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A humanização do parto foi solicitada pelo procurador da República Fabiano de Moraes, a partir da tribuna do plenário do Legislativo caxiense, na abertura da sessão ordinária desta quarta-feira (09/12). Alertou que o Ministério Público Federal está preocupado com os altos índices de cesarianas, no Brasil, que correspondem à margem de 85% a 89% dos partos realizados, conforme dados trazidos por ele. Na condução da plenária, estava o vereador-presidente Flavio Cassina.
Moraes destacou que a imediata opção de médicos por cesáreas estaria ocasionando mais partos prematuros, o que, a seu ver, também prejudica o próprio funcionamento do sistema de saúde. “O parto é um direito da mulher, e, não apenas, um procedimento médico”, observou.
Ele se opôs, ainda, à chamada taxa de disponibilidade para o parto, cobrada por alguns médicos, mesmo que no âmbito de planos de saúde. O procurador considerou ilegal essa cobrança. Na sua ótica, ela só faria sentido na relação totalmente privada e à parte dos planos. De acordo com Moraes, se uma gestante deparar com a exigência desse pagamento, ela deve contatar o plano e exigir a troca do médico obstetra.