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Conforme Zoraido, as gestões de Vargas foram permeadas por significativos investimentos em diversas áreas. "Antes de Getúlio, o país era majoritariamente agrário e rural. Depois de Getúlio, o país passou a ter vocação industrial", assinalou. O petebista contou que o ex-presidente criou relevantes empresas nas áreas de siderurgia, mineração e geração de energia, tais como a Companhia Siderúrgica Nacional, a Companhia Vale do Rio Doce e a Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco. Também foi o responsável pela criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e iniciou a campanha do "Petróleo é Nosso", que resultaria na criação da Petrobras.
Entre as conquistas para a população, Zoraido enumerou a concepção da Justiça do Trabalho, em 1939, e a instituição do salário mínimo, dos direitos trabalhistas, da carteira profissional e das férias remuneradas. Em 1930, Vargas criou o Ministério da Educação e Saúde e, um ano depois, em 1931, elencou os conceitos de educação e saúde públicas.
Em 24 de agosto de 1954, data de seu suicídio, Getúlio Vargas também deixou uma carta-testamento, frisou Zoraido, que leu o documento. No texto, o ex-presidente ressalta que o país sofria com a pressão da oposição, a qual não lhe permitia continuar dirigindo o Estado brasileiro da maneira como desejava, com ações voltadas para os pobres e os desamparados. O vereador informa, ainda, que o texto chama a atenção principalmente por conta da última frase, a qual é assim construída: "serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história".