VEREADORA GLADIS FRIZZO (PMDB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores; aos presentes na sessão de hoje; aos que nos assistem pela TV Câmara e pelo Facebook. Eu gostaria aqui de fazer um voto de pesar, então, ao Adriano Alves de Oliveira. O Adriano Alves de Oliveira é um menino de 28 anos que faleceu, então, terça-feira, dia 20, em um acidente em São Sebastião do Caí. Ele trabalhava na empresa Laticínios Frizzo por 13 anos, ali na localidade de Conceição, na Linha Feijó. Então, um menino que foi criado pelos avós, o senhor José Matias e a senhora Augusta, ali de Esmeralda. E há 13 anos estava trabalhando aqui, fazendo a vida. Casado com a Valéria. E infelizmente, na terça-feira, devido aquela chuva, ele já estava voltando de Porto Alegre, mas o veículo, o caminhão, aquaplanou, e ele acabou ultrapassando a pista, bateu em mais dois veículos, e ele perdeu a vida. Então eu gostaria de deixar aqui registrado, e um abraço aos familiares. Era isso, senhor presidente. Obrigada.
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VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Eu quero aqui falar de um voto de pesar que eu fiz, do nosso vizinho, João Jacob Scopel, que faleceu; ontem eu participei no velório, lá em Santa Lúcia do Piaí. Então nós protocolamos um voto de pesar a ele. E dizer aos colegas de Caxias que era uma pessoa querida, vizinho da gente, pessoa amada por todos, sempre ajudando, sempre parceiro. Só que Deus vai chamando as pessoas. Não temos... Nós estamos, cada um de nós, a gente sabe que não ficamos para semente. E nós temos que também nos consolar, nos confortar sobre essa situação. Mas... Porque à família enlutada desejar todo o conforto, aos amigos, aos familiares, que dê o conforto necessário. E que, com certeza, ele continua, meus colegas vereadores, amando as pessoas, familiares, amigos, e nós, como ele sempre fez, aquele carinho. E temos que também acreditar que a morte não significa o fim, apenas um novo caminho para todos nós. Então que Deus dê conforto necessário aos amigos e aos familiares. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR RENATO NUNES (PRB): Senhor presidente, antes mesmo do meu tempo, eu gostaria de solicitar uma Questão de Ordem, senhor presidente, se possível.
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Pois não.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Gostaria que, se possível, a secretária, a senhora vereadora, lesse os nomes dos vereadores que assinaram o requerimento para que o Seu Marciano falasse. (Manifestações sem uso do microfone) Pode ser. Só lê!
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador, o senhor faça o seu pronunciamento no Grande Expediente e, depois, a gente... (Palmas) O Seu Marciano já fez o seu pronunciamento e, depois, a gente o faz.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Muito obrigado, muito obrigado. Então... Não, eu só gostaria de dizer, e foi esse o motivo da solicitação de pela ordem, que eu assinei, Seu Marciano, assim como eu assino de todos aqueles que quiserem vir aqui nesta tribuna falar. Sempre assinarei a favor de todos que aqui quiserem e puderem fazer a sua manifestação de uma forma ordeira e democrática. Então, parabéns, Seu Marciano, o senhor veio, estava ali ouvindo atentamente com todo respeito e carinho. Parabéns! E todas vezes quanto for possível o senhor voltar e falar, este vereador vai assinar sempre a favor. Muito obrigado. Então, nobres pares, eu sou um agente político, não faço politicagem. (Risos) Não faço politicagem, mas gosto de fazer política, porque a política é a arte da boa convivência, é a arte de se fazer o bem. Eu sei que existem políticos sérios, honestos, que querem o bem da nossa cidade, que querem o bem do nosso Estado do Rio Grande do Sul, que querem, sim, o bem do nosso país. Eu sei que, através da política, pode, sim, ser feito muitas coisas boas. Então só que, dentro da política, existem estratégias, claro, e dentro dessa estratégia, eu, como um agente político, sei, por exemplo, atacar, sei ficar na ofensiva, como diz o outro. Dentro do bom debate democrático sei atacar, sei fazer a defesa também e também sei apaziguar, sei tentar fazer a mediação, mas... Senhor presidente, só gostaria que... Não é possível! Se eu pudesse fazer o meu pronunciamento.
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): O seu tempo está garantido. Vereador, eu lembro aos assistentes que o vereador está na tribuna e eu pediria que ele não fosse interrompido. O seu tempo está seguro, vereador.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Muito obrigado, senhor presidente. Então, eu queria falar a respeito da matéria que saiu no jornal hoje, que na verdade nós sabemos que existe o quarto poder, que é o poder da imprensa e na sua grande maioria imprensa marrom, que atua no nosso Brasil afora e não é só no Brasil. E o papel da imprensa, na maioria das vezes, não estou generalizando, não estou dizendo que todos os meios de comunicação ou que todos os repórteres, todas as pessoas que trabalham na imprensa, senhor presidente, o senhor como radialista que é, não estou dizendo que todos, não vou generalizar que todos fazem isso, mas a grande maioria gosta de fazer o papel o diabo, que é justamente aquele de jogar um contra o outro, de fazer intriga. Eles não gostam que a coisa dê certo, eles não gostam que a coisa funcione. Eles gostam que a casa pegue fogo, que quanto mais briga tiver, quanto mais, Deus me perdoe, morte tiver, mais sangue tiver mais jornal vão vender. Eu acho que eles pensam assim. Quanto mais tragédia, mais desgraça, mais fofoca, mais intriga, mais briga, mais discussão melhor para a imprensa que vive da fofoca, que vive da intriga. Por que eu falo isso? Porque eu falei aqui nesta tribuna, já usei esta tribuna diversas vezes e a imprensa agora deu em me rotular de vereador confuso. Não tem problema nenhum, aceito toda crítica, mas na verdade não tenho confusão nenhuma na minha cabeça. Mas eu sei, como falei, atacar, no bom sentido. É como jogador de futebol, ontem, por exemplo, o meu time foi campeão. Quero mandar aqui um abraço a toda nação tricolor. Então tem o atacante e o tem o zagueiro. O que posso fazer? Eu sei ser atacante e sei ser zagueiro. Então quando a gente ataca o vereador Renato é grosso, é estúpido, é agressivo, é isso, é aquilo, é aquilo outro. Não está bom para eles, vereador Chico. Quando o vereador Renato Nunes vem aqui e faz um discurso amigável, com calma, pedindo ajuda, que nós façamos aqui um, como disse aqui alguns vereadores falaram, vamos fazer uma força tarefa, vamos trabalhar por Caxias, minha gente. E realmente, para que Caxias vá para frente nós precisamos da ajuda de todos. Sempre foi preciso. Então aí o vereador Renato Nunes está sendo meloso, está sendo isso, está sendo aquilo: Ah, porque agora tem o impeachment como alguns falaram aqui. Pode falar, pode pensar o que os senhores quiserem, eu aceito e não vou mandar ninguém calar a boca, apesar que aqui existe um Regimento nesta Casa que precisa haver uma ordem no plenário, mas fiquem à vontade. E também sei, vereador Chico e demais vereadores, tentar apaziguar. Só que quando a gente tenta fazer isso aí, tentar apaziguar, é por causa disso, por causa daquilo outro, está com medinho, não sei o que, blábláblá, está agindo, legislando em causa própria. Então não dá para entender só que eu não vou me pautar pela imprensa. Eu não vou ser aquele vereador que a imprensa quer que eu seja mesmo, porque se eu ficasse preocupado com a imprensa em ser o vereador que eles querem que eu seja, eu ia ser ninguém, porque uma hora eles criticam que a gente fala forte, outra hora que a gente fala amigável. Não dá para entender. Só para terminar aqui o meu discurso, com a permissão dos senhores, quando eu falei ontem, só para repor a verdade, a respeito dos secretários do nosso atual governo, eu falei, repito e confirmo, vereador Chico. Como é que a gente vai comparar, por exemplo, a experiência, por exemplo, de uma administração que tinha três mandatos, que estavam há 12 anos no poder, com secretários que entraram novos, a maioria deles. E é verdade, apesar de ter um excelente currículo, de ter um excelente trabalho na vida privada, a maioria deles não tiveram a experiência de trabalhar na vida pública e isso aí não é nenhum pecado, não é nenhum erro. Agora é claro – como eu falei ontem –  têm vereadores aqui que foram secretários, trabalharam durante anos na frente daquela secretaria, já tinham todas as informações, já vinha no embalo como  diz o outro. Aí como trocou tudo, trocou administração porque assim o povo quis. Não fui eu que coloquei o Guerra lá. Quem colocou o Guerra lá foi o povo de Caxias. E por quê? Porque o povo quis uma troca. O povo quis uma renovação. Isso aí é bom para a democracia, imagina. Então, o que acontece? Eu fiz essa comparação com a experiência de muitos com o trabalho que está sendo feito. Então teve secretário que levou, sim, um certo tempo até pegar ali o embalo, pegar todas as informações para começar a se fazer um trabalho. Isso é normal. Imagina se eu pegasse... Se eu fosse o prefeito, por exemplo, eu pegasse qualquer um dos senhores que aqui está no plenário e colocasse do nada, pegasse o senhor pelo perfil, pelo currículo e colocasse o senhor lá de secretário, sem o senhor ter tido aquela experiência anterior e chegar e começar a trabalhar do nada. Claro que o senhor e a senhora iria, sim, levar um certo tempo até pegar o embalo. Isso é normal. Por isso que eu digo que nós precisamos da ajuda de todos. Eu sei ouvir e sei falar e ouço as pessoas quando elas estão falando. Então eu quero dizer que o que eu falo eu confirmo. Na minha cabeça, não tem nenhuma confusão, estou bem lúcido, bem tranquilo. Sempre trabalhei na minha vida e sempre vou trabalhar independentemente de estar ou não na política. Então... (Falha no microfone) E a crítica de algumas pessoas para mim olhando olho no olho é música. Muito obrigado. (Manifestação no plenário.)
