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Um pedido de informações ao Comando Regional da Brigada Militar, em Caxias do Sul, foi aprovado por unanimidade, na sessão ordinária terça-feira (03/05). De autoria do vereador Renato Oliveira/PCdoB, o requerimento 29/2016 questiona o andamento do policiamento comunitário, no município. O parlamentar indagou, sobretudo, acerca do funcionamento de núcleos, pela cidade. Disse que, na região do Bairro Fátima, há suspeitas de interrupção das atividades.
O documento pergunta como o município tem participado do projeto, incluindo fornecimento de combustível e o custeio de aluguéis para brigadianos. Questiona se todas as unidades da polícia comunitária estariam em funcionamento, o critério para instalação dos módulos, quantos bairros são atendidos por cada núcleo, a forma de avaliação das rotas de cobertura, entre outros pontos.
Durante o debate, o vereador Adiló Didomenico/PTB considerou necessário controlar a rodagem das viaturas do projeto, para justificar o emprego anual do município, na ordem de R$ 776 mil, para viabilizar o formato comunitário da polícia. Disse ter recebido relatos de líderes de bairros, acusando ausências desses policiais, nas regiões abrangidas pelos módulos.
O vereador Rafael Bueno/PDT lastimou que o efetivo total de policiais, em Caxias, não alcançasse a marca de 400 profissionais. O vereador Adelino Teles/PMDB citou que, recentemente, o governo estadual nomeou 150 policiais militares e de 24 a 28 policiais civis.
Conforme o vereador Elói Frizzo/PSB, a Brigada Militar tem 400 tenentes-coronéis aposentados e cerca de 20 policiais com a mesma patente, na ativa. “As aposentadorias deles superam a marca de R$ 20 mil por mês”, destacou. O socialista ponderou que o tráfico de drogas, em geral, estaria ligado à corrupção policial.
O vereador Guila Sebben/PP pediu maior valorização ao policial que faz o trabalho ostensivo, ao longo de toda a sua carreira, e se aposenta com remuneração mensal de cerca de R$ 3 mil. Para o vereador Gustavo Toigo/PDT, onde há o formato comunitário, os índices de criminalidade diminuem.
Em seguida, o vereador Arlindo Bandeira/PP atentou que deveria haver um módulo para cada distrito do Interior. O vereador Jaison Barbosa/PDT lamentou a falta de avanços, na elaboração do chamado plano nacional de segurança pública. A vereadora Ana Corso/PT ressaltou que, nos primeiros quatro meses de funcionamento do formato comunitário, a criminalidade havia diminuído. Os vereadores Neri, O Carteiro/SD e Virgili Costa/PDT defenderam a aproximação entre policiais e comunidade, na prevenção a crimes.
REQUERIMENTO 29/2016 (votação):
ADELINO TELES PMDB Sim
ADILÓ DIDOMENICO PTB Sim
ANA MARIA CORSO PT Sim
ARLINDO BANDEIRA PP Sim
DANIEL ANTONIO GUERRA PRB Sim
DENISE DA SILVA PESSÔA PT Sim
EDI CARLOS PEREIRA DE SOUZA PSB Presente
* EDIO ELÓI FRIZZO PSB Sim
EDSON DA ROSA PMDB Sim
FELIPE GREMELMAIER PMDB Sim
FLÁVIO GUIDO CASSINA PTB Sim
GUILHERME GUILA SEBBEN PP Sim
GUSTAVO LUIS TOIGO PDT Sim
JAISON BARBOSA PDT Sim
JOÃO CARLOS VIRGILI COSTA PDT Sim
JÓ ARSE PDT Sim
NERI ANDRADE PEREIRA JUNIOR SD Sim
PEDRO JUSTINO INCERTI PDT Sim
RAFAEL BUENO PDT Sim
RENATO DE OLIVEIRA NUNES PR Sim
RENATO JOSÉ FERREIRA DE OLIVEIRA PCdoB Sim
RODRIGO MOREIRA BELTRÃO PT Sim
ZORAIDO DA SILVA PTB Sim