Não houve manifestação

VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Bom dia, senhora presidente, senhoras vereadoras, senhores vereadores. E hoje a gente, quero primeiramente agradecer ao vereador Fantinel pela cedência do espaço, porque realmente é muito importante o que a gente vem mostrar aqui nessa tribuna, vereador Fantinel. E ontem, então, segunda-feira a gente esteve por lá, estive eu, estave o vereador Scalco, não teve combinação de ir lá, porque, justamente, é porque a comunidade liga nos gabinetes, pedem: “Façam.” E eles pedem até assim: “Mas o que dá para fazer?” Bom, a gente pode protocolar. Isso já foi feito, os pedidos para esse muro já está há muitos anos lá construído, só cinco anos que fazem com promessa de deputado, com promessa de governador, com promessa de político, de prefeito, enfim, e nada acontece. Então, vocês veem aí, oh. Esse aí era o passeio público do famoso muro do Imigrante. Tem passeio público ali, nós cuidamos justamente da questão da mobilidade das pessoas principalmente... Imagine uma pessoa com cadeira de rodas, vai conseguir passar ali? Mas nem uma pessoa que não está utilizando a cadeira de rodas, jamais vai conseguir passar, porque vai fincar um prego no pé. E é próximo a uma escola, porque é o muro da escola. Então, a gente foi lá e fez o pedido. Aí o que aconteceu? Ninguém deu bola, ninguém foi lá retirar. Na terça-feira podiam ter feito isso, podiam ter feito. Nós esperamos, ninguém ali... Antes que veiam os “mimizentos” de falar: “Ah, foram lá para fazer videozinho.” Não, nós fomos lá para protestar. Essa é a verdade, isso aí é motivo de protesto. Porque, vereador Rafael, não têm como os vereadores ajeitar a cidade toda, porque em tudo que é lugar tem problema. Então, assim, esse era um problema pontual que no mínimo a prefeitura deveria ir lá e limpar o passeio público. E não fez, o governo do estado não faz o muro, que há cinco anos está prometido. Aí, justamente o que poderia fazer, que era limpar o passeio público... Se fosse na frente da casa de qualquer vereador, de qualquer cidadão, com certeza, com uma denúncia eles iriam lá para justamente pedir a limpeza, notificar. E se não fizessem, o que ia acontecer? Iam ser multados. Então, não é fazer aqui videozinho para se promover, é mostrar a verdade. Isso aí é um motivo de protesto, isso aí é protesto. Então, a gente fez a limpeza ontem à tarde, fomos lá eu e o vereador Scalco. Pegamos lá um pé de cabra, um martelo e fomos lá, só que está todo destruído lá, foi difícil até de fazer a limpeza. Se eles tivessem ido com uma máquina lá em dois minuto teria limpado. Mas eles não conseguiram ir, a terça-feira ficou livre para eles fazerem e eles não foram. Depois coloca ali a foto do passeio público limpo. Seu aparte, vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Vereador Bressan, isso aí é uma forma de protesto apenas para mostrar... Oh, agora o passeio público na foto, vocês podem ver, está limpo agora. Tinha muitos pregos ali, as crianças... na lateral do colégio, era perigoso uma pisar num prego. A gente avisou, a gente pediu: Vão lá e só desobstruam o passeio público, tirar as madeiras, os pregos para ninguém se machucar. Sem falar que ninguém conseguia passar ali e nem atenderam, não deram nem bola. Ia ficar ali mais cinco anos até o passeio público... as madeiras estavam todas podres, tinha caído há muito tempo, não tinha caído a uma semana. E a Prefeitura não notifica ninguém, não arruma nada. A gente jogou os entulhos agora para dentro do buraco ali do muro, mas tem que ser arrumado o muro e também a calçada tem que ser limpa agora, vereador Bressan. É o mínimo que pode ser feito ali.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Com certeza.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Um aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Seu aparte, vereadora Gladis.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Eu digo que eu fico triste quando vejo uma situação dessas, onde o vereador ou o próprio morador tem que fazer a limpeza. Eu até estou acostumada, lá no meu bairro, a gente fez esses dias e quero aqui agradecer publicamente ao Escarioti que nos cedeu uma caçamba de cortesia e foi lotada até os extremos. Então é complicado isso, gente, a gente paga o imposto e nada é barato, tudo é caro, tudo é caro. E a gente percebe que tem pessoas que ainda acha feio esse ato porque não é do vereador fazer, mas é isso, é a revolta, a gente fica revoltado porque a gente fica com as mãos atadas. A gente pede, pede, e não acontece nada e aí a gente vem aqui e toma atitude e o povo agradece, que eu vejo que lá no Rizzo o pessoal ficou muito feliz com a pracinha limpa. Nós conseguimos limpar uma só. Então é um alerta, é um pedido de socorro que a gente faz. As nossas praças... não é só a parada lá onde o senhor estava no meio do mato. Eu já nem vou porque eu nem apareço daí, não é? Eu não consigo nem aparecer no meio. Eu e o Felipe e não tem como. Não é, vereador? Nós não podemos fazer isso. Mas, enfim, é brincadeira, mas é muito triste e eu quero parabenizar o senhor pela coragem também de colocar isso nas redes sociais, de falar, porque é só... Quem não chora não mama. Quando a criança grita talvez alguém vai atende-la e é o que a gente está fazendo. Parabéns.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Obrigado, vereadora Gladis. Justamente, a gente colocou nas redes sociais, na segunda-feira, porque a gente pedia no mínimo que fizesse a limpeza porque os pregos... o maior perigo ali eram os pregos. Eles estavam justamente virados de ponta para cima, mais diverso.  Aí o pessoal da rede social, vocês sabem como é que funciona, e tudo certo. A gente está aqui para realmente se expor, somos pessoas públicas, e muitos disseram: É, foram lá, olharam, mas nada fizeram. Sim, na terça-feira a gente deixou que a Prefeitura fizesse, nós esperamos. Aí na quarta-feira, já que ninguém fez, a gente foi lá e fez a limpeza. Então pelo menos uma criança vai poder passar ali e não vai pegar um prego enferrujado no pé. Então esse foi o objetivo. Não era uma questão assim: Ah, agora o vereador vai fazer todo o serviço da cidade? Vai ser impossível. De todos os problemas que tem? Mas nem que se junte os 23 aqui e sai o dia inteiro para fazer roçada, poda, juntar lixo, fazer muro, que não vai conseguir. E aí nós somos próximos ali, vereador Scalco, tem uma empresa que trabalha com vidro, e a gente foi falar com o proprietário, até pedimos lá só a torneira emprestada para lavar as mãos e aí ele falou, disse: “Olha, Bressan e Scalco, aqui o deputado que prometeu não pode mais nem vim porque de promessa nós já estamos cheio. E faz cinco anos que ele veio aqui”. Palavras dele, palavras dele, que faz cinco anos que ele foi fazer vídeo e nada aconteceu. E não é uma cobrança, sabe, que a gente quer aqui, porque foi ele. Não, é porque ele é do mesmo partido do governo do estado, porque ele está lá na Assembleia Legislativa e porque ele pode fazer essa cobrança. Então é esse o objetivo. E vou dizer só mais uma, antes de passar aparte, só vou dizer mais uma coisa também que a gente precisa, olha tem um bando, não são todos. Não são todos, vereador Fantinel, porque tem gente que trabalha, mas tem um bando de desocupado aí de CC do governo, um bando desocupados porque, graças a Deus , os meus CCs que estavam lá trabalhando, trabalhavam para a comunidade e olha, eu nunca tinha visto uma coisa igual, quando eles foram, pediram para sair do governo, enfim, foram convidados. Olha, eu nunca vi um servidor, os servidores virem atrás e pedir: “Bressan, tem como eles ficarem”. E disse: “Não, não tem, porque a gente está em um outro projeto e tudo mais.” Olha, isso eu me orgulho, porque quem o indico são pessoas que vão para trabalhar. Mas tem um bando de desocupado que fico falando aí que eu estou cuspindo no prato que comi. Pode ter certeza que eu não cuspi em prato nenhum, porque o meu trabalho eu faço correto e sempre visando o bem melhor da população. Então assim, fique de olho porque eu estou de olho em vocês agora. Eu estou de olho em vocês. E eu sei o que que vocês andam fazendo aí três, quatro, horas da tarde. Então abram o olho, quem são os desocupados aí, porque agora vão mexer comigo. Não porque eu sou um cara tranquilo. Agora, não venha mexer comigo, e dizer esse tipo de coisa, que eu nunca falei nada para ninguém. E eu sei o que andam fazendo duas, três horas da tarde... Então vão trabalhar! Seu aparte.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Bressan. Eu só quero voltar ao tema aí da rede pública estadual e falar mais uma vez do Planalto, que não é nenhum problema de obra, Melvin Jones, para ser justo, o ex-vereador lá do Planalto, Edi Carlos. No passado conseguiu uma emenda, vereador Dambrós, uma emenda de R$ 800 mil para construir o ginásio... Novecentos! O ginásio do Melvin Jones. Está lá. O estado está com recurso. Estivemos lá com a direção da escola e não tem projeto. Daí descobriram agora que falta o APPCI da escola. Então tem que fazer um projeto para o APPCI, para depois fazer o projeto do ginásio. Resumo da ópera, o dinheiro está parado, o problema não é dinheiro, é projeto, eu já falei disso, mas, enfim, são coisas que a nossa cidade não é respeitada pelo tamanho e pela importância que tem. E a rede pública estadual fica a ver navios. Obrigado, vereador. (Esgotado o tempo regimental.)
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD):  Só para concluir, senhora presidente. Quero reforçar da reunião de hoje à tarde e, olha, vereador Lucas, se eles não conseguem fazer muro, fazer o ginásio, ah, se está demorando cinco, talvez lá, vá demorar 25, mas tudo bem. Estamos aí para cobrar. Obrigado, vereadora-presidente Marisol.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR CLÓVIS XUXA (PRD): Obrigado, presidente. Cumprimento a presidente, cumprimento a Mesa, os senhores vereadores, você que nos assiste através da TV Câmara.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Uma Declaração de Líder ao PRD.