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VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Bom dia, presidente, bom dia, caros vereadores, vereadoras, quem está aqui presente. Faz muito tempo que eu não uso esse espaço, opção deste vereador, sou de falar pouco, mas sempre tenho posição. Antes de começar a falar alguma coisa, eu deveria registrar duas coisas que estão acontecendo em nossa cidade que são muito importantes. Esta Câmara aqui sempre criticou os postos de combustíveis de sempre aumentar, sempre aumentar, dessa vez temos que reconhecer que... Não sei se foi porque a Petrobras lançou na mídia quanto sai de lá o valor do óleo, da gasolina, que baixaram, mas tem que deixar registrado. Sempre fomos críticos e agora a gente vê com bons olhos aquelas placas grandes anunciando o valor mais baixo, e a gente fica procurando aonde chegar agora para poder abastecer também. E outra situação é a vinda da empresa Havan para a nossa cidade. Espero que os entraves burocráticos de nossa cidade não façam com que essa empresa desista ou que ela fique mais de dois, três anos como muitas ficam esperando para ter liberação, e nós precisamos de muito emprego em nossa cidade. Agora, vereador Renato, vou entrar um pouco neste assunto. Esta situação não foi a imprensa que criou; foi o senhor e o vereador Adiló. (Palmas) Aí tiveram que vir se explicar né. A imprensa não criou. E fico bem tranquilo que o apelo sentimental e o apelo moral, a minha reunião que tive com o prefeito, não afeta o meu voto. Pode ter certeza. (Palmas) Não afeta. Porque a gente acha até engraçado o seu vídeo; depois, o vereador Adiló veio ontem também, o senhor fez. Porque ficou como se a gente tivesse sido coagido pelo prefeito, chamado para um agrado, para votar impeachment. Por favor, o que eu falei lá dentro eu posso falar aqui, acredite quem quiser ou quem não quiser. (Palmas) Porque foi lá dentro a conversa com o prefeito. Então, não vai me pautar quanto à minha decisão. E outra coisa, não faço reunião, nem este vereador nem o meu partido, fora da Câmara de Vereadores, sobre este assunto “impeachment”. Aqui dentro, eu converso; fora, não fora. Não converso com ninguém. (Palmas) Mas para deixar bem claro, para deixar bem claro alguns dos assuntos que eu tratei com o prefeito – e agradeço pelo convite... Porque eu estava procurando agenda fazia tempo. Por que eu ia me negar a ir? Entrei pela porta da frente, saí pela porta da frente, e foi de dia, não tem nada a ver com isso, é minha obrigação. E fui cobrá-lo e me posicionar de várias situações, como penso. E me posicionei também e mostrei para ele, levei as mesmas demandas que eu entreguei, recebidas pelo próprio prefeito em 17/01/2017, 17 dias após a entrada dele, quando assumiu como prefeito. E levei o mesmo material, porque eu não obtive resposta nenhuma. Um ano e um mês. E levei, cobrando-o sobre as mesmas questões. Sei que algumas questões que estão nesse documento que eu entreguei a ele, ele já contrariou o pedido deste vereador, já contrariou; estou conversando para ver se dá para rever, dá para rever, mas isso está ficando dentro do âmbito das secretarias. Porque não adianta eu ficar trazendo para lá e para cá, daqui a pouco, o povo aí fora fica mais aflito, como já anda aflito neste momento. Nas visitas aos bairros, fica a dúvida. Tem políticos que saem prometendo as coisas e, depois, quem tem que estar ouvindo são os vereadores. Quem pode fazer, secretários, da outra administração ou desta, prefeitos anteriores ou este atual, fazem as promessas, não cumprem, e a população chama o vereador. Então eu acho que cada um tem que saber o que fala; antes de se candidatar, tem que saber o que promete. Na primeira legislatura, eu mesmo, como vereador, cometi equívocos de não, primeiro, saber qual era a função do vereador e me comprometi com alguma coisa, depois tive que me desculpar com as pessoas. Então, antes de falar, se comprometer, todos nós temos que saber o que nós podemos fazer, até onde podemos chegar. Nessa reunião também com prefeito, onde ele também pautou algumas decisões, algumas atitudes, do primeiro ano de mandato dele, algumas a gente concorda, outras não, e disse para ele mesmo, quanto ao posicionamento da Lei 13... Agora não lembro. (Manifestação sem uso do microfone) Lei nº 13.019 de 2016, que tinham prefeitos, que tinha que ter sido já encaminhado para entrar em vigor a lei dentro do município. E que ele se obrigou ou teve que fazer. Não é obrigou, tem que fazer, tem que cumprir. Mas também posicionei que, se chamasse as entidades e que mostrasse a lei que deveriam ser enquadradas todas as entidades, não criaria essa confusão dentro do nosso município. Essa confusão que está hoje instalada. Que chamasse todas as entidades e mostrasse: “A lei me exige e eu tenho que enquadrar e não tenho outra saída.” Mas, do jeito que está vindo, até os últimos dias, como vem do Executivo para a população, com certeza, que todo mundo se revolta, e até nós vereadores, até podermos entender a situação, também ficamos aflitos e ficamos em dúvida quanto a essas questões. Então fica aqui o meu registro, que a minha visita ao prefeito, sempre, quando ele me chamar ou quando eu solicitar e for atendido, eu vou ir, com certeza, que é a minha obrigação. Se lá o prefeito, nessa visita, se comprometeu – e como alguns dizem – com alguns privilégios, se forem privilégios, não é para este vereador, é para a comunidade. Então não tem privilégios para este vereador, este vereador tem que fazer a obrigação. Também cobrei quanto ao relacionamento que nós não temos com os secretários. Quando, outro dia, eu me posicionei e falei que, quando não houver agenda, estarei nas secretarias, na porta dos secretários, com toda a educação, mas que vão me atender, isso, com certeza, irão me entender. Porque eu estou fazendo a minha obrigação, e ninguém vai proibir e vai interferir naquela minha obrigação. Há dúvidas quanto ao PAI 3. Nós somos cobrados porque tinham várias obras já elencadas pela administração anterior, na qual seria feito o asfaltamento do interior. E, agora, a comunidade não sabe o que vai acontecer, ficam nos perguntando. Liga para o Caetano, que é a indicação do prefeito, não se tem resposta de ninguém. Então, o nosso trabalho, como vereador, está sendo prejudicado pela maneira que esta administração está trabalhando. Isso é fato! Quanto a outros assuntos, isso não significa nada. Então, fica aqui o meu ressalvo, a minha palavra que, repito, fora da Câmara de Vereadores, não sento com ninguém para debater esse tipo de assunto. Porque, hoje, mesmo tu não falando nada, mesmo tu não te encontrando com ninguém, as pessoas jogam verde para tentar colher alguma coisa, e é natural da política, é natural das pessoas. Mas temos que ter esse cuidado, porque o que está em jogo não é o cargo do prefeito, não é o trabalho do vereador, é a nossa cidade, é a nossa população. E é para isso que eu estou aqui e é para isso que tem que ter toda a serenidade e a responsabilidade na hora da decisão do voto. Estamos atentos, estamos tranquilos. E quem vai sair perdendo, quem já está perdendo com esse processo, somos nós, vereadores, somos nós, vereadores, politicamente. Moralmente cada um vai saber o que vai fazer. Com certeza, cada um tem sua capacidade. Mas, politicamente, muita gente fala em eleição, quem está perdendo somos só nós. Nós vamos dividir várias famílias. Uns querem que vote contra, outros a favor, mas isso não impede a minha decisão e de nenhum dos colegas vereadores. Então fica aqui a minha tranquilidade. Fica a minha tranquilidade quanto a essa decisão. Sei que, ali na frente, a minha decisão e de todos os vereadores vai ser questionada, mas ela deve ser respeitada como a gente respeita e escuta todos os colegas. Não sei se o vereador pediu aparte ou pediu declaração.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador Kiko.
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Senhor presidente, seria isso. Muito obrigado.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Kiko, um aparte?
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): O vereador Rafael pediu aparte. Desculpa!
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Kiko, nós teremos tempo para abordar mais esse assunto que o senhor introduziu na sua manifestação sobre a questão da vinda da Havan para Caxias do Sul e para outros municípios da Serra Gaúcha. Nós temos a Comissão de Desenvolvimento Econômico aqui na Câmara de Vereadores, presidida pelo vereador Gustavo Toigo, que trata desse tema. E eu muito me preocupo, porque parecer ser a maior novidade das últimas décadas, aqui em Caxias, a vinda dessa empresa. Olha, vereador, antes disso, nós temos que nos preocupar com as micro e pequenas empresas de Caxias do Sul que estão saindo da nossa cidade, que pagam seus impostos, e pessoas, famílias que dependem desse emprego. (Palmas) Antes... Que é importante, sim, preocupar-se com 120 empregos, mas quantos milhares de empregos dessas micro e pequenas empresas estão deixando Caxias do Sul, ou outras encerrando, e não conseguem dar a volta por falta de apoio do Governo Federal. Inclusive, a gente viu a Vidroforte, que o secretário também tinha participação nos lucros, fechando a recuperação fiscal. Esse é o secretário que tinha currículo e que estava à frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Muito obrigado.
