Milene Dal Bó, de que só faltaria esse valor, como contrapartida. Ela garantiu, porém, que estão confirmados R$ 3 milhões do governo federal.

Para o republicano, a quantia pendente é pouco expressiva diante dos benefícios que essa central poderá trazer à cidade. Ressaltou que o futuro espaço, a funcionar junto ao Fórum caxiense, se voltará à ressocialização de apenados. Disse que o prazo, para a formalização do projeto das obras e a definição daquela contrapartida, será de 23 de maio a 6 de junho de 2016.

Guerra também anunciou ter apresentado ao Executivo Municipal uma indicação, para que fosse implementada a chamada carteira eletrônica de vacinação. Na ótica dele, o recurso garantiria a correta aplicação das vacinas, em seus prazos e doses estabelecidos. Atentou que, por vezes, o suporte em papel acaba deteriorado, com o passar do tempo. Ressaltou ser necessário aperfeiçoar a logística de distribuição das vacinas, a fim de evitar perdas decorrentes de vencimentos ou de estocagem desnecessária.

Outro tema abordado por Guerra referiu-se à causa animal. Para ele, faltam políticas efetivas para esse setor, no município. Afirmou que, nas redes sociais, circula uma denúncia referente a práticas irregulares de uma organização não governamental (ONG), na cidade. Informou que já protocolou um ofício à Comissão Temporária Especial de Proteção e Defesa dos Animais em Caxias do Sul, para as devidas apurações.