VEREADOR CLÓVIS XUXA (PRD): Nem tudo está perdido na cidade de Caxias do Sul, pessoal. Eu vou falar de um projeto aí um projeto aí do governo, um projeto muito bom que saiu e aí em parceria com a Codeca, em parceria aí com a Semma. O prefeito de Caxias do Sul, o Sr. Adiló Didomenico, preocupado com os grandes focos, que estão acontecendo, do mosquito da dengue aqui nos bairros de Caxias do Sul, daí foi criado um projeto, o Bota-fora. O Bota-fora é um projeto que foi criado para fazer esse descarte certo, descarte certo aí dos bairros de Caxias do Sul. A Codeca vai ao bairro, a Codeca conversa com o presidente do bairro, conversa com as lideranças e inicie-se aí o Bota-fora da Codeca. O Bota-fora da Codeca, já foi feito no Bairro Serrano. Agora nessa sexta feira vai ser feito aí no Bairro Mariani, mas o Bota-fora da Codeca vai ser feito aí em 16 bairros da cidade de Caxias do Sul. O Bairro Serrano já foi feito, como eu falei, Bairro Mariani vai ser sexta-feira agora. O Bairro Fátima vai iniciar o Bota-fora, o Bairro Esplanada vai ser colocado o Bota-fora, vai ser levado até lá o Bota-fora, com parceria aí, com a Associação de Moradores do Bairro Esplanada, também o Bairro Cruzeiro, aeroporto também vai ser beneficiado nesse Bota-fora, também vai ser beneficiado o Belo Horizonte, Campus da Serra, Canyon, Vila Ipê, Bairro Vila Ipê, São Victor Cohab, Vitória, Diamantino e Charqueadas. Esses são os bairros que vão ser contemplados com esse Bota-fora. Repito, o prefeito municipal está preocupado com o grande foco do mosquito da dengue... Em parceria aí com a Associação de Moradores; em parceria com a Codeca; e a Semma, está sendo realizado esse “Bota-fora” nesses bairros. Esse “Bota-fora” que está sendo realizado nesses bairros de Caxias do Sul vão ser recolhidos sofás, vão ser recolhidos pneus, vão ser recolhidos também colchões, fogões, pias, também garrafas, balcões e também vão ser recolhidos vasos nesses bairros que vai ser feito esse “Bota-fora”. Então essas pessoas que estão nos ouvindo através da TV Câmara... Esse “Bota-fora” vai acontecer nesses diversos bairros de Caxias do Sul, então fique atento, quando for anunciado o seu bairro esteja pronto para você trabalhar nesse “Bota-fora”. Mas eu quero falar específico, agora, lá do Bairro Serrano, que foi feito agora em janeiro esse “Bota-fora”, o qual fui convidado a participar desse “Bota-fora”. A gente, junto aos meus assessores, saímos a campo, fomos visitar as famílias e conversar com as famílias sobre a importância do “Bota-fora”. Estivemos também ajudando as famílias a colocar esses entulhos na rua. Então foi muito gratificante esse trabalho. É gratificante trabalhar junto à comunidade, é gratificante estar junto ao povo fazendo trabalhos nos bairros. No Bairro Serrano foram coletadas 25 toneladas, precisou 14 caçambas. Deu 14 viagens de caçambas.  Devido à grande quantidade, tivemos que estender para sexta e para sábado. Foi pedido ajuda à Secretaria de Obras, foi ligado para o secretário Soletti, e ele cedeu mais dois caminhões para fazer no sábado, em que foi recolhido 14 caminhões cheios de lixos do “Bota-fora”, esses resíduos que poderiam estar no outro dia ali nos lixões. E mudou muito o Bairro Serrano, a gente já não ouviu mais reclamação; a gente caminha na rua e está um bairro bonito; um bairro em que as lixeiras não estão mais cheias; a gente não vê mais sofás pela rua; um bairro que se tornou agora limpo. A comunidade já está limpando mais. Porque onde tem lixo, pessoal... Onde tem lixo chama lixo. Se você vê o começo de um lixão logo aquele lixão vai tomar uma grande proporção e vai ficar muito grande porque onde tem lixo chama lixo. Agora estamos no Mariani. Tive o prazer de ser convidado, este vereador, para divulgar lá no Bairro Mariani. Estou divulgando juntamente à Associação de Moradores. O Diego Goes é uma pessoa muito prestativa naquela comunidade. Até estava conversando com o pessoal, o pessoal gosta muito do presidente do bairro lá, com qual estamos juntos trabalhando, divulgando, mostrando para a comunidade, mostrando para aquelas pessoas o quanto é necessário fazer esse descarte correto. Lá no Bairro Mariani começa nesta sexta-feira, às 8 horas e vai até às quatro da tarde, Mas digo que se precisar ampliar os horários eu tenho certeza que a Codeca estará ampliando esses horários de coleta desse lixo “Bota-fora”. Uma pessoa também que eu quero falar, é uma pessoa muito esforçada, que é a Fabiana, da Codeca. A gente liga lá para ela, já estão todas as informações e também está muito preocupada com esse foco que está acontecendo do mosquito da dengue. Era isso, presidente. Obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Obrigada, senhora presidente. Queridos colegas, comunidade que nos acompanha. Eu preparei aqui uma fala bastante especial e direcionada única e exclusivamente a todos os eleitores de Caxias do Sul, a todos aqueles que estão se preparando, de uma maneira ou de outra, para as eleições que vão acontecer esse ano aqui. E eu me senti na obrigação de vir até aqui e fazer essa fala que vou fazer hoje.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Uma Declaração de Líder. Uma Declaração de Líder da bancada do PDT, presidente.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): As eleições municipais 2024, conforme se vê Brasil a fora, está bastante movimentada. Os partidos políticos estão em busca por melhores nomes e alianças políticas. Pouco mais de dois anos após as eleições gerais que determinaram a presidência da República, o momento também será um indicativo para as gestões, OS resultados das escolhas de prefeitos, vices e vereadores servem de termômetros sobre a avaliação da população a respeito do governo federal. Em ano eleitoral, muitos, muitos dos parlamentares estão diretamente ou indiretamente envolvidos ao jogo municipal. O que pode, isso é importante, gente, porque a população muitas vezes fica toda perdida e não entende o que está acontecendo. Mas eleições municipais não são eleições estaduais ou federais, são eleições totalmente diferenciadas. E o que se pode ver é que a eleição municipal pode colocar rivais nos mesmos palanques e colocar aliados em palanques rivais. Isso são coisas que acontecem em eleições municipais. Haverá a quebra da lógica partidária a nível nacional, a política municipal funciona com outras regras. Não deveria ser assim, mas é assim que funciona. Em verdade temos que estar atentos nas próximas eleições, temos caminhos muito bem definidos, partidos de direita, de esquerda e os chamados de centro. Cabe a cada cidadão uma análise importante sobre o que realmente quer para o futuro dos seus filhos nas suas cidades. Se é um país próspero, com empreendedorismo, com empregos, com combate à corrupção, com combate à violência, com a punição efetiva de quem não cumpre a lei, com a família no centro da base social. Ou, em mão inversa, o estado máximo, o descontrole fiscal, apoio incondicional a sindicalismo, ao desarmamento da população. O futuro de nossas cidades no nosso Brasil depende de cada um de nós, de decisões acertadas, de ações propositivas, no fortalecimento do setor privado, das empresas do agronegócio, fontes geradoras de riquezas, empregos e prosperidade. Quanto menos o estado interferir na vida das pessoas melhor. Assim conclama a sociedade para que essa reflexão, qual cidade, qual país nós queremos. E eu queria chegar aqui agora e dizer uma coisa, que eu sei que muita gente, e quando eu digo muita gente, não é o eleitor, não é o pagador de impostos, não é o povo que está ali fora sofrendo, mas são todos aqueles que, como eu, fazem parte de cargos políticos. Essas pessoas talvez não vão gostar da minha colocação, mas eu jurei falar a verdade e eu sei que ela custa cara. Mas eu jurei falar a verdade e se tiver um dia que abandonar essa Casa será sempre falando a verdade. O que eu tenho para dizer para você eleitor que está em casa; para você que está indeciso; para você que ainda não tem certeza; para você que já perdeu a confiança; para você que não acredita mais na política; você já está de saco cheio; você já foi enganado uma, duas, três, quatro, cinco vezes; a credibilidade da classe política cada vez mais por terra. Você não quer errar? Eu vou te dar um palpite, porque conselho não se dá, mas é um palpite. Se você não quer errar, hoje, senhora e senhor eleitor, a forma mais fácil, a forma mais fácil de um político conseguir votos e se eleger é falando para a população aquilo que a população quer ouvir. Essa é a forma mais barata e a forma mais fácil de se conseguir votos e de se eleger. Dizendo para o povo aquilo que o povo quer ouvir, porque o povo, muitas vezes, é mimado e gosta de ouvir aquilo que ele quer ouvir e por isso ele tem os políticos que tem. É por esse motivo que você eleitor tem os políticos que tu tem.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte, vereador.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Porque você votou naquele que dizia aquilo que você queria ouvir. Você não quer errar? Então dê um voto de confiança no político que falar para você o que você tem que ouvir e não o que você quer ouvir, porque o político que falar para você o que você tem que ouvir ele não vai te agradar no primeiro momento, mas ele não vai te trair no segundo momento, porque ele quer o teu bem. Ele quer que você entenda como é que a máquina funciona, como que realmente o sistema político funciona. E para que tu entendas como ele funciona é necessário, é necessário que ele diga para você o que você tem que ouvir e muitas vezes o que o povo tem que ouvir não agrada o povo, não agrada: Não, mas o cara me disse e eu não gostei daquilo ali, ele podia ter dito aquilo que eu queria ouvir e não me dizer essas coisas. Essa pessoa está sendo transparente. Ela não tem medo de perder voto. Ela não tem medo de ficar fora da política, mas ela tem medo de ser desonesta contigo, eleitor. Esse é o medo dela. E para não ser desonesta ela tem que te dizer o que você tem que ouvir, porque se nós temos uma classe política que não faz aquilo que o povo gostaria que fosse feito é porque você votou de forma errada. Porque você votou numa pessoa que sabia que para ganhar o teu voto bastava te dizer o que tu queria ouvir. Então, gente, o meu conselho é que vocês pesquisem o passado do candidato, quem ele foi três, quatro, cinco anos atrás. É uma pessoa correta? Uma pessoa honrada, uma pessoa que respeita o próximo, os amigos, uma pessoa de bem, uma pessoa que sempre colaborou com a sociedade, uma pessoa que sempre colaborou com a sua comunidade, que trabalhou pelo seu povo, que se empenhou pelo seu povo. Pesquisem o passado dessa pessoa. Quem ela foi até o presente momento, porque a gente muitas vezes muda de opinião e dentro da política a gente sabe que a gente tem que respeitar as diferenças, vereador Fiuza. A gente tem que respeitar as diferença, mas o caráter nunca muda, ele é sempre igual. Há 10 anos o Fantinel tinha um caráter, há cinco anos atrás ele tinha o mesmo caráter e hoje ele tem o mesmo caráter. Ele pode até mudar de opinião, mas o caráter será sempre o mesmo. O que ele defende e o que os colegas defendem eles sempre irão defender. Muda ano, sai ano, entra a eleição, sai a eleição, mas dentro do coração cada um vai defendendo aquilo que sempre acreditou, aquilo que sempre defendeu. Muitas vezes de forma mais veemente, muitas vezes de forma mais calma, mas sempre defenderá aquilo que ele sempre acreditou, aquilo que ele aprendeu. Por isso não se enganem, porque o que eu mais vejo hoje é nas mídias sociais, na própria imprensa, a imprensa tradicional, ela gosta disso também, divulgar quando que as pessoas dizem aquilo que o povo quer ouvir porque daí o povo aplaude. Mas por trás o cara está dizendo? Opa, vou ganhar uns votinho fácil aqui, está todo mundo contente. Então, gente, analisem projetos, ideias, caráter, honra, empenho e vocês não vão mais errar. Agora, não se entreguem, não se entreguem ao sorriso bonito, não se entreguem à carinha bonita, não se entreguem às palavras bonitas porque foi dessa forma que você elegeu quem nos comanda hoje. Era isso, Sra. Presidente. Obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Bom dia, senhores vereadores, senhoras vereadoras, hoje é meu último dia aqui. Então eu vim para agradecer o bem que vocês me fizeram, porque eu saio daqui feliz. Foi um mês, só um mês, mas este mês para mim foi muito importante, muito importante pelas amizades que eu consegui, que fui muito bem acolhida, começando pelas pessoas que trabalham na limpeza até... Não sei onde trabalham, mas todo mundo me procurava e me... Eu fui muito bem. Isso aqui para mim foi uma coisa muito boa que me aconteceu, foi só um mês, mas valeu. Eu quero agradecer em particular a Vanessa, a Adri e a Beth, que estão na sala onde eu estou, que fizeram por mim como se fossem filhas. Eu quero agradecer muito o Renatinho, porque o Renatinho hoje, eu digo que ele faz parte da minha família, porque ele teve muita paciência em me levar em todos lugares, todo mundo sabe que eu tenho dificuldade com a minha perna, mas ele foi maravilhoso. Então eu quero dizer para vocês que, em todo lugar que eu vou, eu acho que eu sou uma pessoa de sorte, porque todo lugar que eu vou, eu sempre sou bem acolhida. Então isso faz muito bem para mim. Eu, quando me acidentei, fiquei um mês no hospital. Bem certo. Depois voltei mais... As enfermeiras lá me tratavam como se eu fosse da família delas. Voltei mais duas vezes para... Eu tive que fazer mais uma... Por sorte, eu voltava sempre no mesmo quarto. Olhem bem. E elas então, bom, cada vez, quando elas sabiam que eu entrava no hospital, elas vinham todas me... Isso é muito bom, gente. E eu sempre procuro ser uma pessoa que ajudo e eu sempre digo para todo mundo, que, se eu tiver que morrer amanhã, eu, com certeza, vou morrer sem dizer que nunca fiz nada de errado para alguém.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, vereadora.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Um aparte, vereadora.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um aparte, vereadora.
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Pode.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Posso então? Primeiro o Fiuza.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereadora Corina Meletti. Nós que agradecemos de fato a sua estadia aqui conosco, mesmo que tenha sido em curto período, mas a senhora nos deixa um grande legado, um grande ensinamento, principalmente, por ser uma defensora da causa animal. Nós sabemos o quanto a senhora tem colaborado para a nossa sociedade. Então eu que agradeço por uma pessoa iluminada, como a senhora, ter estado junto conosco.
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Querido.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Muito, muito obrigado.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Dona Corina, foi um prazer e uma alegria, falo aqui em meu nome, mas tenho certeza que em nome da colega Marisol, do colega Cadore, conviver com a senhora, aprender um pouco mais, já conhecia um pouco da sua luta, mas ter essa possibilidade de dividir essas manhãs com a senhora foi enriquecedor. Parabéns pela sua trajetória. Que Deus continue te iluminando e colocando sempre pessoas do bem na tua vida. E conte sempre com este parlamento.
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Obrigada.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Dona Corina, eu também queria agradecer para nós mulheres, inclusive, e eu fiquei pensando, eu digo: “Nossa, não tem idade para que a gente possa fazer o bem, não tem idade para que a gente possa se dedicar à política”. Então nesse sentido eu quero lhe agradecer e dizer que foi uma alegria muito grande tê-la aqui conosco. Espero que a senhora volte, que a senhora não desista, tá bem? Um abraço.
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Só se for de bengala. (Risos)
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Pode ser, pode ser. (Risos)
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Dona Corina, é um prazer muito grande ter tido a oportunidade de sair como a vereadora mais jovem junto à vereadora com mais idade dentro desta Casa. Eu, com certeza, com um mês só aprendi muito. E aprendi que não há tempo para a gente fazer o bem, não há tempo para a gente ajudar as outras pessoas, ajudar a nossa sociedade, contribuir da forma com que a gente puder. Eu acho que você mostra isso a cada ato, a cada sorriso. Eu sempre comento com os outros vereadores que eu chego aqui, olho para a senhora e a senhora recebe a gente com um sorriso ou manda um beijo, e esse carinho é sempre tão acolhedor. Então eu te agradeço muito por esse tempo, um tempo de aprendizado, um tempo de carinho e um tempo de muito afeto que, com certeza, nos ensinou muito. Muito obrigada pela tua presença na Câmara de Vereadores.
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Daqui a pouco, eu vou chorar.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Eu também quero agradecer ao exemplo. Além de ser mulher, é uma pessoa que não desistiu da luta, para mim, esse é o maior recado. Porque, às vezes, as pessoas dizem assim para mim: “Ah, mas eu estou tão cansada”. E eu digo assim: “Bom, se tu estás cansada, descanse, mas não desista”. Então essa é a frase que um pouco resume esse aprendizado que nós tivemos aqui, independente de questão política, ideológica, muitas lutas, a gente tem em comum, outras nem tanto. Mas eu acredito que o exemplo da persistência, do respeito, da luta, da fibra de continuar assim, é um exemplo que, com certeza, para todos nós... vamos levar para sempre. Obrigada, então, por esse espaço.
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Querida.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Dona Corina, eu pedi um apartezinho. Posso me manifestar aqui?
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Claro.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Com a sua permissão.