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Mas só para encerrar então, vereador Rafael. Este vereador, estou atento, faz tempo, desde a outra administração, cobrando quanto a lei das zonas das águas, que é do nosso município, e que impede muitas famílias de terem sua MEI. Nós temos a nossa culpa, e a maioria da culpa está dentro do município, dentro dessa lei da zona das águas, que faz horas, faz anos que eu cobro e não vejo nada, nem da administração anterior e nem desta. Muito obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Senhor presidente, senhores vereadores e senhoras vereadores, saudação ao público aqui presente; servidores da Saúde, principalmente, da Educação; ao seu Marciano, que estava aí até pouco tempo, representante da Zona Norte. O seu Marciano, eu sei que, terça, quando foi demitido o Dr. Gilnei, eu não sei quantos Whats recebi naquela noite. Foi até... Acho que uma da manhã. Tinha mais barulho do meu telefone do que esta noite, após o jogo, por causa do Dr. Gilnei. Então assim, senhor Marciano, quero dizer para o senhor que é justa essa... E não é só o Dr. Gilnei, esse é o símbolo, mas a doutora que está aí presente também sabe, lá na região do Serrano, a falta que está fazendo os médicos que foram demitidos, mas a justiça está repondo a verdade. Agora, hoje temos audiência pública, presidente, da saúde, às 14 horas, a prestação de contas do último quadrimestre do ano, do 3º quadrimestre do ano, às 14 horas, ali na sala da Geni, Geni Peteffi. Mas gostaria de... Este assunto que o vereador Renato Nunes ontem falou e hoje volta à tona, para mim, eu só gostaria de... Eu tenho uma dúvida. Qual o vereador que eu gostaria: é o vereador Renato Nunes do vídeo ou é esse que veio o cordeirinho para cá? (Palmas) Para eu saber o qual. Assim... A minha dúvida é essa: qual é o vereador? Porque não pode! O vereador Renato Nunes, eu tenho uma consideração por ele, eu sei que é um trabalhador, apresentou dezenas de projetos aqui na Casa. Isso, eu não posso negar. Isso... Porque agora a gente está... Ou já estivemos em lados opostos e agora de novo. Não é por causa disso que eu não vou dizer que ele não é um cara que trabalha, que... Não! Isso eu respeito. Agora, eu quero saber qual... Porque, domingo, naquele vídeo... Fez o vídeo. Ou alguém disse: Oh...  Alguém te encostou  na parede: “Faz esse vídeo!”. Agora, diz assim: “Retira esse vídeo!”. Por que alguma coisa houve. Ninguém muda do dia para o outro. Ou se a gente vai no médico e diz: “Aumenta a dose ou troca a dose”.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Um pequeno aparte, vereador Renato?
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Né? O médico diz... Não, já de imediato, vereador Renato Nunes.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Não, só para esclarecer para o senhor. O senhor usa o chapéu que servir para o senhor, vereador Renato Oliveira. (Manifestação da plateia) Eu sou o mesmo do vídeo e sou o mesmo amigo do senhor, sou o mesmo do vídeo. O que falei no vídeo, não retiro uma vírgula. Não ofendi ninguém, apenas tive a intenção e creio que alcancei o objetivo que é trazer a população para este debate. Então o senhor fica... O senhor pode ficar com o Renato do vídeo, com o Renato que está tentando apaziguar, tentando pedir ajuda dos nobres pares ou fica com os dois porque ele é o mesmo. Era isso. Muito obrigado.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Renato Nunes. Eu gostaria que o senhor assistisse o vídeo e gostaria que o senhor visse a sua fala de ontem, para o senhor vê que não é o mesmo, não é o mesmo, não é o mesmo, não é o mesmo... Um a gente... Em um ditadinho popular que a gente fala ali na rua: um é o deus e o outro é o diabo. Não é o mesmo, vereador. Não é o mesmo, não é o mesmo, não é o mesmo. Eu quero que o senhor assista o vídeo e o senhor faça as duas coisas: assista o vídeo e assista a sua fala de ontem. Só isso que eu lhe peço porque daí fica mais fácil para a gente saber qual é o Renato Nunes que... Porque eu... Como disse, número de projeto, número... O Senhor tem feito muito trabalho, mas não é... Porque eu sei que o senhor é um trabalhador. Eu vejo o senhor cedo. Segunda, como o senhor disse, segunda de manhã, lá na inauguração lá da... O senhor estava bastante feliz lá na inauguração da escola do Cidade Nova e a comunidade estava feliz. Triste por não poder ter usado a tribuna, porque não foi... Foi cortada a linha, cortada a voz da comunidade de lá. Mas eles queriam agradecer o prefeito pela escola e queriam também já... Porque tem uma obra grande lá saindo, vereador Adiló, uma obra grande saindo lá na comunidade e o pessoal já estava... Bom, no Cidade Nova, o pessoal contente com a administração. A gente sabe que são poucos bairros que estão assim. O Cidade Nova, vereador Chico, estava... Eu sei que estava... Algumas pessoas que eu falei disseram que o pessoal ia agradecer o prefeito, porque sabia que estava saindo uma obra, e logo ali, daqui mais alguns meses, iam inaugurar outra obra. Uma obra belíssima começada na administração passada. (Palmas) Então, nós... E o senhor estava contente, porque, como todos os vereadores que estavam lá, de oposição, de situação estavam contentes. Então, por isso, que nós ficamos, eu fico com essas dúvidas. Eu fico com essas dúvidas de qual o vereador que... Porque foi, em tão pouco tempo, que, às vezes, a gente vê alguns vídeos aqui na tela, faz um ano, dois anos, que daí a memória, às vezes, fica meia...
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Não, esse vídeo foi desse fim de semana e essa fala foi de ontem, menos de três, quatro dias. Porque às vezes (Palmas) O Fulano foi no psiquiatra, faz muito tempo que não vai...
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador, só uma Questão de Ordem. As manifestações todas são bem vindas aqui. Eu só peço que não coloquem cartazes nessa mureta que separa a plateia ao plenário, por favor. Mas todas as manifestações aqui, todos os grupos são bem vindos aqui na Câmara de Vereadores. (Palmas) Seu tempo está constituído, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Porque as pessoas se amparam de alguns profissionais, profissionais da saúde, um psicólogo, um psiquiatra e às vezes, alguns dias, aumenta a dose, tira a dose... Às vezes um tom da pessoa. Então às vezes é isso que às vezes eu penso e digo: bom, aumentou a dose, tirou a dose, faz tempo que não vai no médico. Então algumas coisas podem ter ocorrido. Então eu fico contente quando vejo isso. Não sei quem me pediu um aparte. Vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Bom, a fala que foi feita pelo colega naquele vídeo não é de se espantar, vereador, porque diz num processo que a gente sabe que é de conhecimento público onde o vereador passou a frequentar a igreja e que ficou voluntário por algum tempo e que depois começou... E ele diz que não acreditava na liturgia da igreja, que ficou trabalhando na igreja porque teria promessa de pagamento de salário que recebia na rádio como vigia, que já era membro da igreja quando era vigia da rádio, que pertencia a igreja, que se sentia gratificado. Porém, com o passar do tempo detectou que não era mais nada daquilo que lhe foi proposto, que levou quatro ou cinco anos para ver que a função era de arrecadação e que até esse momento doava dízimos, que não denunciou a igreja porque é uma ditadora, onde um fala e outros fazem e quem fala é retirado de pastor e recolocado de obreiro e humilhado na frente dos outros. Que seguiu por mais 15 anos como pastor pregando nos cultos da igreja, que abençoava os cultos. Então quer dizer que esse processo foi um processo que o vereador Renato Nunes botou contra a Igreja Universal pedindo indenização de R$ 100 mil e perdeu. Mas veja bem, que ele iniciou ele demorou 15 anos. Não, ele viu dois três anos já que era... Como ele disse que era uma fraude, mas ele demorou 15 anos a mais para perceber que era uma fraude até ele sair e colocar na justiça para ganhar R$ 15 mil. Então, vereador, quando o senhor fala que o prefeito, ex-prefeito Alceu Barbosa Velho foi o pior prefeito naquele seu vídeo, o senhor tenta ser 1% que nem ele: duas vezes vereador; duas vezes vice-prefeito; prefeito; deputado estadual. Nunca dependeu de boquinha para estar dentro da prefeitura, nem nunca empregou a sua esposa. Inclusive a esposa dele foi secretária do governo recebendo o salário de dois mil e pouco como servidora. O senhor respeita a família dele, a filha dele, respeita o nosso presidente do PDT, da nossa bancada do partido.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Ele alcançou os objetivos dele com os méritos próprios, diferente do senhor. O senhor alcançou a sua finalidade mesmo sendo o verdadeiro bobo da corte. Muito obrigado.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Rafael. Porque para nós... Eu acredito que na Câmara, como o vereador Renato Nunes diz, ele se dá bem, eu acredito, com todos os vereadores porque é isso. Defender o governo acho que está certo. O vereador Chico defende de outras maneiras, um pouco mais... Mas também defende,  cada um do seu modo. Agora, a minha preocupação foi com o vídeo, mas não sabendo... Eu sei que o senhor não teve grande apoio do governo para aquele vídeo porque o vídeo... A edição não saiu muito boa, eu não consegui... A edição, as fotos saíram muito... Assim, ficou... Eu com o meu óculos tive muita dificuldade para ver o que estava dizendo. Então o senhor não teve muito apoio ali do governo porque tem muitos profissionais que fazem esses vídeos muito bem ali, que eu já vi vídeos montados, editados pelo governo. Não é a primeira vez, têm vários vídeos bem feitinhos para sacanagem, feito por alguns CCs. Então agora esse eu sei que o senhor não teve muito apoio. Talvez foi  por isso que houve logo um puxão de orelha ali, porque esse puxão de orelha talvez veio logo depois que saiu o vídeo. Agora não é hora de atacar, vamos recuar um pouquinho. Talvez foi isso que foi dito e talvez o senhor, no afoito, para querer defender o governo, agora precisou se retratar perante não a Câmara, perante os seus colegas de governo... (Esgotado o tempo regimental) Muito obrigado, presidente. (Palmas)
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VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, pessoal que nos acompanha aqui no plenário, da TV Câmara e também através das redes sociais. O que nós vamos tratar hoje aqui é a questão do decreto dos fatiados da carne. Então não quero requentar o assunto, mas apenas respondendo. Vereador Kiko, não foi nada contra os vereadores. Vamos deixar bem claro. A minha preocupação e o meu manifesto de indignação é contra o Executivo, porque nós estamos, desde o ano passado, pedindo um pacto por Caxias, que se reúnam todos os vereadores junto com os secretários um fim de semana para a gente debater às claras, com franqueza, e V. Exa. trouxe aqui uma realidade .Um ano esperando uma audiência com o prefeito, o senhor está no legítimo direito de ter, mas é muito estranho que isso venha a ocorrer no meio de um processo de impedimento e que não se convide pelo menos as bancadas completas e tal, mas eu volto a insistir: Caxias está esperando que nós façamos um pacto por essa cidade, e a gente desarme esse espírito. Vamos trabalhar junto. E é isso que este vereador vem dizendo há tempo. Quem tem medo do contraditório, por quê? Nós não podemos ter. Nós temos que ter franqueza e essa franqueza eu tenho e o respeito com os senhores vereadores eleitos legitimamente para estarem aqui. Dito isso, eu quero trazer uma boa notícia aqui, especialmente os vereadores: Velocino Uez, o Thomé, o Ricardo, o Rafael, que nos ajudaram muito nessa luta na questão do fatiamento dos frios, na questão da carne. Essa lei que foi apelidada de lei JBS, lei Friboi e que pegou nos três estados do Sul e que conseguiu fazer a cabeça desses novos técnicos. Vê se um fiscal antigo da vigilância sanitária ou da agricultura embarcou nessa canoa furada. Quem veio aqui desafiar os vereadores foram os novatos, os neófitos da profissão que nunca tiveram um dia de agricultura, um dia de campo, que não assistiram como seus pais, seus avós faziam os embutidos na colônia, como se começou a linguiça campeira lá em Lagoa Vermelha. Como se faz o pernil de Parma há mais de 200 anos, que se viesse aqui para Caxias seria interditado no dia seguinte a sua fabricação. Então, hoje, a gente de trás e cumprimenta aqui especialmente os três deputados que se envolveram desde o primeiro momento: Marlon Santos, que hoje é presidente da Assembleia, do PDT; o Elton Weber do PSB, que foi um lutador, e o Ronaldo Santini, de Lagoa Vermelha, que se envolveu devido a linguiça campeira e foi quem nos deu essa boa notícia ontem dizendo que... E também cumprimentar o secretário  Búrigo, que também muito preocupado com essa causa e cumprimentar o governo Sartori que criou um grupo de trabalho dentro do governo do Estado, agora, para discutir e que prorrogou essa portaria. Primeiro para 30 de junho de 2018 e agora para 30 de junho de 2019. Então essa boa notícia que vai tranquilizar...
VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Um pequeno aparte?
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Já lhe concedo o aparte, vereador Velocino. E dizer que, por unanimidade, a Comissão da Saúde da Assembleia ontem votou pela criação de uma comissão especial para acompanhar um novo decreto. Eu cito, dentre alguns deputados que fazem parte da Comissão de Saúde, então o deputado Santini, Ciro Simoni, deputado Tarciso Zimmermann, Tortelli, Sossella, Pedro Pereira, Sergio Peres, Silvana Covatti, deve ter mais alguns, porque deve ser 12 no total, eu não recordo o nome de todos, mas se algum dos vereadores lembrar é importante citar, porque esses deputados merecem o respeito e o reconhecimento da comunidade gaúcha, porque estavam querendo afrontar o uso e o costume e a tradição do povo gaúcho.  E dizer mais, dentro da Agas, o setor supermercadista tinha verdadeiros traidores que estavam lá representando interesses das grandes cadeias multinacionais de supermercados e aí justificando a questão da saúde pública, justificando que criaria empregos na cadeia na indústria da carne, mas esquecem que estão massacrando com o pequeno, com o médio que tem, no açougue, na fruteira e na padaria, a sua trincheira de resistência contra as grandes cadeias multinacionais. Se esquece que fecharam abatedouro, como o do Pasquali, aqui de Vila Seca, com mais de 50 anos de tradição e que atendia a comunidade...
VEREADOR RICARDO DANELUZ (PDT): Peço a palavra. Peço um aparte, vereador.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): ...e que servia tanto ao produtor, ao criador de ovinos, quanto ao açougue que fazia compras dos seus produtos. Então a gente não pode esquecer isso. E dizer que nós tivemos, então, agora, por indicação do deputado Santini, aceito por essa comissão especial, que cada deputado vai indicar duas pessoas do meio para acompanhar esse trabalho. E o deputado Santini está indicando dois integrantes da direção do Sindicato, Sindigêneros, do comércio varejista de Caxias do Sul. Ou seja, pessoas que têm experiência e que são da lida. O seu aparte, vereador Velocino.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Obrigado, vereador Adiló. Mas nós, da Comissão de Agricultura, estamos muito felizes. Confesso que eu já tinha conhecimento que estava para estourar esse decreto, quando a gente visitou o palácio, junto com o presidente da Casa, nos últimos dias. Mas temos que ser corretos, é uma questão de justiça. Acredito que tem o dedo também do sindicato, Susin, Rudimar, e acredito, o Elton Weber também muito empenhado nessa situação. O que mais importa é o todo, é o objetivo alcançado. Então a Comissão de Agricultura agradece por esse reconhecimento, e o governador sabe muito bem da história de Caxias. Porque eu sempre me perguntava: como é que os outros podem e o nosso município não? Então chegou um pouco tarde, em boa hora, para que a gente possa crescer em cima disso. Obrigado, vereador.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereador Uez. E é muito importante o trabalho e a luta que esta Casa fez e pode ter certeza que repercutiu, porque o governador Sartori é uma pessoa sensível e conhece muito bem o povo gaúcho, e o secretário Búrigo também. Mas é importante destacar o trabalho desses três deputados pioneiros: deputado Santini, o Elton Weber e o Marlon Santos que abraçaram essa causa desde o primeiro momento. O seu aparte, vereador Daneluz.
VEREADOR RICARDO DANELUZ (PDT): Vereador Adiló, o senhor que foi um batalhador, desde o início nessa questão do decreto, traz essa notícia muito boa. E agora nós ficamos na expectativa e na torcida para que seja extinto esse decreto na sua totalidade. E cada vez que eu chego a um supermercado, que eu vou comprar um queijo, um presunto, uma carne, eu fico pensando nessa lei e nessa forma de terminar com os pequenos açougues e até mesmo pequenos mercados. Então eu lhe parabenizo pelo acompanhamento que fez dessa causa, e ficaremos atentos e na torcida para que seja extinto por esse grupo de trabalho que, com certeza, vai ser muito importante com a pressão dos deputados. Muito obrigado.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereador Ricardo Daneluz. A indústria se antecipou, inventou ali um “embandeijado” aí de coxinha de frango temperado com validade de 30 dias.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Declaração de Líder da bancada do PDT, senhor presidente.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): É uma verdadeira gosma, é impossível comprar aquele produto. Então a resistência dos pequenos, o trabalho desta Casa, o trabalho dos deputados, de todas as forças vivas que se envolveram. Então nós estamos todos de parabéns e vamos aguardar os próximos passos. Havia pedido uma declaração... Um aparte, vereador Rafael. Eu lhe concedo.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Adiló Didomenico, nós temos que parabenizar a Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Foi a Câmara de Vereadores, através da Comissão de Agricultura, os agricultores e os feirantes da nossa cidade de Caxias do Sul que deram pontapé inicial, que enxergaram, através do Executivo, que tentou penalizar e oprimir os trabalhadores, é que nós chamamos a atenção dos deputados estaduais. Tanto é que o deputado Elton Weber veio aqui, promoveu uma audiência pública e se comprometeu a levar esse tema a âmbito estadual. Confesso, vereador Adiló, que eu não duvidava, mas a gente sabe como é a questão da Assembleia lá, percorrer todas as cidades, que eles prometeram. Mas eu fiquei surpreso e quero agradecer os deputados que estiveram presentes, mas, principalmente, aos feirantes e aos agricultores, que foram parceiros nessa luta. Mas, infelizmente, o Executivo, invés de dialogar, começou a penalizar. Penalizar e oprimir. Que muitos deles, deixaram suas atividades, vereador Adiló. Daí não adianta comemorar que está vindo uma Havan aqui para Caxias do Sul se a gente não tem os agricultores que trazem o alimento para a nossa mesa. Muito obrigado.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): É, e V. Exa. tem razão, o Pasquali tentou se adaptar. Cada vez que eles iam lá, faziam uma exigência maior. Porque esses técnicos neófitos da profissão, estagiaram dentro dessas grandes cadeias da indústria da carne e aí vêm aqui querer aplicar o mesmo modelo em um abatedouro com 50 anos de tradição, do distrito de Vila Seca. E aí, o que deu? Cansaram. (Esgotado o tempo regimental.) Só para concluir, senhor presidente. Será que em 50 anos o Seu Pasquali não havia aprendido abater? Será que os açougues que comprovam a carne dele, a carne do seu abatedouro, não estavam satisfeitos? São essas as perguntas. Então, sentimentos de pesar a esses técnicos que conseguiram acabar com o pequeno abatedouro da nossa cidade. Obrigado, senhor presidente. (Palmas)
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VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, cumprimento quem nos assiste aqui, hoje. Quero... Vereador Adiló, eu tenho que parabenizá-lo por esse tema que o senhor trouxe agora, aqui. Eu acho que é um tema muito importante. O vereador Daneluz nos disse aqui que, quando vai ao supermercado fazer a compra de carne, lembra desse assunto. Certamente, vereador, é um assunto que isso aí tem a ver com todos nós, com toda a nossa comunidade. É um assunto aí que vem na hora certa e é um assunto aí que, quando fala dos agricultores, lembro daqui, que todos nós aqui conhecemos esse assunto, todos nós conhecemos os feirantes. Então, essa foi uma boa ideia mesmo, vereador. Parabenizo-o.
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): Um aparte, vereador.