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Com certeza, e fico contente.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Dona Corina, também quero agradecer pelos dias que a senhora passou junto conosco aqui. E eu sempre digo que na vida pública e na política a gente tem bastantes incômodos, às vezes, tristeza, porque as cobranças são muitas, a pressão é grande, mas tudo isso se apaga com as amizades que a gente cria e com as pessoas que a gente vai conhecendo ao longo da nossa caminhada e da nossa vida. Então eu fico muito feliz, porque eu tenho certeza absoluta, não é, vereadora Tati? Que, talvez, se não fosse a política, jamais a gente ia se conhecer. Então isso – sabe – passa por cima de tudo, porque isso aqui é um momento, não é para sempre, e eu tenho certeza absoluta que depois que a gente fizer esta passagem por aqui, a gente vai se encontrar ali fora e vamos ser todos, com certeza, grandes amigos. É assim, faz parte, as discussões acontecem, as divergências são do jogo político, é assim e está tudo certo. Então, estamos juntos aí. E parabéns, mais uma vez, pelo grande trabalho da senhora.
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Obrigada. É, eu, quando me candidatei, foi bem na época da pandemia. Os votos que eu fiz foi dentro de casa, sabe? Porque eu não podia sair por causa da minha idade. Mas quando eu me candidatei, sempre pensei em ajudar, isso foi uma coisa que eu tive a minha vida toda, sempre ajudar. Não só animais... No tempo que eu era mais nova eu ajudei pessoas idosas, por isso que hoje as pessoas procuram sempre me ajudar. Então, isso são recompensas muito boas, entendem? E isso eu passei para os meus filhos também. Eu tenho uma moça, ela era professora e sempre dizia assim: “Ai, mãe, todos os problemas que as pessoas têm, elas vêm trazer para mim”. Eu dizia: “Querida, é porque tu é a pessoa certa para isso”. E o meu filho também... Esses dias o vereador falou nele, alguns aqui conhecem ele. Ele é uma pessoa do bem porque eu o ensinei a ser assim. Então ele é uma pessoa que também ajuda e faz. É gratificante para mim, sabe, isso tudo.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Peço um aparte, vereadora.
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Claro.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Obrigado, vereadora. Eu que também queria, em nome do PL, eu e o Scalco, agradecer a presença da senhora. E queria dizer para a senhora que a grande tristeza que nós vemos hoje na nossa sociedade, dona Corina, é que os jovens não escutam mais os mais velhos. A minha geração ouvia os mais velhos e os respeitava, e por isso, a gente alcançou alguma coisa na vida. É triste hoje a gente ver pessoas como a senhora, com toda a experiência que a senhora tem, poder ensinar tanta coisa boa e os jovens não escutarem. Parabéns, foi um prazer tê-la aqui junto com a gente. Obrigado.
VEREADORA CORINA MELETTI (PRD): Tá. Então, eu, a minha vontade era de ir a cada um, dar um abraço e um beijo. Não tenho, eu não consigo subir os degraus, senão eu dava, mas ele fica aqui, oh. (Palmas) Um abraço para todos. (Palmas)
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado, presidente. Eu quero, em nome da dona Corina, saudar todas as mulheres aqui presentes no nosso plenário e as vereadoras. Bom, eu quero falar alguns assuntos, e que bom que vocês estarão na Festa da Uva, as mulheres, não é? E eu faço uma avaliação, presidente, que é uma das melhores festas da uva que eu já participei. Eu vejo que não é aquele camelô que sempre teve, o tradicional camelô que as pessoas entravam já no camelô, que se tu quiser ir ao camelô, tu vai aqui no camelódromo que tem, vai ao centro, no calçadão ali que tu vai ver o camelô ao ar livre. E a Festa da Uva está realmente representando a sua essência. Tu inicia já com aqueles cachos de uva na entrada, te recepcionando. Por diversos momentos tem as uvas te acolhendo, várias histórias também. Aquela sacada ali de quem fez sobre a questão do desenvolvimento de Caxias do Sul, também através dos tecidos, aquele espaço da moda. Mostrando o que Caxias tem de melhor no decorrer do percurso e deixando o camelô lá por último, quando já está cansado, daí tu já nem quer mais o camelô. A estação da cerveja também, os distritos. Mas o que eu mais gostei, de todos, foi que pensaram nas crianças. Então, o projeto Téti, liderado pela Caliandra Troian. Eu quero parabenizar todos que pensaram no espaço Téti. Eu tenho ido todos os dias nos pavilhões da Festa da Uva para levar a minha filha. Ela quer sair da escolinha e quer ir lá naquele espaço. Para mim o melhor momento de Festa da Uva que eu pude vivenciar foi este ano. Talvez pode ter alguns defeitos, algumas coisas, mas eu seria incapaz de pensar e planejar algo tão bom que nem essa Festa da Uva. E por que eu digo isso? Porque quando a gente pensa nas crianças...
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): ... tu já acolhe as crianças para participar desde cedo na Festa da Uva. A escolinha da minha filha está trabalhando essa semana sobre a Festa da Uva com reciclados, com caixa de ovo eles estão fazendo cacho de uva; com as tampinhas das garrafas, estão fazendo a Festa da Uva. Então, as crianças se envolvendo... Ela diz assim: “Papai, vamos na Festa da Uva, amanhã? Vamos na Festa da Uva?” Então que bom. E eu digo: “Bah, filha, não quero comer uva”. “Não, papai, mas eu estou aqui na Festa da Uva eu quero comer uva”. Então que bom que estão acolhendo as nossas crianças, incentivando as nossas crianças a participar desse momento desde a infância...
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): ... para vivenciar o que a gente tem de melhor na nossa região. Incentivando elas também à cultura. Ontem teve... A Orquídea está patrocinando aquele espaço Téti. Teve culinária, música, teatro, enfim. Parabéns aos organizadores da Festa da Uva. Olha, eu não sei nem como começa a organizar, porque aquilo ali é um verdadeiro quebra-cabeça. Mas é fácil tu organizar quando é aquele camelô que tem de tudo, desde o ralador ao massageador e tudo. Mas agora foi pensada a essência da Festa da Uva. Então que bom. Começa a história, começa com aquilo que a gente tem de melhor para depois pensar na questão do comércio. Então, por isso que eu acho... Faço a minha avaliação que desde que eu me conheço por gente, Festa da Uva, para mim, é o melhor momento que a gente está vivendo. Na simplicidade, mas o melhor momento. Seu aparte, vereadora.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigada, vereador Rafael. Aqui, eu quero salientar também e convidar toda a comunidade... O senhor também assistiu ao Espetáculo Som e Luz, a retomada desse espetáculo foi sensacional, muito bacana. Para quem ainda não acompanhou a gente faz esse convite para que acompanhe. Também os desfiles estão incríveis e essa possibilidade desse contato com as crianças, com os idosos, esse carinho que as pessoas recebem, é muito importante. E eu tenho certeza, vereador Rafael, que daqui a pouco ela já se imagina nesse trio como princesa ou como rainha, e vai cultivando isso, não é? Nossos valores, nossas raízes, e por isso é tão importante. Parabéns realmente a toda organização da Festa da Uva está belíssima. Lembrando que a Câmara de Vereadores tem um estande lá. Então passem, conversem com as pessoas que estão lá, é muito bom esse carinho que a gente vem recebendo e a festa realmente está de parabéns.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado. Vereadora Rose, porque eu tenho que entrar em outro assunto.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Eu queria rapidamente dar uma sugestão. Eu acho que o desfile, que está muito bonito, deveria ter uma narrativa, porque muita gente pediu, não só no início, eu acho que isso é para melhorar ainda mais a nossa festa. E que as escolas de educação infantil terceirizadas pelo município também tenha a uva, no dia que ia ter uva, e que foi trabalhado com as crianças sobre a Festa da Uva e foi substituída a uva pela maçã. Obrigada. Então acho que é uma sugestão importante para a Smed.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Sério isso? (Risos) Desculpa. Bom, eu... Desculpa aí. Eu quero dizer que semana que vem... Nós recebemos um chamado do Frei Jaime Bettega, eu e o vereador Lucas, e fomos incluídos no grupo com representantes da FAS, da comunidade... Porque o Frei Jaime gosta de assumir tarefas, tarefas em benefício ao próximo, estender a mão para as pessoas que mais precisam. E então, nós somos... Eu, por outras vezes eu já estive lá em Brasília conversando no Ministério dos Direitos Humanos, com o diretor nacional de Políticas para as Pessoas em Situação de Rua. E agora, então, nós teremos uma reunião, semana que vem, agendada através da deputada Denise Pessôa, novamente com o ministério, porque o município achou um espaço, então, encontrou um espaço favorável à construção. E tem empresários, a comunidade está abraçando essa ideia para a construção desse espaço para as pessoas em situação de rua. Mas nós não iremos só por isso, nós iremos também para tentar resgatar uma verba de 10 milhões de reais na saúde, em um hospital aí, que parece que o município se recusou de receber. Eram 13 milhões e só repassou 3 milhões. Então, nós iremos também buscar esse recurso, o Geraldo, do Hospital Virvi Ramos, nosso diretor, também estará indo a Brasília na próxima semana buscar recursos, com a agenda no Ministério da Saúde, nós estaremos aproveitando. Mas eu quero fazer um chamamento, e como é público para nós, eu quero fazer essa cobrança pública de um áudio que o Frei Jaime tem cobrado nós, eu quero compartilhar com todos vereadores, Tati, a senhora enquanto líder do governo, o vereador Fiuza, que se a gente pudesse dar celeridade. Porque se a gente for para Brasília e não tiver isso que o Frei Jaime está pedindo essa nossa viagem só vai ser custo. Não adianta a gente ir lá buscar, garantir recursos para Caxias, mas se a gente não tiver esse básico aportando para a Câmara de Vereadores... a nossa viagem foi só em vão. (Segue apresentação de áudio.) Então esse áudio aqui do Frei Jaime, nós conversando, porque nós estamos em um grupo de trabalho, e todo ele voluntário, inclusive as pessoas, os arquitetos querendo fazer, a comunidade envolvida. Desde dezembro, desde o Natal ali, o Frei Jaime está pedindo para o governo, falou com a vice-prefeita, Paula Ioris, porque precisa, da mesma forma do Recanto da Compaixão, nós precisamos aprovar a cedência desse espaço para que a gente comece iniciar essa construção. Ali perto do São Vicente, por ali naquela região, onde têm pessoas em extrema vulnerabilidade, pessoas que a gente pode estar trabalhando com cursos, bem na área da saúde, dos hospitais, da rodoviária. Porque, nossa região de Caxias...
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Ela é uma cidade passagem, de muitas pessoas que vêm trabalhar aqui e acabam ficando na rua uma semana, duas. Então, a gente quer centralizar no espaço para que essas pessoas possam ter dignidade e poder avançar. Seu aparte.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Rafael. Sim, uma missão importante. E acho que um detalhe nesse espaço também, além de ter uma hospedagem solidária, é um tema que nós levantamos aí no mandato, a retomada de um restaurante popular efetivo, em que as pessoas possam acessar na região central da cidade, toda a população possa ir lá sentar e acessar o seu almoço de forma adequada. Então dentro dessa luta está inserido o restaurante popular. Então vamos lá em busca desses recursos para garantir um restaurante popular e uma hospedagem solidária adequada e humanizada para a população, neste caso, em situação de rua.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Só para concluir então, presidente, eu faço esse apelo, Tati e Fiuza, se a gente conseguir agilizar porque é uma simples autorização da Câmara como foi feito no Recanto da Compaixão, mas a gente precisa desse estudo técnico para que a gente possa viabilizar o quanto antes esses recursos que nós queremos empenhar nesse projeto que muitas mãos abraçaram. Obrigado.
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VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Sra. Presidente, senhoras vereadoras e senhores vereadores. Eu quero repercutiu um pouquinho, vereador Dambrós, já repercutiu, demais colegas, sobre uma lei que ainda foi aprovada em 2002 aqui na Casa, o dia da entrada franca nos pavilhões da Festa da Uva. Então, assim, o que eu quero hoje dizer que segunda-feira tem de novo, que a prefeitura está fazendo. Mas o importante que as pessoas que vão já nesse primeiro dia, primeiro dia, segunda-feira, deu mais de uma tonelada de alimento. E as pessoas que vão não custa levar um quilo de alimento. Aquelas pessoas que podem, que muita gente disse que já tinham se programado de ir lá e pagar o ingresso e tudo, com três, quatro pessoas, porque isso ajuda Caxias, ajuda a nossa comunidade que tanto precisa. Quantas campanhas o vereador Dambrós já fez com a campanha do alimento? Então, assim, segunda-feira de novo, que as pessoas que vão – fazer esse apelo – que levem um quilo de alimento porque esse alimento a gente sabe o quanto as pessoas... foi falado aqui do restaurante comunitário, de algum lugar vem esse alimento. Então é importante que as pessoas saibam a importância desse dia, que dê valor a esse dia porque segunda-feira que estivemos lá vários vereadores estiveram também nos outros dias e na segunda-feira. Eu vejo que a Festa da Uva, comparando com as outras festas da uva, essa Festa da Uva, principalmente com essas últimas, está muito boa mesmo, muito boa mesmo. Isso o presidente, sexta-feira passada: Ah, o desfile tem que fazer alguns ajustes, aqui nos pavilhões tem que fazer alguns ajustes e foi questão de coisas imediatas os ajustes. Eles estavam ouvindo, abertos em ouvir a população. Isso é bom quando tem essa abertura, esse diálogo com a população. Então não só... e o estande da Câmara, os vereadores que estão indo, vários passam por lá, outros ficam, vão tomar uma água, vão bater um papo com algum conhecido ou com... Mesmo se não... Ah, não é aquela bancada, mas vão lá no estande da Câmara bater um papo, mesmo que seja um... Ah, é de bancada diferente. Não, vai lá convidou um deputado, um senador. Quem ganha com isso é Caxias. Então eu quero ser breve aqui, mas eu queria só reforçar que segunda-feira, as pessoas que forem na Festa da Uva, levem um quilo de alimento, aquelas que puderem, claro, porque a gente sabe que isso é o mais importante, não só o dia. Várias pessoas disseram que não foi muito divulgado a questão do quilo de alimento e assim mesmo deu mais de uma tonelada de alimento. Então eu espero que nesta aqui dê no mínimo 50% a mais, seja mais divulgado isso aí. Um quilo de alimento porque para nós parece e numa época dessas as pessoas além de irem, porque segunda-feira, que foi o dia da entrada franca, e segunda-feira que vem de novo, foi um dia... as pessoas, muitas famílias, muitas famílias mesmo. O ônibus, dá para dizer que o ônibus... Na última festa não tinha... O ônibus estava com uma dificuldade muito grande, do ônibus lá nos pavilhões. Este ano já mudou, o transporte coletivo chegou mais próximo e isso é uma cobrança nossa antes e agora também isso tem auxiliado, porque para nós quanto mais pessoas tiver acesso facilitado, aos pavilhões, é melhor para todos. Ah, tem o transporte... Hoje tem o transporte de aplicativo... Não, acho que quem quiser o aplicativo vai no aplicativo, porque se tiver o ônibus, isso é importante ou então os ônibus ali da região estão passando por lá e isso é muito importante. Então eu quero... O meu espaço hoje seria bem, só para lembrar que segunda-feira aquelas famílias que vão... Porque tem gente que vai e estava disposto a ir na programação deles e pagar o ingresso, tem gente que ao invés de levar 1 kg de alimento está levando uma cesta básica. Isso para nós é muito bom para Caxias isso, e tem gente que não leva a nada. Então assim é importante... Aquelas pessoas que puderem, que forem, tem gente que está indo dia a dia, pessoas que estão com os seus estandes lá, eu sei que também estão levando, estão indo trabalhar e levando 1 kg de alimento. Isso para nós quem ganha com isso é toda a população e as pessoas também estão contentes pelo visto; em alguns estandes que eu estive falando, contentes com as suas vendas. Porque às vezes as pessoas investem, pagam o aluguel do estande e depois não tem a repercussão financeira, o resultado financeiro que eles esperavam. Então nesse sentido para nós é muito importante que as pessoas vão à festa, se divirtam e tem... Lá tem várias opções. Hoje se as pessoas não, se não está bom aqui, caminhou um pouquinho mais, vai parar, vai bater foto, vai nos caminhões da Randon, vai nos carros da polícia, vai no... Vai lá no... Como é que o vereador... Se ele tivesse por aqui, o vereador, semana que bem, não é, vereador. A Corina está se despedindo hoje. Sucesso para senhora, muita saúde e para nós é importante pessoas que tiveram aqui na casa. Então para nós é muito importante a sua estadia aqui na Casa. Espero que, como disse em outra oportunidade, que a senhora retorne. Para nós foi uma honra participar, juntamente, com a senhora nesses 30 dias que a senhora teve aqui na Casa. Então, mas isso, além disso só agradecer o espaço, presidente, dizendo que, reforçando novamente, espero que as pessoas divulguem o dia da entrada franca e as pessoas levem 1 kg alimento lá nos Pavilhões. Muito obrigado.
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VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, senhora presidente Marisol; membros da Mesa Diretora, senhores e senhoras vereadoras e todos que nos acompanham pela TV Câmara e pelas nossas redes sociais. Diante de tantas demandas, diante de tantos assuntos, diante de tantos apelos, nós sabemos o quanto Caxias do Sul precisa caminhar e estar nessa direção para que ela tenha um desenvolvimento da forma que realmente ela merece. Festa da Uva, vereador Felipe, é de fato uma demonstração de uma retomada de uma retomada de um grande apelo que esta Casa e também a cidade de Caxias fazia há muito tempo para que nós venhamos de fato avançar no que diz respeito ao turismo. Nós sabemos o quanto é preciso nós explorarmos essa matéria do turismo, principalmente, no turismo do nosso interior, onde nós temos belezas naturais, para poder apresentar aqueles que vêm nos visitar. Nós sabemos que a Festa da Uva é uma das nossas características para que possamos demonstrar de fato o que é Caxias do Sul. Caxias do Sul onde tem um grande setor metalmecânico e que tem sido exemplo aí para muitos países e também para o nosso Brasil. Agora nós também não podemos deixar de aqui falar de qual legislatura, vereador Dambrós, vereadores e vereadoras, e qual governo que tiveram coragem para promover aqui uma PPP de iluminação pública e também uma PPP da educação, principalmente, no que diz respeito a esse grande gargalo, que é da educação infantil, onde vai condicionar com que o município, seja qual for o governante que esteja à frente, fazer com que haja uma redução do nosso déficit da situação das vagas infantis, a qual nós tivemos aí, acho que no mês passado, pelo Ministério Público, posto para o município comprar três mil vagas para a educação infantil. Muitas vezes, essa judicialização chega em momentos em que o município já tem outros gargalos para resolver, e recebe esse tipo de notícia. Mas, nós sabemos o quanto é importante avançar no que diz respeito a isso. E é importante essa discussão porque já começou uma reforma de uma escola com uma situação modulada, demonstrando os novos tempos, em que, realmente, é a caminhada do avanço; e de que, realmente, as cidades do porte de Caxias precisam entender o quanto é preciso investir nesses implementos, e principalmente, no que diz respeito à educação. Estava falando com o responsável Edi Carlos, que foi ex-vereador desta Casa, que está ali à frente do Setor da Iluminação, e me falava que agora com o início dos trabalhos desta implementação da PPP, parceria público-privada, no que diz respeito à iluminação, que a empresa já deu início, então, aos trabalhos, e, juntamente, à organização do Setor da Iluminação, Dambrós, já foram feitas várias trocas de lâmpadas. Só para a gente ter uma ideia, ontem, no Beltrão de Queiroz, no Imigrante, no Planalto, no Serrano, Jardim Eldorado e vários outros bairros. Nós estamos aí, aproximadamente, nesse mês de fevereiro quase chegando a 300 trocas de lâmpadas. E eu estou pedindo a gentileza para a gente ter uma ideia de histórico, e quero trazer nesta Casa o que foi feito já em janeiro, diante de uma demanda que nós temos aí represada e que precisamos de fato dar resposta à população. Porque, quando nós falamos de iluminação pública, nós falamos, vereador Dambrós, não apenas de embelezamento da cidade, mas o principal de tudo: a segurança pública. Porque uma cidade iluminada é uma cidade segura, é uma demonstração de uma cidade bem cuidada. E este é o propósito, e por isso nós aqui, de uma forma unânime, praticamente, votamos para essa parceria público-privada da iluminação como também da educação infantil. Entendendo que, para que a gente possa dar uma resposta para a sociedade, os governantes precisam avançar no que diz respeito a esses temas. E nós percebemos que não teria como 50 mil pontos de luz serem feitos apenas com o nosso corpo técnico que nós tínhamos. Eles estavam dando conta, fazendo sim um excelente trabalho, como fazem, mas para que a gente pudesse fazer com que Caxias de fato se tornasse uma Caxias do presente e do futuro, precisávamos de algo mais, e este algo mais foi esta parceria. Outra demonstração foi de que vários governos também estavam tentando promover a situação do monitoramento, cercamento eletrônico, enfim. E nós implantamos também esta linha de segurança, a qual, já nos inícios de meses, deu uma grande resposta: que foi aquela infelicidade que aconteceu naquele sequestro que teve, daquele garoto. E esse cercamento eletrônico, esse monitoramento já deu esta resposta da importância que tem a efetividade de assuntos como esse, que a gente pode dizer, macro. Nós sabemos que para fazer bem feito demora um pouco, porque não existe... qualquer que seja aquele que esteja à frente no Poder Executivo, que possa solucionar ou dar alguma solução para as situações como saúde, educação e segurança pública da noite para o dia. São respostas que, de fato, às vezes são um pouco demoradas, mas para que ela de fato seja bem feita, também precisa ser feita com responsabilidade jurídica, porque se o governante toma algumas medidas de alguns anseios sem o respaldo jurídico, amanhã ou depois, ele pode estar respondendo por improbidade administrativa. Então, são coisas que são importantes a discussão, como foi a importância do que o vereador Rafael falou, que é com as pessoas que vivem em situação de rua. É algo que a nossa Fundação de Assistência Social também tem feito um grande estudo, tem trabalhado em cima deste tema e o que eu posso aqui sugerir, é que, independentemente, desta medição, desta área que está sendo sugerida para fazer essa construção. Nós, podemos em paralelo, vereador Dambrós, aprovar aqui, sim, o projeto onde nós possamos então permitir com que a gente possa ter, então, esta área definida para que seja feito esta construção.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Seu aparte.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador, eu quero agradecer e parabenizar a diretora da FAS, os servidores, a Cristiane, as duas Cristianes, que estão liderando esse projeto. Mas a gente... É que a FAS fica amarrada, porque mesmo tendo a boa vontade de executar esse projeto, precisa, e pelo que o Frei Jaime tem falado, é a vice-prefeita Paula e o secretário Cassina que se responsabilizaram de dar essa celeridade. Porque, não adianta a gente buscar recurso, a FAS ter interesse em avançar e não tiver esse projeto. E o senhor sabe, vereador, que naquele governo que o senhor estava lá, cercearam o Recanto da Compaixão, e foi depois no momento que o Cassina teve que veio para esta Câmara. Então, daqui a pouco vai... O que nos avizinha, a gente não sabe, e que não seja o projeto aí de preferência do futuro governo. Então, nós precisamos quanto antes ter esse projeto nas mãos.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Não, por isso que eu me coloquei à disposição que, independentemente, da medição, da agrimensura, a gente pode fazer com que venhamos aprovar a desafetação da área já para acelerar. E eu sei da importância da medição também para que haja a resolução do projeto, para que eles possam, também, buscar os recursos para a construção. Estaremos sendo parceiros e podem contar conosco. E dizer que Caxias do Sul, realmente, esteve em algum momento sem um direcionamento, mas, se nós pararmos para fazer uma autoanálise, ela realmente vem demonstrando onde ela quer chegar, e é isso que nós precisamos colocar aqui em pauta. (Esgotado o tempo regimental.) Muito obrigado, senhora presidente Marisol Santos.
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VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Senhora presidente, quero primeiro saldar a visita do diretor, que trabalhamos anos na Pettenati juntos, meu grande amigo Geraldo, que por duas vezes estivemos em Brasília juntos visitando os gabinetes, Sei da sua luta, inclusive com o materno infantil, que deve estar andando a reforma. E a gente fica muito feliz com a sua visita. Quando solicitei um aparte para o Fantinel e que ele não teve tempo, eu acho muito importante o tema da política, porque aqui é uma Casa Política. E eu preciso lembrar que, nas últimas décadas, os caxienses lembram do quanto a cidade desenvolveu com o Mansueto, Vanin, Pepe, Sartori, Alceu. Mas que daí apareceu um aventureiro, daí apareceu um aventureiro que “servidor não precisa, tudo é fácil, tudo é gestão”, sem fazer a boa política e que tivemos um atraso de 10 anos na cidade. E que graças a Deus e que a graças a esta Casa, o Cassina e o Elói, em um ano, destravaram... Olha, a gente sabe de questões absurdas que estavam na terceira gaveta. Então, tem filho que herda a empresa do pai e consegue quebrar a empresa, e eu falo sempre para os meus filhos, eu defendo muito o social, mas defendo quem levanta cedo. Então, eu quero aproveitar, porque aqui é uma Casa Política, dizer que nós precisamos ter muito cuidado com os aventureiros, muito cuidado.  Política se faz com serenidade, sem ódio, ouvindo a comunidade, as instituições, unindo e respeitando as diferenças. E tem político, tem político, que não respeita a vacina, que não respeita a ciência, que não respeita sindicatos, que não respeita mulheres, que não respeita LGBT, que não respeita instituições e que não respeita pensamento diferente. Então nós percebemos uma sociedade com famílias divididas, começa lá por casa. Igrejas divididas, escolas divididas e aí me chamou muito a atenção a fala do governador, na abertura da Festa da Uva, sabias palavras. Quando o Bertotto solicitou que não tivéssemos divisão, na festa, divisão política, que a política não atrapalhasse. E aí o nosso governador, com suas palavras sábias, que a política não divida também não só a festa, os produtores, as cooperativas, os time de futebol, as escolas. Então, nobres colegas, Caxias não é uma ilha. E tem um ditado de um prefeito que a comunidade tem muita saudade, chamado José Ivo Sartori, que diz: Se eu não puder falar mal... Se não consigo falar de bem não precisa falar mal. Então nós do PSB estamos... Por exemplo, hoje nós vamos comer um X, de meio dia, comer um X, reunindo muitos que já passaram por várias administrações: o Elói, o Dahmer, o Pedrão, o Zeferino, da saúde, Vários nós vamos estar reunidos para quê? Porque estamos preparando 40 melhores propostas para a nossa cidade. Essas 40 propostas...