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Também quero falar de outros assuntos aqui. Quando falaram da vinda da Havan para Caxias, acho que também é uma... Para este vereador, acho que para todos nós, é um assunto muito importante. Eu acho que a vinda dessa loja, dessa Havan, certamente será muito importante. Vereador Rafael Bueno, concordo contigo também quando diz que nós temos que cuidar as empresas, as microempresas que estão aqui em Caxias. Aqui já foi comentado muitas vezes. Mas quero dizer que este vereador aqui é favorável, sim, a essa vinda dessa loja. Certamente vai trazer muito desenvolvimento também para a nossa cidade. Quero dizer que já tive a oportunidade de conhecer outras lojas Havan. Ali em Araranguá, por exemplo; e em Itajaí tem uma loja muito grande, onde a minha filha morou um período de três anos lá, três anos e oito meses, onde ela estudava, e por acaso morava bem em frente a uma loja da Havan. Então quero dizer que, por diversas vezes, fui visitar a minha filha, então tive a oportunidade de conhecer muito, então, essa loja. Vereador Thomé, eu lhe passo o aparte. Depois eu entro em mais dois assuntos, vereador.
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): Obrigado, vereador. A gente, assim, dentro do contexto do emprego, onde Caxias do Sul tinha em torno de 90 agroindústrias, e são em torno de 30. Então esses 120 empregos, se vai se concretizar a vinda da Havan aqui, certamente teríamos muito mais se essas, em torno de 60 agroindústrias que fecharam, certamente esses desempregos estariam existindo. Então a gente vê que também a produção primária faz com que ela traga empregos para a cidade. Então a gente tem que rever essa questão. Por que foram fechadas tantas agroindústrias? O Adiló citou uma, mas, na verdade, são em torno de quase 60 que fecharam suas atividades. Então isso nos preocupa. Muito obrigado, vereador.
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Obrigado, vereador Thomé. Outro assunto também que eu tenho que destacar aqui. Já falei aqui, há poucos dias, aproximadamente 15 dias atrás, a vinda do nosso ministro da Saúde aqui para Caxias. Este vereador acompanhou com outros vereadores junto conosco, onde eu disse da importância que nós temos para a nossa cidade, que era o Hospital Geral, e assim o Hospital Pompéia e todos os outros hospitais que cuidam. Naquela ocasião, eu disse que toda vez que viessem valores em dinheiro, ajuda do Governo Federal ou Estadual, que viesse, não interessava o deputado, não interessa o partido do deputado. Para mim, não interessa o partido nem o ministro. A saúde de Caxias é uma prioridade sim. E, no dia de ontem, na última semana aí, através do deputado Mauro Pereira então, onde ele tem anunciado, anuncia a vinda de R$ 6,5 milhões em investimentos para a nossa região. Lembrando que, só aqui em Caxias, no Hospital Geral um milhão de reais; no Hospital Virvi Ramos R$ 500 mil; e no Hospital Pompéia um milhão de reais também. Quero dizer que isso é um assunto que vem ao nosso encontro. Nós, vereadores que estamos aqui, defendemos o nosso povo. Nós que somos da comunidade, nós conhecemos muitas pessoas. Eu disse, naquela ocasião, que eu frequentei, muitas vezes, o hospital visitando as pessoas, visitando amigos, principalmente na Unacon, o qual eu tenho um grande trabalho, que eu procuro ajudar as pessoas que estão com problema. Então eu quero dizer que este assunto é um assunto também muito importante que me alegrou muito nos últimos dias aí. Primeiro, a vinda do ministro e agora, então, este anúncio do deputado Mauro Pereira. Dizer que um deputado que, há pouco tempo atrás, era vereador aqui junto com nós desta Casa. Então, dizer que muito bom poder ouvir de um parlamentar que saiu daqui e hoje está lá defendendo a saúde da nossa cidade, da nossa região, independente de partido, mas que esta verba venha e que seja muito bem-vinda aqui para nós. Senhor presidente, também tenho outro assunto aqui. Quem me conhece sabe o trabalho que eu tenho, por que entrei na política... Entrei na política porque morava lá nas margens do valão do Planalto junto com o meu pai, minha mãe os meus irmãos. E eu fui, entrei na política por uma necessidade que nós tínhamos naquela região. Quem me ouve e conhece o meu trabalho, sabe que estou aqui no segundo mandato e já fui presidente desta Casa com muito orgulho. Mas, vereador Adiló, o senhor já veio aqui nesta tribuna também e já justificou a sua conversa daquele dia, onde o senhor disse o seguinte: que os vereadores que foram lá conversar com o prefeito parece igual ao que o Temer está fazendo. Só que lá tem emenda e aqui não tem. Este vereador também que foi convidado, vereador Adiló, fui lá e não vejo problema nenhum de nenhum nós, vereadores, ir lá falar com o prefeito. Eu sou vereador desta cidade e ele é prefeito desta cidade, não tenho problema. Temos divergência sim. Sou vereador de oposição, mas já disse que não faço oposição a qualquer preço, não! Eu estou aqui defendendo as pessoas, defendendo o povo de Caxias e ele está lá eleito com o povo, por voto do povo. Então, quero dizer: não concordo com muitas coisas que o nosso prefeito está fazendo, mas também não é por isso que eu vou lá, quando sou chamado. Quero dizer também que, durante o ano passado, estive fazendo uma visita no mês de fevereiro lá para ele, do ano passado, e já tentei outras audiências, outras conversas, com o prefeito, no ano passado, e não consegui. É verdade! Mas, agora, fui lá sem problema nenhum e, digo que, se for preciso ir de novo, eu vou, sem problema nenhum, vereador Kiko. Na conversa nossa... Não teve conversa, nada de mais. O que nós falamos sobre algumas demandas lá da minha região, ao qual eu moro, entendeu? E o que... Não falamos sobre o processo do impeachment. Eu até achei que ele ia pedir para mim como estava o andamento, mas não falou. Eu até brinquei com ele: “Mas, prefeito, o senhor não vai perder nenhum minuto do seu tempo?”. Ele disse que não. “Não, não vou perder.” Tudo bem. Eu acho que deveria perder sim, mas diz que não vai perder. Então, tudo bem. Mas quero dizer que os nossos assuntos foram exclusivamente as melhorias para a nossa cidade. E volto, vereador Kiko, cobrei do prefeito lá a situação lá do valão do Planalto, é uma demanda, uma demanda que eu tenho brigado muito tempo. E digo aqui também, como já falei, o governo anterior também não fez melhorias lá no valão do Planalto, já falei e volto a dizer. E o governo atual também não fez. Estamos lá necessitando, cobrando. Outra coisa que eu disse para o senhor prefeito... Sobre a rótula da BR 116, que é um projeto que estava junto com o asfaltamento do interior, projeto aprovado no DNIT e ele disse que, no momento, a obra não vai sair. Pediu para mim: “Olha, vereador, vamos conversar depois da Festa da Uva do ano que vem”. Tudo bem. Na ocasião, cheguei até a dizer: “Prefeito, estou aqui lhe cobrando, vou na tribuna diversas vezes e cobro. Todas vezes que eu for cobrado, vou cobrar. Mas se o senhor me disser que não vai sair a obra, eu não vou estar todo dia também cobrando, cobrando”. Não vai sair não vai! Não adianta eu estar todo dia. Então, essas foram as conversas que nós tivemos.
VEREADOR EDSON DA ROSA (PMDB): Declaração de Líder, senhor presidente, à bancada do PMDB.
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Então, não vejo problema nenhum de nós irmos lá toda a vez que eu for chamado, for convidado para participar no Gabinete do Prefeito ou em alguma secretaria, vou. Não tenho uma van, que nem o vereador Neri, mas vou muito nas secretarias. Toda vez que precisa ir na Secretaria de Obras, eu vou. Ligo para lá, marco com o secretário. Ele tem me atendido às vezes. O prefeito, na ocasião, me falou muito do problema enfrentado no ano de 2017. Primeiro, aquela história da Família Magnabosco, que foi sequestrado R$ 69 milhões, onde praticamente inviabilizou o prefeito, a prefeitura, a administração de fazer algumas melhorias que também ele gostaria de ter feito. Mas então digo, nada demais na nossa visita, não tenho problema nenhum. Como disse o vereador Kiko, não é o ir lá falar com o prefeito que vai mudar os meus votos aqui. Não, sempre fui responsável em todos os meus votos aqui nesta Casa e continuarei sendo. Votarei conforme a minha intenção, conforme aquilo que eu acredito e também conforme toda vez que nós temos um projeto para votar aqui meio importante, reunimos as bancadas, vereador presidente, vereador Elói Frizzo, e assim às vezes votamos... (Esgotado o tempo regimental) Só para concluir, senhor presidente, e às vezes por ocasião não podemos votar juntos por ideias diferentes entre nós. Então, senhor presidente, por hoje era isso. Muito obrigado.