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): 40 propostas que vamos ter dois encontros agora com os filiados, ouvindo todos, ouvindo, ouvindo. Uma reunião segunda-feira e a outra no dia quatro, nós queremos apresentar para a cidade as 40 menores propostas. E olha, muitas propostas com certeza farão bem para o futuro da cidade, começando pela criação de duas novas secretarias e que logo nós vamos apresentar à sociedade, sim, nós vamos apresentar, porque nós temos muitas ideias construídas, nós temos três vereadores com muita sabedoria, que a gente tem muito respeito e com certeza isso vai somar paras as próximas administrações. Seu aparte, nobre colega.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador presidente do PSB, Dambrós, que bom que o PSB também está se organizando para esse processo eleitoral que se a vizinha, mas que sempre contribuiu com governos de Caxias do Sul e principalmente no ex-prefeito Alceu Barbosa Velho que também se colocou como pré-candidato nessa próxima eleição, mas que nós possamos caminhar nas mesmas trincheiras, que você saiam unificados para que a gente possa pensar a Caxias de todos, porque é muito ruim, vereador, quando a gente fala entre esquerda e direita. O senhor participou do governo Alceu que construiu dez escolas de educação infantil, construiu diversas UBSs, asfaltou rua, entregou centenas de casas, acabou com alagamentos, enfim, dá para ficar a manhã inteira falando, e nunca foi pensado. Esse bairro é de esquerda? Esse é de direita?  A gente não pode segregar as pessoas. Sabe o que eu vi aqui e eu fico triste, vereador? Nós votamos essa semana uma homenagem para uma pessoa, faltou quase quórum numa votação, por quê? Porque o cara era do... Acho que é filiado ao PT. Então imagina o seguinte: Não, eu ganhei a eleição, mas tu é do PT, tu é presidente de bairro, tu é do PT, deixa vocês aí, vocês vão ficar por último. Então nós temos que pensar numa Caxias para todas as pessoas, olhando sempre para o interesse público e não para os interesses de grupos. Então o PSB é muito bem vindo para discutir os problemas da cidade junto com o PDT e com outros companheiros aí de partido. Obrigado, vereador.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Obrigado. Eu acho que essa contribuição que muitas ideias dos filiados poderão dar para a cidade tem um significado muito importante. Pelas experiências que nós tivemos nas administrações e, com certeza, o orçamento comunitário será uma grande ferramenta para o próximo governo, será uma grande ferramenta o próximo governo, nós temos a questão da mobilidade, o SUS, imaginem se não fortalecermos o SUS. Eu quero falar também que nós teremos nesses próximos encontros algumas definições com a Seplan. Na Seplan, nós vamos propor mudanças grandes. É um clamor da sociedade a questão da Seplan. Nós temos a Codeca... Imaginem a Codeca nos dias de hoje, que nós temos 16, que nós temos 134 focos da dengue, e que nós temos 16 já infectados, 13 vieram de fora. Vocês imaginem se não tivéssemos a Codeca com o Bota-fora. Tu imagina se nós não tivéssemos um calendário de Bota-fora da Codeca, o que seria desta cidade. Então, nobres colegas, nós temos que falar em política sim, porque aqui é uma casa política, muitos já passaram por aqui e o que a gente quer deixar plantado é que as pessoas se orgulhem, que a gente possa andar nos bairros e falar a verdade. Eu não tenho problema nenhum de não ter feito votos poucos ou quase nada no Canyon e no Villa Lobos. Mas lá pagaram o calçamento. Vão hoje lá para ver se não concordam que nós estamos correto. Então, quando eu falei ontem do asfalto comunitário, tive até alguns questionamentos depois, o asfalto comunitário é o futuro, é o futuro, com a participação das pessoas. Eu fui em uma reunião das hortas comunitárias ontem, e já querem ampliar porque tem mais famílias que querem. E não precisa dar tudo de graça. Com a participação da comunidade muitas coisas... não precisa esperar tudo pelo poder público, não precisa esperar tudo pelo poder público. A comunidade também precisa fazer a sua parte. Era isso, senhora presidente. Que bom que a gente pode falar em alto nível. Que bom que a gente pode se respeitar mesmo pensando diferente. Obrigado.
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VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Senhora presidente, senhoras e senhores vereador, bom dia a todos que nos assistem também pela TV Câmara, canal 16, e pelas redes sociais. No primeiro momento, eu quero vim aqui a esta tribuna até reverberar as falas do vereador Rafael Bueno quanto à Festa da Uva e realmente dizer que me surpreendeu positivamente a organização, e aqui parabenizar nesta tribuna o presidente Fernando Bertotto e toda a comissão organizadora pela belíssima festa e pela organização que está sendo feita naquele espaço.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Um aparte.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Um aparte, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Porque a organização, o fluxo, está excelente. E volto a cobrar, porque a nossa função é cobrar e fiscalizar, mas volto a chamar positivamente a atenção, e, em especial das próximas festas, que a divulgação seja feita com antecedência; é só isso que a gente pede, que seja feita com bastante antecedência e como... E eu trago de novo o exemplo do Rodeio Internacional de Vacaria; foi feito com um ano de antecedência basicamente a divulgação e amplamente divulgada. Eu acho que a nossa festa merece uma divulgação melhor e mais ampla, não somente para a comunidade, em especial para a comunidade Caxiense, mas para a região e também é para o país inteiro. Seu aparte, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Obrigado, vereador Bortola. Eu acho que o senhor tem razão nesse tema, a gente está sempre atento, mas eu queria chamar a atenção aqui vereador Bortola, porque parece que... parece, não. E aqui está certo, é a Casa Política, mas a política já começou. E aí eu não pedi aparte para o vereador Dambrós. Mas, vereador Dambrós, parece que no seu discurso só tem os coronéis que mandam nesta cidade, parece que são só eles que têm que ser ouvidos. Olha, nós estamos construindo, na pessoa do vereador Scalco – e tenho até pena do senhor aqui, vereador Scalco – porque parece que querem taxar o senhor de tudo que é forma, que o senhor é o Daniel Guerra. Parece que agora mais ninguém pode ser candidato desta cidade. Parece que são só os mesmos, que eu também já trabalhei com eles... E são bem-vindos, e todos serão ouvidos. Nunca, nunca, eu tenho certeza absoluta, que o vereador Scalco, se colocando nesta posição, deixou de ouvir alguém, sempre fomos do diálogo. Olha, faz mais de 26 anos que estou na política de alguma forma e sempre conversei com os outros. Mas parece que são só os coronéis antigos que têm valor nessa cidade. Todo mundo tem o valor igual, e o senhor merece respeito, vereador Scalco, porque já começaram as fake news, já começaram a taxar as pessoas. Ninguém mais tem direito nessa cidade a ser pré-candidato a alguma coisa? Vamos respeitar. Todos serão ouvidos, todos serão bem-vindos. Então se a política começou, vamos começar. Eu vou para a tribuna daqui a pouquinho e nós vamos falar mais. Obrigado, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Já lhe concedo, vereador Scalco. Vereador Bressan, o meu segundo assunto era mais ou menos por essa linha. E eu fiquei pensando em uma pergunta aqui que eu até anotei: Em qual Caxias do Sul alguns estão vivendo? Porque em umas falas aí, parece que Caxias do Sul está a 200%, às mil maravilhas. O vereador Bressan trouxe, o vereador Zanchin reverberou na sessão de ontem, a questão do mato alto. Nós temos o mato alto e nós temos as imagens do vereador Bressan que é a floresta amazônica em plena Caxias do Sul. Nós temos buracos nas ruas... Alagamento nem se fala. Realmente, os eventos climáticos foram fortes demais? Sim, tudo bem, mas nós temos que estar preparados para atuar nessas situações e imediatamente. A população não quer esperar. Até algum vereador falou isso ontem ou hoje, a população não quer esperar, não quer saber: “Ah, mas daqui a 10 dias, 20 dias, um mês.” não, a população quer que se resolva, não importa se é esquerda ou direita, ou o centro. A população quer a solução e tem que ser resolvido. Agora, não me adianta arrumar as vias principais de fluxo que é só da Festa da Uva, os bairros precisam de atenção. E nós, vereador Bressan e o vereador Scalco, que estamos diuturnamente indo aos bairros. Nós estamos vendo isso diuturnamente. Então a comunidade, a população, está carecendo dessa atenção em diversas áreas, seja na saúde, segurança, educação, zeladoria. É isso que nós temos que ter essa atenção. Seu aparte, vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Obrigado, vereador Bortola. Não, mas isso aí é normal, em cachorro morto ninguém bate, é por isso, mas tudo tranquilo. A gente sabe que nessa cidade tiveram muitos coronéis na sua história, com a sua história bonita ajudaram muito a cidade, beleza, só que a cidade chegou a um tempo, agora, que a população quer mudanças, é normal. Quer que a cidade evolua, a gente parou no tempo. E até vou pegar um gancho do vereador Dambrós, que falou sobre as hortas comunitárias. Muito bom, vereador, e o senhor sabe de quem foi a emenda para a ampliação das hortas comunitárias nesta Casa? Foi minha, foi aprovada. Uma ideia minha, a ampliação das hortas comunitárias. Então assim, quando for falar de alguém, sempre tem que começar a estudar um pouquinho o que o cara fez, deixou de fazer, porque pessoalizar fica difícil. E outra coisa, o seu partido já está há quatro anos porque começou com o Frizzo de vice, quando saiu o Daniel Guerra. Então o seu partido está com todos os secretários no governo, ajuda a mandar no governo. Se tem alguma coisa que está acontecendo, que talvez não esteja de acordo, o senhor e o seu partido são responsáveis diretos. Então a partir de hoje a gente vai começar a dar nome, se o senhor quiser, a gente não precisa pessoalizar aqui como o senhor fez. Mas a gente pode chegar nisso. A política faz parte aqui, o jogo faz parte. A gente está estudando, conversando com todo mundo e criando uma cidade melhor. A gente quer isso aí para a cidade. Se querem pessoalizar, não tem problema, mas são só árvores que dão frutos que o pessoal quer tentar tirar um pedaço, se não dão frutos, não vai dar. Obrigado, vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): É, eu acho que, na realidade, eu concordo com a sua fala, vereador Scalco, porque o pessoal está vindo de franco atirador porque estão apavorados, só pode, não tem outra explicação. Tem tanta preocupação na nossa cidade aí, do que eu já relatei, em diversas áreas. Em especial na saúde, que a gente foi seguidamente, em especial na UPA Central, que recebemos diversas denúncias nos celulares. Aí o pessoal se preocupa em bater no pré-candidato Scalco. Não tem que se preocupar com isso, vamos se preocupar em melhorar a cidade...
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Vamos se preocupar com as pessoas que estão...
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Declaração para a bancada do PT.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Vamos se preocupar com as pessoas que estão diuturnamente reclamando em diversos bairros. As comunidades, em especial na zona norte, vereador Dambrós, em especial na zona norte, em especial na área da saúde. Na zona sul, do vereador Bressan, onde que se abre uma torneira e vem água suja. Então é complicado, é complicado. Inclusive tem vídeo disso aí, tem vídeo, para quem duvida, tem vídeo, o vereador Bressan está com os vídeos. Então, assim, é complicado. Seu aparte, rapidinho, vereador Dambrós, para eu concluir.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Meu nobre colega, eu não citei o nome do Scalco, eu não citei o nome do Scalco. Alguém o viu? Olha os Anais. Eu não citei. Eu quero dizer o seguinte, eu queria paz, e na verdade interpretaram diferente. Eu recebi aqui uma mensagem agora que diz assim: “Até uns dias atrás era da base, não via a necessidade de roçada. Onde estava? No mato escondido?” Então, assim, oh, nobre colega, eu não citei o nome do nobre colega Scalco.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Mas eu não falei que foi o senhor que citou.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Eu só acho que aventureiro é um problema para a cidade, só isso. Obrigado.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Obrigado. Eu não falei que o senhor citou o nome do Scalco, e não é de hoje que estão direcionando e às vezes para o bom entendedor, meia palavra basta, não precisa nem citar nome. Mas, dá para ver que o povo está com o pelo arrepiado, os políticos tradicionais aí estão enlouquecidos. Então, que nem o vereador Bressan falou “Ah, porque tentam vincular à imagem do Daniel Guerra.” e tentam vincular que o vereador Scalco não conhecem os bairros. É o que eu mais vejo andar nos bairros, parece que ninguém está mais andando em bairros. É impressionante, talvez eu não acompanhe as redes sociais da esquerda, é por isso. Obrigado, presidente.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vamos lá, gente. Quinta-feira, quinta-feira... Não, eu acho que... só segura o meu tempo... Ah, então está ótimo. Agora que vai começar. Só pedir uma atenção, presidente para nós seguir aqui nesse debate, que é oportuno e importante. Se já estamos falando... a nossa utilização do tempo aqui de declaração é para seguir no sentido de pensar a cidade e um tema que nós temos muito apreço e queremos trazer para baila aqui dessa discussão, é o tema da participação e da democracia participativa. Ao longo dessa legislatura eu ouvi várias vezes de colegas... Eu me manifestei que em vários bairros, em várias situações, a população não foi ouvida, a população não foi consultada. E isso nós temos um compromisso, nós da bancada do Partido dos Trabalhadores temos conversado com vários setores da sociedade, com outros partidos, porque esse tema é muito caro para nós. Quando governamos a cidade, lá em 96, ganhamos a eleição em 96, começamos a governar em 97, nós implantamos, à época, o Orçamento Participativo e no Orçamento Participativo a população decidia efetivamente. Não era trampolim eleitoral para quem estava à frente do espaço com os seus e as suas, do seu secto, não. Até porque à época nem tinha internet. Aliás, estava começando. A internet é de 94, cinco, me ajudem aí. Então eram os ônibus aí nos bairros que...
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): ...se organizavam. E é lógico que o...
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): ...o Orçamento Participativo foi se aprimorando.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): O governo Sartori ampliou, deu outro nome, Orçamento Comunitário. Lembro que o professor Zorzi, ex-reitor da UCS, foi quem esteve à frente, eu acho – me ajuda, vereador Felipe Gremelmaier – da constituição do Orçamento Comunitário, que mudou e que ampliou depois no governo Alceu. Nós não queremos discutir o nome e o formato, porque acho que hoje, o vereador Dambrós aqui, foi coordenador do OC. Hoje nós teríamos a internet como nossa aliada, as pessoas poderiam utilizar o seu telefone para dar ideias. Vejam, se nós fizéssemos uma discussão profunda com a sociedade na LDO, sabe? Na LOA, instrumentalizando. Acho que seria superimportante inclusive para subsidiar a discussão dos vereadores. Nós estamos falando aqui de ir para os bairros, mas são muitos bairros na cidade. Eu estou sempre... O vereador Bortola, às vezes, acompanha, porque nos meus stories tem ele lá, não sei, ele ou alguém da assessoria dele acompanha, porque olham os meus stories, e ele falou uma inverdade. Eu estou brincando. Mas eu quero dizer que cada vereador tem as suas áreas, circulam a cidade. A gente não tem a obrigação de conhecer todos os inúmeros bairros da cidade. Mas a democracia participativa auxilia isso e o gestor, o prefeito ou a prefeita. Então a gente vem trazer esse tema porque nós entendemos que ele é muito caro, importante e necessário, inclusive, para esta Casa, presidente Marisol, eu sei que a senhora é afeta a isso, e os próximos presidentes, que a gente também pense em instrumentos do Legislativo para facilitar que a população possa dar a sua opinião e possa participar. Eu não sei quem foi o primeiro que pediu o aparte. Vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Obrigado, vereador Lucas. Mas, vereador Lucas, eu gostaria de dar... porque eu preciso dar essa resposta, não é? Vereador Dambrós, com todo o respeito ao senhor, fala para o seu companheiro aí, que mandou esse Whats para o senhor, que eu posso ler mais de mil aqui me elogiando. E fala para ele que tudo na rede social existe histórico, se ele não conhece, existe histórico. Meu histórico ali são mais de 700 postagens que eu não apago, que eu tenho orgulho de trabalhar. E eu trabalhei esses três anos tentando, por isso que eu fui persona non grata pelos três anos, praticamente, lá no governo, porque eu tentei mudar. Mas não consegui, não consegui! E aí a gente tem direito a escolha, e a minha escolha agora é outra. Então assim, poderia ler milhares de comentários, vamos supor, positivos pelo meu trabalho. E tenho certeza absoluta que eu não vou desistir de trabalhar. Então, para esse pessoal que diz que eu estava no governo e agora tem o mato alto... sempre teve e eu sempre fiz, e o Adiló sabe disso, porque eu sempre falava, vereador Fiuza, pessoalmente com ele. Por isso que eu gosto dele, e ele gosta de mim. A questão política é outra coisa. Nós, eu e ele, tenho certeza que somos amigos, e eu nunca deixei de criticar quando precisava ser criticado. Obrigado, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Bressan. Vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Eu não vou me meter nessa briga aí, não sou advogado de ninguém. Mas, vereador Lucas, se tem pessoa que eu gosto nessa Câmara aqui, é do vereador professor Zanchin. Que pessoa educada o Zanchin, que pessoa do bem que o senhor é. Uma pessoa intelectual. E também gosto do senhor, vereador Scalco. O senhor sempre foi uma pessoa educada, nunca faltou ninguém com respeito. Mas eu gostaria de fazer um apelo ao senhor, vereador, que o senhor possa tratar os problemas da cidade... Usa como exemplo o professor Zanchin, uma pessoa com dados, com respeito. Quer ver uma coisa? Minha opinião... E eu respeito vocês, vocês fazem o que vocês querem. Mas vocês criaram um programete aí de rede social: Tendel. Pô, olha já o nome do negócio “Tendel” para tratar os problemas da cidade, discutir os problemas da cidade. Acho que a gente poderia repensar esse termo, para a gente, sabe?... Porque não é legal, já começa com uma raivosidade. Vamos nos espelhar no nosso professor Zanchin, que é um cara culto, inteligente, educado. Vereador Lucas, eu acho que a política realmente já começou. O senhor falou, vereador, que a política começou. Para alguns começou agora. O senhor é trabalhador, mas tem gente que eu só vi aqui pelo centro, agora estão conhecendo os bairros. Eu jamais vou fazer um vídeo desses que vocês fizeram, jamais eu vou fazer um vídeo desses que vocês fizeram, porque isso daí é o auge da demagogia, no meu ponto de vista. Eu já vi vereador postando vídeo apagando incêndio; já vi deputado dando uma cadeira de rodas, dando umas muletas para as pessoas; já vi na frente do Imigrante fazendo vídeo, deputado; agora, fazendo videozinho pedindo voto para o Big Brother enquanto as escolas estão interditadas. Eu já vi... São coisas, assim, que é o auge da demagogia na política, e isso, sabe para quem que sobra? Para todos nós. Se eu fosse fazer vídeo de tudo o que eu faço... Mas jamais vou fazer isso, porque eu sei, os meus eleitores sabem e eles me conduzem ao cargo.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Declaração de Líder à bancada do MDB.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Então eu espero que essa política, que esse processo eleitoral, vereador Lucas, e estou concluindo, a gente possa realmente trabalhar os problemas da cidade de forma educada, não atacando ou fazendo demagogia de videozinho em época eleitoral. Vamos se espelhar no vereador Zanchin se é para se espelhar, que é um cara de direita, um cara educado, culto e que consegue discutir os problemas da cidade de um nível elevado.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereadora Estela. Obrigado, vereador.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Bom, eu acho que para nós a política começou desde o momento em que a gente se elegeu e desde o momento em que a gente, no primeiro ano de mandato, já começou a ir aos bairros, já começou a discutir os problemas dos bairros mais afastados, das nossas periferias. Eu quero dizer que a gente, de fato, precisa tratar da questão da participação popular, porque quem, de fato, conhece os problemas dos nossos bairros é quem vive o dia a dia deles, é quem está lá com o pé no barro, é quem está lá vivendo o dia a dia da nossa cidade, que sabe qual que é a necessidade da mudança. É por isso que a participação popular é tão essencial para o nosso trabalho, é tão essencial para qualquer pré-candidato ou pré-candidata que está se dispondo a estar à frente do nosso Executivo. Então, é importante também, e eu quero trazer o ponto de quando a gente discute a descentralização, que é uma palavra muito bonita, de a gente levar as coisas para os bairros. Mas a gente também precisa discutir o direito à cidade, o acesso das pessoas ao centro da cidade, das periferias acessarem aqui, não apenas para trabalhar, mas também para ter acesso à cultura, ter acesso aos parques, ter acesso às praças, que não podem estar abandonadas, que precisam estar bonitas, que precisam estar de acordo com o que as pessoas merecem para ter lazer, para ter um espaço bom para conviver com as suas famílias. Então, a gente precisa melhorar, precisa avançar, precisa ter participação popular e ter diálogo com as diferenças. É isso que nós queremos para a cidade desde o nosso primeiro dia de mandato dentro desta Casa. Muito obrigada, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Estela. É exatamente isso, se nós tivéssemos uma capacidade de diálogo e de escuta efetiva da população, as políticas poderiam ir ao encontro dessas demandas que são mais necessárias, descentralizando, criando espaços de lazer, fortalecendo e melhorando efetivamente as nossas UBSs, descentralizando as farmácias, os processos e as necessidades burocráticas, que muitas vezes passam aqui pela prefeitura, enfim. (Esgotado o tempo regimental.) A democracia participativa precisa estar no centro dessa discussão de pensar uma cidade melhor para todos e para todas. Obrigado, presidente.
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VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Eu acho o debate extremamente positivo e propositivo, acho que nós temos que debater e ter a capacidade de debater a cidade este ano principalmente. A gente vem fazendo isso durante os quatro anos, mas este ano é o momento que aflora. E acho que a provocação do vereador Fantinel e a do vereador Zé Dambrós é propositiva, ela é positiva inclusive. Eu só fiquei com uma dúvida, quem são os coronéis? Eu fiquei com uma dúvida, porque é muito fácil jogar para o ar “os coronéis que governaram Caxias”, quem são os coronéis? Quem são? Vamos marcar ex-prefeitos como uma pecha de coronéis? Talvez não seja elegante e nem respeitoso com quem muito fez por Caxias do Sul. E, se Caxias do Sul hoje é referência no Brasil e foi por muitos anos, por muitas das suas conquistas é que talvez esses, entre aspas, “coronéis”, foram prefeitos de Caxias do Sul. Então eu gostaria de saber quem são eles, até para a gente poder debater em cima desses nomes, porque a gente não tem por que não falar nomes de prefeitos. Tenho certeza que um não é, um não é porque ele, praticamente, atrasou Caxias do Sul por 30 anos.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, quando possível.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Se um dos coronéis foi o prefeito que eu defendi, que fui secretário e que fui vereador aqui na sua base aliada, que é o ex-prefeito José Ivo Sartori, eu tenho muita alegria de ter participado da base e ter sido secretário de Esporte e Lazer do prefeito Sartori durante 2009, 10 e 11. Até tenho sempre comigo este livro: Programas e ações da administração, do Sartori, de 2005 a 2012, que não tem como a gente falar de tudo o que foi feito em Caxias, não é? Mas acho que Caxias não regrediu nesse período, Caxias avançou. Se o Sartori é um desses que está no rol, eu gostaria de dizer que eu fico muito feliz em ter participado do coronel do viaduto...
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Do coronel do Fátima Baixo; do da Capital da Cultura; do Complexo Esportivo da Zona Norte, vereador Dambrós; da coleta seletiva; do programa Conviver; do programa Ritmo e Movimento; do programa Caxias Navegar; do Troca Solidária; da Atílio Andreazza; da abertura da Pio XII; da duplicação das perimetrais; da reabertura do Mato Sartori, que voltou a fechar; da represa Marrecas. Tivemos um momento em que o estado inteiro estava com uma crise hídrica e Caxias do Sul seguia o seu caminho. Os 176 quilômetros de asfalto do interior; o Banco de Alimentos; o Banco do Vestuário; o VIGIMAMA, que salvou tantas vidas, tantas mulheres que conseguiram ter o diagnóstico precoce do câncer de mama; das academias da melhor idade; do PA 24 Horas; do orçamento comunitário. Então eu tenho muito orgulho de ter sido vereador da base do Sartori, de ter sido secretário do prefeito Sartori à época, depois governador. É um governo que teve tantas premiações, que incrementou e incentivou as bibliotecas comunitárias, que fez, para mim, a maior obra social de Caxias do Sul até hoje, vereador Renato Oliveira, que foi toda a remodelação do Fátima Baixo, que deu dignidade a tantas e tantas famílias que viviam em uma situação triste, grave, dentro de um valão. Da abertura da Pinheiro Machado, da abertura da Avenida Júlio de Castilhos, da revitalização do Estádio Municipal, de uma centena, uma série de áreas de lazer novas construídas em Caxias do Sul. Da ampliação dos programas Conviver, Ritmo e Movimento à época. O vereador Rafael sabe, acompanhou muito de perto tudo isso. Então acho que é propositivo fazer esse debate, é muito propositivo. Então eu não sei quem são os coronéis, não sei quem são. Mas, faço questão aqui de ressaltar alguns dos projetos, programas. E nem vou falar da criação da Secretaria de Segurança e Proteção Social, que tanto fez e tanto preveniu em Caxias. O vereador Bortola conhece muito bem, conhece muito bem; o secretário Louzada e o Barden, tiveram um papel fundamental nesse processo todo, porque ela não era punitiva, ela era educativa. E, além de tudo, vou dar um exemplo aqui, nós tínhamos um período, nós passamos vários bondes que depredavam ou assaltavam as pessoas durante o transporte coletivo, foi feita uma ação muito grande e se combateu isso. Depois, foi criado o GGIM, que foi o grupo de gestão, enfim. Fora a atração de tantos eventos que vieram para Caxias do Sul, Grand Prix de Futsal, a primeira etapa do circuito Banco do Brasil de vôlei de praia, a turnê de patinação do patinador Marcel Stürmer, enfim. Uma série de grandes eventos que vieram para Caxias do Sul em várias áreas e que colocaram Caxias no protagonismo em várias situações. Além de Caxias do Sul ser convidada por muitas cidades, muitos municípios do Brasil para levar suas práticas. Eu mesmo estive a pedido do prefeito Sartori em um encontro da rede Mercocidades em Montevidéu, no Uruguai, levando o programa Caxias Navegar. Fui lá apresentar para várias cidades da América do Sul um programa aqui de Caxias do Sul, enfim. Então, quando a gente generaliza e não dá nomes, todos eles ficam na mesma vala, todos eles são tratados de, entre aspas, aqui, e não por mim, de “coronéis”. E é bom que a gente respeite a história, respeite a construção da cidade, porque Caxias do Sul não começou em 2024. Tivemos dificuldades, sim, muitas dificuldades, mas é uma cidade que foi construída a muitas mãos e com muito respeito, e foi uma cidade construída por quem veio de fora também. Nós temos gente aqui de praticamente todo o Brasil e de muitos países do mundo, que ajudaram e ajudam a cidade a ser construída. Então, eu acho importantíssimo que o vereador Fantinel tenha levantado esse tema, vereador Dambrós deu sequência e a gente vai, sempre que possível, dar sequência nisso porque é importante, até para, muitas vezes, fazer um resgate histórico, e em outros momentos, a gente também elevar o nível. E concordo, vereador Rafael, com o senhor, vereador Zanchin tem nos ensinado muito aqui, tem nos ensinado muito e a gente pensa diferente em muitas situações e iguais em outras, mas é importante nós termos o contraponto no mais alto nível de maturidade, e principalmente, no nível de respeito com a cidade de Caxias do Sul. Então, fiz questão, e peço desculpa aos vereadores que me solicitaram aparte, mas eu precisava comentar sobre alguns dos processos todos e tudo aquilo que aconteceu para que a gente tenha na memória e que a gente não esqueça que a cidade foi construída por muitas mãos, por muitas mãos. E ela assim continuará sendo construída, porque eu acredito que o maior tema que a Festa da Uva teve até hoje foi “A Alegria de Estarmos Juntos”, e isso representa Caxias do Sul. Obrigado, senhora presidente.