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VEREADORA GLADIS FRIZZO (PMDB): Primeiro agradecer ao vereador e colega, Edson da Rosa, pela cedência desse espaço. Bem, eu queria cumprimentar aqui a Paula e a Paloma que fizeram um belo trabalho na escolinha Santa Rita de Cássia, lá no Desvio Rizzo, mas o meu assunto aqui é a saúde. Senhor Marciano, senhor presidente do Cânyon, quando o senhor falava, eu me coloquei no seu lugar. Eu conheço o seu trabalho, também fui presidente da AMOB do Desvio Rizzo e sei de quanto o presidente precisa trabalhar, pedir, correr e muitas vezes não é atendido. Eu quero aqui me solidarizar com o senhor e falar um pouquinho sobre a saúde. Só para a gente lembrar, é sobre a demissão dos médicos. Então até onde eu sei a justiça ainda está analisando o mérito da greve. Os médicos estão sendo demitidos, mas por uma liminar da justiça alguns têm voltado e as demissões ainda continuam. Demitir por demitir os médicos, sem que haja uma decisão final, vem motivando a reintegração de todos eles, que é isso que eu digo, vão para a rua e tem que readmitir, vereador. Isso gera uma insegurança na população já que o serviço não melhorou e sim se criou mais um problema para quem precisa desse serviço nas  UBSs. (Palmas)  Nós sabemos que em muitas UBSs estão sendo tirados médicos ou demitidos os médicos. Então o atendimento ele tem diminuído. (Manifestação da plateia) Sim, o Postão, o clínico da noite, eu falei outro dia aqui, ele foi tirado. Eram quatro e ficaram três, se não me engano. Então a gente sabe da dificuldade. Inclusive eu estava conversando aqui com o vereador Renato Oliveira, que é o presidente da Comissão da Saúde, onde ontem à noite, vereador Renato, eu recebi uma ligação de uma amiga e a amiga dessa amiga, o pai dela com 71 anos, problema cardíaco, ele não conseguiu uma avaliação através do Postão, só para daqui 90 dias. Então a família teve que fazer um esforço muito grande e levar o pai no médico particular. E aí o cardiologista fez alguns exames e realmente constatou grau severo... Eu anotei porque não entendo muito dessa linguagem médica. E aí elas estavam desesperadas, porque ele precisa fazer uma cirurgia e nem há o atendimento médico, só para daqui 90 dias ia conseguir. A minha orientação foi que com todos os exames, não sei se agi correto, com o laudo médico, se dirigissem até o PA e novamente solicitassem uma avaliação dos médicos do poder público. Caso não tenha sucesso aí sim, nós da Comissão do Idoso, juntamente com a Comissão do Idoso, juntamente com a Comissão da Saúde, vamos ter que entrar em ação. Então dizer também aqui do PA que vocês já falaram, eu até anotei algumas coisas para não esquecer. Gera uma sobrecarga maior aos três outros profissionais. Ficaram três. Eram quatro, ficaram três e que estão fazendo esse serviço. Ao que se sabe, a demanda não diminuiu e sim aumentou, bem como a população da cidade. Então, senhores e senhoras, o que se quer é terceirizar o serviço ainda. Um médico demora até 30 dias para voltar ao trabalho, sendo que cada um atende uma média de 60 consultas por semana. Esses que estão de férias ou foram afastados. Eles atendem 60 consultas por semana, que dá mais de 250 consultas/mês. Para quem tem 20 horas de dedicação ao município, imagine quem tem 40 horas semanais como é o caso da Estratégia de Saúde que tem atendimentos domiciliares. Então, nos bairros, a população ainda convive com dificuldades para ser atendida tendo que ficar na fila nas madrugadas. Então além da dificuldade de marcar uma consulta com especialista ou de ter um atendimento naquele dia. Se a pessoa precisa para aquele dia, nas UBS eu estou falando, ela precisa dormir e amanhecer em frente as UBS.  (Manifestação da plateia) Exatamente. Então as pessoas passam a noite. Vocês imaginem, a pessoa já está doente ou tem que mandar alguém no seu lugar, passa a noite toda ali, às 7 horas abre o postinho, são distribuídas as senhas e muitas vezes quando chega a vez da pessoa não tem mais vagas, porque o médico já vai cumprir o horário dele ali ou os atendimentos. Quem passar... Eu lembro que o vereador Arlindo Bandeira eu acho que colocou uma vez um vídeo onde tinha um pessoal na espera para pegar as senhas para serem atendidas. Então não é uma UBS ou outra. A gente sabe que é na maioria, e o desespero é isso. As pessoas brigam para poder serem atendidas. Então a situação é muito grave. E por isso queria dizer, Marciano, parabenizá-lo e dizer que temos que continuar, sim, nessa luta para melhoria para as pessoas. A gente sabe que o Cânyon também é um bairro de muita carência. A gente sabe que as pessoas não têm poder aquisitivo para pagar... Toda a região norte. Não tem condições para pagar uma consulta particular. Então nós ficamos muito preocupados. Não poderia deixar de dar o meu relato e pedir, caros colegas, que nós temos que realmente falar, pedir para que aconteça. (Manifestação da plateia) Pois é, Marciano. Então a gente sabe que isso está geral. Pedimos então ao senhor prefeito, à Secretaria da Saúde que reveja essa falta de médico, essa falta de atendimento. Pessoas que ficam em maca, que vão... Dão Buscopan, mandam para a casa, depois elas têm que voltar de novo, porque não foram atendidas. Era isso, então.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Presidente, um aparte?
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereadora?
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PMDB): Um aparte, vereador Bandeira.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Vereadora Gladis, obrigado pelo aparte, só para contribuir também. É isso aí. A gente tem que estar... Se a gente precisar elogiar, elogia, se precisar cobrar tem que cobrar. Acho que faz bem você também falar, porque a população precisa... Tem que trazer o assunto. É isso. Um bom trabalho que você faz é isso. E como bem você citou, lá em Santa Lúcia, também nós tínhamos esse problema, seis horas da manhã, cinco horas da manhã as pessoas estavam lá enfrentando filas. E aí as pessoas me procuraram, a gente foi atrás, falou com a secretária. Demorou inclusive um pouco até os atendentes lá da UBS Santa Lúcia se acertarem e tal com a secretária, mas foi, a gente insistiu, e hoje está normal. Chega lá, agenda consulta, não precisa enfrentar fila e todo mundo tá sendo atendido. (Manifestação na plateia) Era isso, obrigado.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PMDB): Vereador Rafael, não sei se vai dar um tempinho...
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereadora Gladis Frizzo, eu me solidarizo com a fala da senhora e do vereador Marciano, porque o médico pode ser especialista em diversas áreas, ele pode ter diversas especialidades. Agora, se ele não for especialista no povo, na comunidade, de nada adianta. E aqui eu saúdo e deixo a minha solidariedade à comunidade da Zona Norte, que o Dr. Gilnei trabalhou por quase 20 anos, também a Dra. Jacqueline Nunes, que está aqui presente, doutora do Século XX, que trabalha há mais de 20 anos na rede SUS de Caxias do Sul. E que, diga-se de passagem, hoje, lá no Século XX, não tem nenhum médico, vereadora. Então quem sofre com a perda desses médicos não são eles próprios, mas, sim, a própria comunidade. (Esgotado o tempo regimental.) E eu quero dizer, vereadora que, para escutar o coração dos pacientes, não é só estetoscópio, mas, sim, é necessário ter alma, coisa que este governo não tem. Obrigado. (Palmas)
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PMDB): Obrigada, vereador. Para encerrar, senhor presidente, gostaria aqui de cumprimentar alguns colegas de trabalho: o Hipo, o Manfro, o Paulinho. Desculpa, eu esqueci. (Manifestação sem uso do microfone) Magnus. Desculpa, Magnus. A idade não vem sozinha. Mas obrigada por estarem aí. Obrigada. (Palmas)