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VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhora presidente e caros colegas. Existe uma diferença entre discutir e dialogar, quem discute quer vencer, quem dialoga quer construir. Vamos lá? Discutir, quando eu vou discutir, eu quero vencer a discussão. E quando eu quero dialogar, eu quero construir. E você sabe qual a ferramenta en passant que tem... En passant é uma palavra meio complicada, mas escondida dentro do discutir? É a hipocrisia. Estou aprendendo um pouco sobre isso. Eu não conhecia muito, não lidava muito com isso, mas estou começando a entender mais o sentido da palavra hipocrisia, que é quando eu digo, mas depois digo que não quis dizer aquilo, e aí a gente fica tentando interpretar. Vamos dialogar, dialogar para construir. A sociedade ali fora, garanto para vocês, não aguenta mais discussão. A sociedade, os empresários, os profissionais liberais, as pessoas, os cidadãos não querem muito bate-boca, querem construção, e essa construção, posso dar como exemplo... Muito obrigado, vereador Rafael, pelas suas palavras, muito obrigado. Nada é mais divergente aqui nessa Casa do que o Zanchin com o PT, nada é mais divergente. É água e vinho, o que mais pode ser mais diferente? Mas, mesmo assim, respeito demais as pessoas que estão aqui. Para mim, a diferença é em quem é mau caráter, isso sim, esse eu tenho o preconceito, o pilantra, o mau caráter, o bandido, esse eu tenho o preconceito. Os demais... Eu sou do Juventude, vereador Felipe é do Caxias, temos divergências sanguíneas aqui, mas eu respeito ele e ele a mim também. Eu queria deixar uma... Desculpe falar como professor aqui, eu queria... Eu estou aqui para vereador, mas lembre-se: Problema, proposta, solução. Eu ensinei isso durante 25 anos na universidade e 30 anos nas minhas consultorias.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Depois, se for possível, um aparte.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Quando um executivo vinha com uma reunião comigo para dizer: “As vendas caíram, perdemos o cliente, não temos mais produto.” Isso é o problema, enxergar o problema já é uma virtude, mas quando você fala só o problema, você vira o que tem lá na colônia e a gente chama de porta sguit. Porta Sguit é aquele garoto que anda com uma carriola para lá e para cá levando estrume e esterco. Ou seja, só fala problema, esse é o porta sguit, me perdoe, presidente, a expressão. Então sempre que você tiver um problema, sempre, traga uma proposta. Não, não é a solução, proposta. A solução se constrói junto. Se eu tivesse solução para tudo eu estaria bilionário. Me aponte uma pessoa que tem solução para tudo. Solução se constrói e para construir solução tem que ter diálogo. Então venha sempre com uma proposta, solução só é solução quando ela é exatamente do tamanho do problema, se não, não é solução, ninguém dá uma aspirina para câncer. Por isso, eu penso assim: O que é mais importante para Caxias, o passado ou o futuro? Temos aqui que respeitar o passado, essa cidade foi construída por muitas mãos, por muitas cores, por muitas pessoas. Desde o Mansueto, o prefeito Mansueto de Castro Serafini Filho, que meu pai era fã dele. E tem tantos outros prefeitos, mesmo da esquerda ou da direita, eu tenho sincero respeito por essas pessoas, vírgula ou ponto e vírgula. Agora, para frente. Então, quais são as propostas que nós temos? Quais são as propostas? Vamos debater nessa Casa, senhores e senhoras, propostas, porque se eu sou do Juventude ou do Caxias, se eu sou da direita ou da esquerda, se eu sou negro ou branco, se eu sou gordo ou magro, se eu sou... Isso não adianta nada, isso não adianta nada, a sociedade está cansada disso. Vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Zanchin. Parabéns, mais uma vez, sempre nos auxiliando e nos dando uma contribuição de um intelecto à frente. E quando, em outro momento, eu falava independente das nossas ideologias e diferenças partidárias, o meu receio, a minha preocupação, é que no calor das discussões que daqui a pouco possa se avizinhar, que as pessoas começam a se desrespeitar. E a política é só o momento, nós precisamos ter este equilíbrio. Por isso que eu, em um determinado momento, para concluir, falava o seguinte: Que este processo eleitoral, independente dos postulantes que estarão à frente, eles vão ser muito cobrados por plano de governo. Qual é o plano de governo? Qual é a proposta que estes postulantes têm para Caxias do presente e do futuro?
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Perfeito.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): E os nossos eleitores, como o senhor mesmo falou, eles querem este equilíbrio e querem este avanço, e querem alguém no equilíbrio para que realmente todos os entes da sociedade se sintam equilibrados. Muito obrigado.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): O senhor pediu a palavra? Vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereadores Zanchin, com a sua fala, eu reforço aquilo que eu falei, de repente, se o senhor fosse candidato a prefeito, quem sabe o PDT poderia lhe apoiar, porque o senhor é o que Caxias está precisando: uma pessoa transparente, calma, tranquila, vereador Zanchin. Sabe, quando o senhor falou, “dialogar é construir”, é construir pontes, vereador, não construir muros. E eu parabenizo o senhor, por exemplo, uma votação que talvez foi simbólica aqui na Câmara. O senhor não se ausentou do plenário para votar contra uma pessoa. É uma coisa tão natural a gente votar a favor de uma homenagem, quase não teve quórum porque as pessoas saíram, porque o cara, acho que é do PT ou é de esquerda. Mas, como assim? A gente vai criar muros na nossa cidade ou a gente vai criar pontes? Construir com as pessoas que são diferentes da gente. Então o senhor está de parabéns. E quando o senhor falou em discutir, que “discutir quer vencer a qualquer custo”, é isso que a gente não pode admitir, é criar uma bolha e colocar essas pessoas nessa bolha, o ódio nosso de cada dia. E é bem pelo contrário, vereador. Nós, enquanto servidores públicos da população, nós temos é que levar a uma outra forma de pensar, não alimentar esse ódio. Nós temos é que levar propostas e solução para as pessoas.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Perfeito.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Então, vereador, eu quero lhe dizer que o senhor realmente tem esse compromisso com as pessoas. A sua fala aqui corrobora isso. Obrigado.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Bom, concluindo. Vereadores Scalco, não tenha medo do novo, não do Partido NOVO, mas do novo, desculpe o trocadilho aqui. “Não tenha medo do novo” foi ruim a frase, mas tudo bem. O meu primeiro emprego foi na Casa das Armas e o primeiro dia que eu entrei lá eu não sabia a diferença de pólvora para espoleta, era um horror. Uma calibre 12, revólver, não sabia nada... Em três anos, me tornei um dos melhores vendedores da Casa das Armas, e o Sr. Flávio Cassina pode comprovar isso. Eu fui para o Banco Nacional, e o primeiro dia que eu fui, eu fui de jeans, tênis e camiseta. Em oito meses me tornei gerente, com 18 anos de idade, novato. Eu fui para a UCS, e o primeiro dia de aula, em março de 1997, eu tremia, não sabia o que falar e os giz caia da mão, eu era um novato. Me tornei o professor mais laureado do curso de Economia, 17 vezes paraninfo. Eu fui novato na consultoria, a minha primeira consultoria eu fui arrumar gavetas em uma empresa em um posto de gasolina, 30 anos ajudei a salvar mais de 500 empresas, e eu era um novato. Eu entrei na política, há exatamente um ano, eu não sabia nem o que falar. Hoje, eu tenho avaliação positiva em várias pontes. Então, eu ouvi uma palavra aqui: “aventureiro”, o senhor não é aventureiro não. O senhor é um novato na vereança e na política para... Estamos políticos, não somos políticos. No nosso caso é a primeira vez. Mas, não tenha medo do novo, enfrente. Uma coisa que eu acho muito importante é que o senhor tem pessoas de peso por trás, talvez, literalmente, mas... (Risos) Ou, talvez nem tão literalmente. Mas a palavra que foi falada aqui hoje, e eu não sei porque eu não visto o chapéu quando não é direcionado ao meu nome, quando é jogado no ar, eu não sei, eu não consigo pescar. Mas “aventureiro” é uma pessoa que não sabe o que quer, não sabe para onde vai, pega uma mochila e sai à moda louca. Eu não vejo nenhum aqui, nenhum dos candidatos ou pré-candidatos, não posso falar candidato, não é? Isso... as pessoas que estão aí. Elas estão se preparando, estão trabalhando.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Um aparte, Zanchin.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Estão se cercando de boas pessoas. E as melhores propostas são as que vão vencer.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Obrigado, professor Zanchin. Eu me orgulho muito da turma toda que está junto conosco. A gente é um grande grupo, um grande time. O senhor faz parte desse time, como outras pessoas muito boas, e todos com boas intenções para a gente conseguir a Caxias do futuro. Chegamos lá!  Obrigado.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhora presidente, muito obrigado pela atenção.
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Bom dia, então. Eu quero apenas fazer uma ressalta à questão da educação. Hoje à tarde nós teremos uma reunião, a bancada do PT também vai apresentar e está apresentando um pedido de informação sobre várias questões. Mas tem uma questão que é meio urgente, que está me preocupando, que é a questão do transporte. Em que pese ter sido uma correria depois que foi anulada aquele edital para licitação do transporte e eu sei que a Smed se for esforçou de todas as formas para conseguir uma dispensa de licitação e conseguir empresas que fizessem, para que os estudantes tanto da rede estadual como da municipal, que começaram as aulas segunda e terça-feira, respectivamente, não ficassem sem transporte, ainda assim nós tivemos muitas demandas nesses últimos dias. A primeira delas é que na véspera do início das aulas no município, na segunda-feira ainda, as famílias e as escolas não tinham recebido os informes adequados sobre a questão do transporte, se teria, se seriam os mesmos itinerários, como aconteceria. Então foi... isso aí demandou uma enxurrada, quem já trabalhou em escola sabe o quanto as escolas têm que se preparar para o primeiro dia de aula, uma enxurrada de ligações, de congestionamento nos telefones, tanto das diretoras, das vices, como da escola, para saber a questão dos transportes e principalmente das famílias. O outro problema que levou a essa demora na decisão e na dificuldade do transport, foi que alguns itinerários foram mudados. Eu cito um, por exemplo, da Escola Afonso Secco, que tem ali a divisa com famílias que moram em Flores da Cunha, que faz a divisa ali, mas que o transporte sempre passou no mesmo lugar para pegar essas famílias, que são famílias que moram no limite entre Caxias e Flores da Cunha, mas que votam em Caxias, que têm toda uma relação com Caxias do Sul, mas que acabaram... Estão, não sei se isso foi resolvido, porque a direção estava tentando resolver, desassistidas pelo transporte, porque ele fez...
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, se possível.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT):... uma mudança e não passa mais lá. Outra questão específica que eu também fui demandada é do transporte com a Escola João Prataviera. Tem algumas crianças, você sabem que o João Prataviera só atende criança especial, tem algumas crianças que não estão tendo o transporte para iniciar as aulas nessa segunda-feira. Então isso muito nos preocupa. Acho que é um tema, assim, relevante para esta Casa, e nós precisamos garantir, porque já se fez esse debate várias vezes: tem gente que não consegue transporte municipal porque não tem dinheiro. Eu não vou nem aqui falar do Apolinário, do Evaristo, que já foi falado que os estudantes estão indo a pé ou estão vendo formas alternativas. Vários problemas do transporte, em Caxias, demanda na questão da educação, da saúde, da cultura. Muitas coisas não acontecem por falta do transporte, mas aqui especificamente do transporte escolar é um tema que causa muita preocupação para essas milhares de famílias que seus filhos e filhas estão voltando para as escolas nessa semana. Seu aparte, vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereadora Rose. Só para contribuir... Nada melhor do que pessoa conhecedora do tema, como professora da rede municipal sabe muito bem os gargalos de muito tempo para a solução. Mas falando do transporte escolar é uma preocupação nossa também, principalmente do secretário Edson que, infelizmente, na situação pública, a senhora conhece melhor do que qualquer pessoa, que se não tiver uma segurança jurídica para esse tipo de licitação infelizmente a gente não tem como dar sequência principalmente envolvendo momentos como esse que em todo o Brasil há um sinal de corrupção aqui, de uma situação ali. Então a gente tem que ter essa segurança que infelizmente ainda não obteve. Mas o secretário estará aqui e com certeza a senhora poderá tirar todas as dúvidas para que a gente possa também esclarecer a sociedade.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Obrigado, vereador Fiuza. Com certeza tinha que ser anulada aquela licitação, mas foi ainda no início de fevereiro.... (Esgotado o tempo regimental.) Então a nossa preocupação é que se agilize. Muito obrigada.