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Senhor presidente, colegas vereadores. Um bom-dia a quem está presente aqui na Câmara, quem nos assiste. Eu confesso para o senhor, vereador Adiló, que eu não entendia muito bem quando o senhor... Entendi, quando o senhor veio aqui na tribuna falar, e o outro vereador rebateu o senhor, essa questão de visita e tal. Porque eu não entendi, realmente, porque eu não fui convidado para nada. E eu acho engraçado que eu não fui convidado. (Palmas) Mas, se eu fosse convidado, eu ia pedir para abrir a UBS do Bairro Cristo Redentor, que está pronta há um ano e dois meses, e ele não abre, ele não escuta a população. Eu fico imaginando se o senhor fosse convidado, vereador Adiló, a aula que o senhor podia dar, lá na Secretaria de Obras, de gestão; o vereador Frizzo, se fosse convidado, (Palmas) a questão do Plano Diretor. Mas nós não fomos convidados. Talvez, porque eles sabem que o meu voto já está certo, já está finalizado. E eu vou não vou por segundas, terceiras opiniões, ou não troco o meu voto por um patrolamento, por uma lâmpada. Eu tenho convicção naquilo que eu faço. (Palmas) E quero dizer, vereadores, que Hitler incendiou os livros, colocou fogo nos livros, porque ele não queria que as pessoas se informassem, ele não queria que as pessoas tivessem acesso à cultura. Na época da ditadura, a mídia era perseguida, a mídia era perseguida. E muito se lutou para ter uma mídia livre, e ainda nós estamos lutando para ter uma mídia democrática e que não esteja ao acesso somente dos grandes monopólios de religiões, que têm acesso à TV, à rádio e ao jornal, mas, sim, direitos iguais. E eu nunca subi a esta tribuna para criticar nenhum veículo de imprensa, nunca – pode buscar nos Anais. E quero dizer uma coisa: eu jamais vou tolerar que seja perseguido qualquer tipo de imprensa aqui. Porque eu já fui criticado – e muito – por jornalistas e não subi a esta tribuna aqui para fazer essa crítica. Contraponto, sim. Agora, dizer que é mídia vendida, que é mídia que gosta de ver o circo pegar fogo, não. Vamos respeitar os jornalistas, vamos respeitar a imprensa. Vamos lutar aqui para que esses grandes monopólios de religião, que querem doutrinar as pessoas através de canais de concessões públicas, realmente, esses, sim, possam pagar impostos e serem tarifados com as grandes fortunas que ganham, através da miséria, e deixando o povo sem cultura. É isso que a gente tem que lutar, não criticar a imprensa que faz um jornalismo acessível a todos. Mas, senhor presidente e colegas vereadores, eu quero fazer a leitura – e eu não posso me furtar, já que tem algumas educadoras aqui presentes. Semana passada, eu fiz uma manifestação sobre a questão da educação infantil, que iniciaram as aulas, enfim. E eu recebi de uma professora o seguinte depoimento. “Eu vi que você falou dos materiais das escolas. A Prefeitura repassou o cuidado das escolas para as conveniadas. Material pedagógico, higiene, roupas para o pessoal da limpeza e cozinha são as conveniadas que têm que comprar e repassar para as escolas. Fiquei sabendo que a nossa conveniada está apavorada com os gastos. Até o dia de hoje, isso sexta-feira, estamos comprando tudo do nosso bolso. Tudo mesmo! TNT, EVA, impressão, folhas. As cozinheiras estão trabalhando sem a roupa branca, e auxiliar de limpeza também está sem material para higienização e vestimenta. Aquela roupa do médico e as botas, ela quis dar-me o exemplo. Nem borracha tem na escola. Imagina como estão as outras.” E daí eu recebi de outras professoras e de outras escolas, e ali diz o seguinte. Outra professora. Aliás, uma cozinheira. Ninguém assinou os EPIs. Que são os equipamentos de segurança: luva, avental, sapato. Porém, muitas escolas não têm nada. Então, com a mesma roupa que saem de casa, trabalham o dia todo. Ou seja elas estão usando a roupa de casa para fazer a alimentação para as crianças, que é algo irregular. Outra coisa: a pressão. Porque ainda não foi fechado acordo, então não pode pôr atestado, senão perde auxílio assiduidade. É aquela pressão psicológica. Ou seja, servidoras professoras estão indo trabalhar com saúde fragilizada e não podem pôr atestado médico porque estão recebendo pressão psicológica. Daí outra, outra professora. Escola sem material primário, como folha de ofício para tirar xerox. Daí hoje eu recebi outra de manhã, por isso eu resolvi ocupar a tribuna. Pessoas com quase dois anos de estabilidade sendo demitidas e pagas; porém, em perfeito estado de saúde, que poderiam trabalhar. Porque, mandando embora, eles estão... Essas pessoas... Por que estão mandando embora e contratando outra, pagando dobrado? Mais de 30 rescisões estão sendo feitas. Quase meio milhão de reais nisso. É dinheiro público. Então esses depoimentos me preocupam, colegas vereadores, porque nós anunciamos que ia acontecer isso. E você que tem filho na escola de educação infantil na rede municipal, talvez você não esteja vendo, porque o senhor ou a senhora entrega seu filho lá na escola. Mas a calamidade que está na rede de educação infantil.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Solicito uma Declaração de Líder, senhor presidente, posteriormente, da bancada do PR.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Então eu falo isso para vocês, principalmente para a Comissão de Saúde, vereador Périco, porque nós estamos iniciando o ano letivo da rede de educação municipal sem as vagas para as crianças. Centenas de crianças sem vagas nas escolas. Recebi mensagens também, que semana que vem eu vou fazer a leitura desta tribuna, mas eu gostaria antes, se possível, fazer a exibição de um vídeo que eu não pude na sessão de terça-feira. Por favor, TV Câmara. (Apresentação de vídeo) Bom, eu coloco esse vídeo, colegas vereadores, porque nós tivemos uma reunião ontem, uma visita, através da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública, aqui da Câmara de Vereadores, e a vereadora Paula também esteve presente, que é de outra comissão, e nós estivemos presente em alguns locais da segurança pública de Caxias do Sul. Eu quero lamentar a forma, colegas vereadores, que o secretário de Segurança Pública conduziu a reunião no primeiro momento, que inclusive eu saí da reunião porque a forma grosseira que ele tratou, principalmente as perguntas feitas pela vereadora Denise e depois de questionamentos feitos por este vereador, onde eu fiz uma pergunta. “Desde que o senhor assumiu aqui, o senhor tentou alguma audiência com o ministro de Segurança, algum ministro do Governo Temer ou alguns secretários do Governo Sartori?” Ele disse: “Não, e não vou marcar”. Eu disse: “Mas então como é que vocês querem reforçar, do início da sua conversa aqui, estreitar os laços com a Brigada Militar, com a Polícia Civil”. Ele disse assim: “Se tu quer marcar tu, vai tu, porque eu não vou fazer isso”. Ele falou isso, falou isso. A vereadora Denise não se encontra no plenário aqui, mas a vereadora Paula e os assessores aqui, o assessor do vereador Felipe estava lá, e ele falou isso. E daí ele disse que: “Ah, não tem dinheiro que vem do Governo Temer nem do governo Sartori”. Canoas está ganhando dezenas de viaturas, armamentos, coletes, porque fizeram projetos e ganharam dinheiro e está sendo entregue essa semana. Caxias do Sul não tem colete, não tem armamento e nem roupa para...
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, uma Declaração de Líder ao PP?
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Que já até venceu o fardamento... (Esgotado o tempo regimental.) Então eu digo, senhor presidente, para concluir, que o prefeito pare de terceirizar a responsabilidade. No início, ele disse que iria ser parceiro. Hoje, nós não temos policiamento comunitário, nós não temos efetivo da Guarda, porque teve concurso e ele deixou vencer e não chamou os novos guardas municipais. Ou seja, é um governo que não planeja forças-tarefas e acontece o que está acontecendo. Não temos cultura, não temos saúde, não temos educação. E, quando o povo se organiza e quer fazer do seu próprio bolso não dá a mínima de estrutura de segurança e dá no que deu neste último final de semana. Muito obrigado. (Palmas)
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VEREADOR RENATO NUNES (PR): Posso falar, senhor presidente? (Manifestações sem uso do microfone) Mais uma vez, bom dia a todos e a todas. Sejam todos muito bem vindos. Esta é a Casa do Povo e todos são bem-vindos. Senhoras e senhores vereadores, aproveitando aqui um gancho... Só espera um pouquinho aí. Deixa preparado que eu quero passar mais um videozinho. Aproveitando o gancho do vereador Edi Carlos. O vereador Edi Carlos está aí? Aproveitando um gancho da sua fala, vereador Edi Carlos, o senhor falou que a única coisa... Não soou bem, na minha opinião, a sua fala, já vou ser sincero com o senhor. A única coisa que tem de diferente do Temer para o Guerra é que lá tinha emenda e aqui não tem. Quer dizer, não sei. Eu não quero acreditar, eu me nego a acreditar que era isso que o senhor queria. Por que, se for o que o senhor quer, ou que algum outro vereador queira, realmente, não tem não e não terá. Não tem e não terá. E, depois, o senhor complementou na sua fala e disse: “Não tem!”. Então que bom que não tem. E outros vereadores também falaram. Vereador Kiko, foi muito bem na sua fala, vereador, eu vejo o papel de vereador que o senhor fez. O senhor foi, levou as demandas e olha: “Pedi isso, aquilo e aquilo outro e não aconteceu”. Outras coisas ele disse para o senhor: “Olha, não vai dar para fazer e isso e aquilo”. Mas o senhor fez o seu papel. Mas não teve emenda e não vai ter. Então, não tem negociação, não tem compra de votos. Os vereadores são livres. Agora, vocês podem ver a diferença, por exemplo, da fala do vereador Rafael Bueno, nobre edil, que afirmou aqui, mais uma vez, e depois se contradiz diz, ele diz que não é oposição por ser oposição, mas tem aquela fala dele lá no videozinho que diz: “O projeto do Guerra, sendo bom ou sendo ruim, pode vir para a Câmara que eu voto contra do mesmo jeito”. Agora, ele já declarou o voto dele aqui para impeachment. Quer dizer, a Comissão Processante nem começou a ter as oitivas – olha que feio – (Manifestações da plateia) Presidente, se o senhor puder congelar o meu tempo, senhor presidente.
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): O seu tempo está garantido, vereador.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Muito obrigado. Então que coisa feia. Depois vem com aquele blábláblá, com aquela conversa mole e dizer: Não, eu não faço oposição por fazer, eu sou responsável. Já declarou o voto. O meu voto já está definido. Não teve as oitivas, o prefeito não veio aqui falar. Quer dizer, então, é esse tipo de coisa, fanatismo partidário, voto de cabresto do partido, aquele fanatismo cego, aquele ódio cego que eu temo aqui nesse plenário. Por isso eu fiz os vídeos e por isso eu pedi o apoio dos vereadores aqui desta Casa. Mas o senhor falou que eu tenho que ser 1% do que o Alceu foi ou do que o Alceu é. Deixa eu mostrar como é que o Alceu agia. Por gentileza, mostra o vídeo. Está na mão o vídeo? Vou passar um videozinho que está na internet. (Segue apresentação do vídeo) Tá bom, chega. Então é esse o tipo de negociação que os senhores querem que aconteça? Não vai rolar, não vai rolar. Não tem CC 8, não tem secretaria. Não tem secretaria, não tem CC8. Esse vídeo está na internet, qualquer um pode assistir. Então se é para ser esse 1% do Alceu eu prefiro não ser nada, nem um milésimo de 1%. Eu quero passar de longe de pensar que pode ter uma hipótese de eu ser parecido porque esse tipo de negociação não tem e não vai ter. É por essa razão de toda a choradeira, de toda a mágoa. (Manifestação da plateia) Então, nobres pares... Eu acho engraçado, quando eles falam, eu escuto, presidente. A falta de educação é uma coisa muito séria. Quando eles falam, eu escuto; quando eu falo, olha aí, o tempo todo. Então é lamentável, é lamentável. Vereador Adiló, por gentileza, o senhor falou que o senhor esteve lá, depois o senhor se consertou aqui, voltou atrás, disse: “Não, não é isso que eu quis dizer.” E teve os vereadores aqui que foram, conversaram, conversaram com o prefeito e confirmaram que não tem negociação nenhuma. Foram lá conversar de... Falar de projeto, de outras coisas, perguntar, pedir uma opinião para os vereadores, foi isso. Então, nobres pares, eu aqui até quero... Eu torço, sabe, que o prefeito receba todos os vereadores. Eu, por mim, ele receberia todos de uma vez só. Receberia todos de uma vez só e ouviria todos os vereadores. Eu, se fosse o prefeito, faria isso e peço que ele faça isso, porque eu sou a favor do diálogo. Eu não sou a favor exatamente do que está acontecendo aqui no plenário, esse ato de falta de respeito quando a pessoa fala. Então eu não quero ser parecido com ninguém, muito menos com o Alceu e muito menos com vereador que atira tijolo nas pessoas. Eu quero ser parecido comigo mesmo. Certo, nobres pares? E tenho certeza que essa choradeira... É por isso, é por isso que nós já estamos no terceiro pedido de impeachment. É por isso que tem vereador aqui já declarando: “O meu voto já está certo. O meu voto não vai mudar.” Mas a comissão nem começou a trabalhar ainda, meu Deus. Não teve oitiva nenhuma, não aconteceu nada, o cara já está... O vereador já está determinado. Então é esse tipo de vereador que Caxias do Sul está agradecendo. É esse tipo de político que Caxias do Sul está dizendo: Não. Está dizendo: Chega. Está dizendo: Basta. Está dizendo: Vai para casa. É esse o recado da população. Então, era isso. Muito obrigado. (Manifestação da plateia)
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VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Vereador Bandeira, só para não interrompê-lo depois, se o senhor puder um apartezinho.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Quero cumprimentar quem se encontra no plenário, uma linda plateia e todos que nos assistem pela TV Câmara, canal 16, e também no Facebook. Desde já, de imediato, vereador.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Bem rapidinho, vereador Bandeira. Só que eu esqueci uma coisa muito importante. Esse áudio que eu passei e que está na internet à disposição de qualquer pessoa, por incrível que pareça, depois teve a reportagem que foi entrevistar o Alceu e ele reconheceu – isso está no jornal, está na mídia – ele reconheceu que era ele que falou aquilo ali, aqueles critérios de CC-8 e Secretaria para quem o apoiasse e disse que não tinha problema nenhum, que era jogo normal da política, aquilo que nós repudiamos. Vereador Bandeira, muito obrigado.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Obrigado, vereador Renato Nunes. E estamos sempre à disposição. Quando a gente puder dar aparte, a gente com certeza nós temos que ter esse diálogo também e ter essa parceria com os colegas e ceder apartes aos colegas. Obrigado. Mas o meu assunto aqui, hoje, é outro. Então eu estou...  Eu sempre digo aqui, como já falei aqui com os colegas, que nem patrola, fuçando pelas beiradas e indo em frente, não perdendo o rumo da estrada. Então... E ontem mais uma vez, mais um encontro, estivemos com a empresa aqui de Caxias do Sul, dos carros-fortes, eu e a minha equipe, minha assessoria, o nosso gabinete, da bancada Progressista, tivemos essa importante reunião, vereador Adiló, colegas, vereador Felipe, senhor presidente. E essa reunião, então, visa contemplar os motoristas, os carros-fortes da nossa cidade de Caxias do Sul. O que é, o que eles querem? É pequeno. É um assunto que é... É uma demanda que requer pouco esforço e, com certeza, quem ganha é a nossa cidade, e para nossa cidade evoluir muito. O que é, nobres colegas? Apenas um recuo eles querem. Onde não tem recuo, fazer um recuo para esses carros-fortes; colocação de placas, colocação de placas para que, em determinados horários, seja de manhã, de tarde, para que esse carro-forte possa estacionar sem complicar a vida do nosso cidadão caxiense; sem complicar as nossas viaturas, as nossas ambulâncias, que, muitas vezes... Inclusive, eles são multados, colegas, porque eles têm que subir a calçada e, quando passa uma viatura, uma ambulância ou alguma coisa, têm que subir a calçada para deixar o espaço para eles passarem. E depois, vem o guarda, pá! Multado. Então tem que ter essa parceria junto com a Guarda Municipal. A gente, inclusive, vai se encontrar junto com a Secretaria de Trânsito para resolver esse problema. Porque assim também não podem. Com certeza, é uma ação rápida, fácil, e quem ganha é a nossa cidade. Iremos protocolar – não protocolamos ainda – uma indicação, então, sugerindo ao Executivo Municipal esse pedido. E após essa... Mas que a gente irá fazer mais uma reunião com o secretário, iremos planejar, iremos conversar, junto com as empresas, junto com o Executivo, secretaria, Beltrão, para fazer um... Para ver se conseguimos contemplar um... Fazer um projeto para que o novo prefeito que venha, seja Pedro ou Paulo, para que essa lei já esteja em Caxias do Sul e contemple a nossa cidade para que nós não fiquemos prejudicados por causa dessa simples questão na nossa cidade. Então vejo que, a cada dia, a gente tem que trazer essas demandas, demandas são... Daqui a pouco, alguém poderá... As pequenas... Como já falei, é pequena, sim.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Permite um aparte, vereador?
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Mas quem ganha é a nossa comunidade, e não atrapalha o trânsito. E, com certeza, ele pode transportar o seu dinheiro de valores, o dos carros-fortes, sem prejudicar o pedestre, com segurança, inclusive. Colocar bem na frente do banco, que ele possa não... Que ele não precise caminhar quadras, muitas vezes; bem na frente do banco, que é mais ágil e fácil. E, com certeza, se dá um ataque, por exemplo, assim, ele não vai ter... Os criminosos não vão ter muita ação, de muito tempo. Ele vai ser mais rápido para descarregar o seu... Fazer o transporte do dinheiro. O seu aparte, vereador Adiló.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereador Bandeira. Cumprimentá-lo por esse tema importante e a sua atuação. O carro-forte tem uma lei federal que lhe dá o direito de livre parada. Só que, infelizmente, às vezes, pela localização da agência bancária – e isso já deveria ter sido observado, quando do alvará de localização da agência bancária –, ele acaba criando um transtorno enorme. E eu cito alguns pontos: aqui na Sinimbu; na General Sampaio, ali próximo aos Capuchinhos. Onde, infelizmente, o carro-forte acaba causando um transtorno muito grande. O que deveria ser observado, no mínimo, os horários desse pessoal, dessa livre parada. Mas V. Exa. traz um tema pertinente. Cumprimentos. E eu acho que, dessa sua atitude aí, vai sair uma solução bem interessante. Muito obrigado, vereador Bandeira.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Obrigado, vereador Adiló.
VEREADOR NERI, O CARTEIRO (SD): Um aparte, vereador.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Pela belíssima contribuição. Porque aqui, muitas vezes, temos pessoas que criticam, pessoas que elogiam, e a gente tem que aceitar. E é assim que se forma um bom debate. Então, desde já parabenizar por essa contribuição bela e favoravelmente para que isso possa acontecer. Vereador Neri, já de imediato o seu aparte, com todo o carinho.
VEREADOR NERI, O CARTEIRO (SD): Obrigado, vereador Bandeira. Apenas para contribuir. Agradeço pelo aparte. O senhor que vem fazendo um belo trabalho pela nossa cidade, não só apenas no interior, mas também pela cidade. E cumprimentar o senhor, que não é a primeira vez que o senhor traz a esta tribuna esse tema, da questão dos carros-fortes. Como bem fala o vereador Adiló, através de uma lei federal, permite com que eles parem em qualquer local da rua. Mas isso acaba atrapalhando bastante o trânsito dos veículos da nossa comunidade. E também tem que validar a questão da importância do trabalho que essas pessoas, através do carro-forte, fazem para a nossa comunidade. Então, através da sua ideia, desse tema aí de propor a questão de recuos, eu acho que é bem importante. Com certeza pode beneficiar tanto o pessoal dos carros-fortes como, em especial, a nossa comunidade na questão da mobilidade, sendo que hoje eles param em qualquer local e qualquer horário. Então, o que vier a somar, conte com o apoio deste vereador. Parabéns pelo importante tema. Obrigado, vereador.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Obrigado, vereador Neri, pela sua contribuição também. A gente agradece pela sua explanação e estar favorável pela sua fala. Ontem, então, nobres colegas, estavam presentes... Eu quase estava até esquecendo. É bom ressaltar a presença de quem estava presente, que é o Rubini, então, que é diretor. O Rubini é diretor do Sindicato de Transporte de Valores do Rio Grande do Sul.  Também estavam presentes o Jocemar, da Proforte; o Luiz Rogério, da Prosegur; e o Igor, então, da Brink’s. Estavam presentes. Desde já a gente agradece a presença deles também. Porque, quando esse povo, seja lá da comunidade, lá no distrito, seja no nosso bairro, eles vêm visitar a gente, a gente tem que agradecer, porque eles estão procurando o gabinete, o gabinete, sim, que é do povo, daqueles que nos elegeram. Então eles têm que participar sim, tem que vir ao nosso gabinete, porque sem eles votarem na gente nós não teríamos o gabinete. Então eles têm que participar sim, tem que cobrar as ações, sejam pequenas, mais grandiosas. E é isso, nós temos que falar aqui o que a gente está fazendo. Então agradecer, sim, a presença deles, de eles procurarem a gente nessa parceria, de eles verem que também... Como eu fui motorista – podemos assim dizer, por 14 anos –, a gente sabe, muitas vezes, a dificuldade de não ter um estacionamento aqui na nossa cidade de Caxias do Sul; a dificuldade, muitas vezes, de parar um ônibus. Que você não utiliza o corredor. Muitas vezes tu queres utilizar um espaço aqui em Caxias é impossível, podemos dizer. É muito difícil estacionar um ônibus aqui no nosso centro da cidade. Inclusive, quando se fala em ônibus, a gente já procurou também o secretário, o pessoal, aos quais a gente agradece. Um estacionamento na rodoviária, que a gente foi atendido e hoje tem um estacionamento. Uma quadra só exclusiva para ônibus então. Mas, digamos, na área central, é difícil você encostar um ônibus nesse sentido. E esses carros-fortes então... Voltando, então. Para concluir, senhor presidente. Com certeza, com o recuo onde não tem, na frente dos bancos, fazer um recuo adequado, vereador Felipe; fazer placas com identificação. Identifique, seja o horário, seja de manhã ou de tarde para tal carro-forte, tal empresa que estacione lá bem tranquilo, bem em frente ao banco. (Esgotado o tempo regimental.) Para concluir, senhor presidente. Um espaço bem em frente ao banco para evitar, muitas vezes... Vai assegurar a nossa população e não vai dar transtorno ao nosso trânsito de Caxias do Sul. Era isso, senhor presidente. Meu muito obrigado.
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Não houve manifestação

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