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VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PRD): Senhora presidente, senhoras e senhores vereadores. Eu sou uma pessoa que, olha, se tem uma coisa que eu prezo na minha vida é a gente deixar tudo esclarecido e as verdade. Porque às vezes quando a gente fala algumas palavras, e eu sei que no calor do debate, vereador Zanchin, a gente tem que talvez explicar mais, mas é do jogo, tudo certo. E eu gostaria aqui, com todo o respeito, direcionar a questão da minha fala para o vereador Felipe, que eu jamais, eu jamais na minha vida, e isso eu falo na tribuna porque vai ficar registrado, falaria de alguma forma mal do prefeito Sartori, governador Sartori e deputado Sartori, que eu me orgulho muito de ter a oportunidade de ter estado lá no MDB, de ter trabalhado no governo estadual junto com o atual deputado Búrigo e com o ex-governador Sartori. Mas, quando a gente fala às vezes da questão dos coronéis, vereador Felipe e todos os vereadores da Casa, a gente justamente lembra de algumas situações que não são em um passado tão distante. Diversos pedidos de impeachment, e está gravado isso, que aconteceram nesta Casa. E nós temos que lembrar do então ex-prefeito Guerra que foi cassado, ia para jornal e está gravado que tinha que falar com os russos antes e aí não se tocava para frente. Isso está gravado, não sou eu que estou falando. Então, a gente não pode esquecer de muitas coisas, só que todos são bem-vindos. Nós nunca, jamais estaremos construindo uma caminhada com radicalismo, com raiva. Não aprendi fazer a política desta forma. Graças a Deus eu estou passando pelo terceiro partido e isso não tem mal nenhum, não tem mal nenhum e talvez vou para o quarto ou para o quinto, isso não importa, o que importa é o nosso caráter, a nossa ideologia, a nossa essência e o nosso compromisso com as pessoas que nos colocaram aqui. Por isso que eu não ataco pessoal ninguém, tenho uma relação ótima pessoal com o prefeito Adiló porque conversamos muito. E durante os três anos que eu estive ao lado dele, conversei muito com ele, mas infelizmente, eu não tinha o poder de mudança. Mas se dependesse de mim e das minhas ideias tenho certeza absoluta que o governo não estaria sofrendo o que vem sofrendo hoje, porque tentei ajudar, tentei alertar diversas vezes, mas não tive esse poder, não me deram. Talvez a importância necessária para nós tentar mudar essa Caxias. Mas, respeito ele, respeito quem está lá, porque sempre disse: Não é pessoal com as pessoas, é pela questão da competência da pessoa tal estar à frente de tal cargo ou de tal secretaria. Nada pessoal. No entanto, o que disse hoje para a vereadora Corina, que está se despedindo, no discurso eu falei: Aqui a gente está como passageiros, a gente está em uma passagem. Tenho certeza que logo ali adiante, se nós não estivermos mais aqui dentro, a gente vai estar jantando junto, a gente vai estar convivendo junto. E é assim que tem que se levar a vida. Nós temos que entender que lá fora também existe, vereador Zanchin, a vida privada, as empresas privadas, que a gente é concorrente um do outro em diversos setores e a gente não é inimigo. Eu, por exemplo, como tenho empresa de transporte, jamais tenho um inimigo concorrente meu, porque não é positivo ser inimigo, por que se você faz isso, o cara vai querer baixar o preço, o outro vai baixar, o outro vai baixar, você vai quebrar a empresa, porque daí você cria uma rivalidade. Aqui a gente tem que aprender com as divergências a todo mundo estar bem, a cada um crescer ainda melhor, como lá fora as empresas têm que crescer cada vez mais. Mas têm que crescer estando juntas, têm que crescer construindo juntas, vereador Fiuza. E é assim que se faz a política. A vida privada da pública não se muda quase nada. Então, eu quero deixar claro aqui que em situação nenhuma, tanto o MDB, como o ex-prefeito Sartori e ex-governador, eu jamais tenho uma palavra contrária a eles, porque tenho eles no coração, que fizeram sempre um grande trabalho, tanto para o município quanto para o estado e tenho o maior orgulho de ter levantado a bandeira dele para reeleição do estado e para antes ainda, para a eleição dele e depois para a reeleição. Obrigado, senhora presidente.
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VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, presidente vereadora Marisol. Quero aqui só fazer algumas menções em agradecimento ao nosso secretário estadual de Habitação e Regulação Fundiária do Estado do Rio Grande do Sul, Carlos Gomes, o deputado federal, ao qual em outro momento nós pedimos um recurso de 300 mil reias ao Hospital Virvi Ramos justamente para auxiliar na situação do materno-infantil, vereador Dambrós. É importante a gente salientar que este tema é latente, a gente precisa de uma solução o quanto antes, para que a gente possa realmente dar uma segurança aos nossos recém-nascidos. Então eu faço um agradecimento também em nome do Geraldo, do Virvi Ramos, à nossa sempre presidente-diretora Cleciane, que está sempre atenta, vereador Felipe, para essas situações do hospital. E dizer o quanto são importantes esses recursos, principalmente, no que diz respeito à saúde da nossa Caxias do Sul. Também, ao mesmo tempo eu tenho que aqui agradecer ao secretário Wagner Petrini, também, juntamente a dois assuntos... este, primeiramente, o secretário Wagner Petrini e o secretário Edson da Rosa. Como o secretário Petrini é hoje o atual secretário da Habitação, sabe da importância que tem o Loteamento Campos da Serra, vereador Lucas Caregnato. Da importância e responsabilidade com aquelas pessoas, de a gente poder garantir nessa nova notícia, uma boa notícia junto ao estado do Rio Grande do Sul, a construção de mais de 220 moradias. Fazendo com que a gente possa também, de uma certa forma, auxiliar as pessoas que mais precisam, que vão ter o sonho da sua casa própria... Mas também, ao mesmo tempo a responsabilidade de termos ali serviços públicos necessários para aquela população. E o anseio daquela comunidade é realmente a construção da Escola Leonel Brizola e nós sabemos da importância que tem essas duas secretarias, tanto o secretário Wagner Petrini, da Habitação, como também o secretário Edson da Rosa, para que a gente possa ter ali uma educação de qualidade. Como também, certa feita, foi inaugurada a escola de ensino infantil, a que há muito tempo também aquela população necessitava e almejava. São efeitos de um trabalho em muitas mãos, independente do governo. Atualmente o nosso prefeito Adiló fazendo um esforço diante de vários temas que estão batendo à porta, em uma situação complexa, economicamente falando, e às vezes nós, por sua vez, não sendo redundante, precisamos elencar as prioridades. Às vezes deixamos de fazer algumas coisas para poder, como em outro momento eu falava, tratar de compra de leitos para que as pessoas possam ter a sua cirurgia garantida, possam ter o remédio garantido nas UBSs. Mas a cidade de Caxias do Sul é uma cidade que a cada tempo vem buscando uma remodelação, buscando avançar, buscando crescer para entregar um desenvolvimento que a nossa cidade merece, que o nosso povo merece. Então eu só queria fazer esse registro e dizer que hoje à tarde teremos, então, uma reunião com o secretário Wagner, tratando deste assunto, do projeto da construção dessas 220 moradias, vereador Dambrós, no Campos da Serra, e também estaremos visitando o Hospital Virvi Ramos, fazendo também a entrega desse recurso para o hospital materno-infantil. Era isso, senhora presidente. Muito obrigado.
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VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada. Então, hoje vou usar o Pequeno Expediente para algo bem rápido, mas muito importante. A gente sabe que são várias as necessidades dos nossos bairros, da nossa cidade como um todo. O que reverbera e se reverte em nossas indicações, em nossas reivindicações aqui da tribuna. E a gente faz de forma incisiva, muitas vezes, por ter o entendimento de que essas necessidades refletem diretamente no dia a dia e na vida dos munícipes e das pessoas que vivem nos nossos bairros. Isso influencia na vida dessas pessoas, no bem-viver dessas pessoas. Então eu não poderia deixar de vir aqui no espaço do Pequeno Expediente, no espaço da tribuna, para falar e agradecer ao vereador Fiuza, enquanto vice-líder do governo, que está atendendo às nossas reivindicações, que está se colocando à disposição para pegar as nossas indicações e levar até ao governo. Os moradores estão nos procurando para dizer que eles estão sendo atendidas, e a gente vê essa mudança, que muitas vezes elas ficaram sem resposta por algum tempo, e agora que a gente tem essa possibilidade de estar te mandando as indicações, elas estão acontecendo. Isso está fazendo muita diferença, isso está sendo algo muito positivo e, de fato, está fazendo a diferença na vida das pessoas. Eu acho que é justamente isso que a gente tem que pensar. Quando um vereador aqui dentro desta Casa faz uma indicação, ele não está fazendo para si próprio, ele está fazendo para o todo, ele está fazendo para o morador, ele está fazendo para o bairro, ele está fazendo para Caxias do Sul, ele está fazendo para o melhor à cidade. Então, quando a gente consegue observar, isso consegue ultrapassar as barreiras de um partido, as barreiras do nosso mandato e entender que a gente precisa trabalhar junto, trabalhar no coletivo e pensar no todo, na união, a gente consegue trabalhar muito melhor e ver a nossa cidade crescer. Então eu não poderia deixar de vir aqui e agradecer, já que todas as vezes que a gente precisa cobrar, precisa ser um pouco mais incisivo a gente também faz, então eu acho que eu precisava fazer esse reconhecimento a você, enquanto vice-líder do governo, que vem atendendo às nossas reivindicações. Isso tem gerado, de fato, os frutos positivos e têm feito a população ver o resultado do trabalho e das reivindicações sendo atendidas. Muito obrigada.
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VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhora presidente e caros colegas, eu só queria repercutir a minha agenda externa de ontem. Eu estive, com o meu assessor Giovani, na escola Evaristo de Antoni. Nos ajudem, por favor, nos ajudem. Vereador Dambrós, senhora presidente, eu falei com a diretora Marili ontem e o colégio Apolinário é onde eu voto, é a minha sessão de votação. Eu moro perto da escola, é na rótula da Randon, onde lá foi feito um arrancadão ali, coisa e tal, e a escola está fechada por um problema elétrico, que eu fiquei sabendo ontem que é um problema simples, não é tão grave assim, não é tão oneroso assim. Mas eu ontem saí de lá, eu e meu assessor, preocupado, porque pode virar, vereador Lucas, mais um muro do... (Manifestação sem o uso do microfone). É, a gente já sabe até o nome, de tanto tempo que está. E o que acontece, ontem eu tive duas agendas e eu quero repercutir sobre isso, que foi na estação rodoviária e no Colégio Apolinário e Evaristo. E eu senti lá, no Colégio Evaristo, aguardamos a diretora chegar, um certo tom de tristeza, cansaço, porque o início das aulas é algo lúdico, algo importante. E ela falou o número em torno de 500 alunos. Tinham 800, já perderam alunos que estão desmotivados, e está causando um problema seríssimo para o próprio Evaristo de Antoni. Então, me deixa muito triste a escola onde eu voto estar fechada, e já começou as aulas, gente. O Carnaval já terminou, a festa continua, mas as aulas precisam ser retomadas. Então, para mim, senhora presidente, não importa se a BR-116 é federal, se a escola é estadual, está na nossa terra, está no nosso chão, está em Caxias do Sul. Então, eu peço aos senhores e senhoras que ajudem. Eu vou falar com o nosso deputado estadual Felipe Camozzato, do NOVO, vou falar com quem tiver que falar. Peço a quem tem contato com o governo estadual para que os seus deputados também pressionem, esse concerto. Parece que é em torno de 11 mil, 12 mil reais, uma recapeação. Eu não entendo da parte elétrica, mas entendo que os jovens precisam retomar as aulas. Nos ajudem, o  Apolinário está pedindo socorro. E o outro assunto foi da estação rodoviária, eu já tinha falado disso num outro momento e ontem fui recebido pelo diretor Gobatto, que me apresentou lá os projetos e as melhorias. E, de novo, a estação rodoviária é uma concessão do DAER, não é da Prefeitura, mas os caxienses usam e quem visita Caxias do Sul, muitos chegam de ônibus. E eu não fiquei satisfeito com a imagem, a situação atual da estação rodoviária de Caxias do Sul. Temos muito a melhorar, tive uma reunião construtiva com o diretor. Então eu queria deixar este relato para a sociedade, para a comunidade, que eu também vou cobrar, no bom sentido, vou acompanhar para que a nossa estação rodoviária fique mais aprazível, acessibilidade. Nós fizemos um registro fotográfico de diversos problemas, diversas melhorias que são necessárias lá, mas temos que começar a melhorar para Caxias do Sul. O senhor queria um aparte? Não? Tá. Então é isso. Muito obrigado, senhora presidente.
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VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Mais uma vez bom dia, nobres colegas; bom dia, presidente Marisol. Pena que o nobre colega Scalco não está aí, mas eu queria dar o resultado, continua um a zero para o Scalco, porque eu não respondi o vídeo que ele distorceu, que ele mudou e que ele cortou só o que interessava para ele. Então tranquilo. Eu tenho uma relação muito amigável com todos, mas não respondi ao vídeo e não vou responder. Para mim, hoje é um dia de festa, para mim hoje é um dia de alegria, de cantar os parabéns, porque nós temos, ao invés de três anos, como falaram anteriormente aqui, a questão do governo, hoje estamos completando um ano com o secretário na Habitação. Hoje, 22, um ano. E quando muitas vezes eu falei para o Jornal Pioneiro que nós entramos tarde no governo, nós entramos tarde no governo, foi sempre no intuito de dizer que nós poderíamos ter sim ajudado mais a cidade. Ou vamos discordar de que a experiência do Elói Frizzo, no Samae, o coronel Elói Frizzo, não faria a diferença? Então quando eu digo que nós entramos tarde eu quero dizer que nós poderíamos ter contribuído mais, mas que hoje, nós precisamos valorizar o nosso secretário que, em um ano... E também não estou falando mal nem de Meletti, nem de Fontana, nem de ninguém. Mas em um ano, dos 18,8 milhões do governador, do governo do estado, não é? 227 unidades habitacionais; 440 novas moradias no San Gennaro; 140 novos terrenos. Com o diretor Volmir ajudando e com todos os servidores. Então quando o Bressan falava aqui que precisavam ter secretários políticos, não é? Mas eu concordo 100%, concordo 100% que os próximos governos terão que ter. Ou nós vamos ter medo de falar isso? Não. Secretário tem que ser político, que enxerga, que houve diferente, que precisa de votos. Eu quero valorizar muito este um ano do secretário Wagner Petrini, nosso colega que oportunizou outro vereador de estar aqui e que sempre defendeu o governo Adiló, e que nós temos muito respeito, muita admiração por ele. Então, eu acho que, em nome do Seu Camillis e do Alberto Meneguzzi, a gente precisa valorizar o secretário Alberto. E sempre ouvindo, valorizando o Banco do Material de Construção. Hoje, inclusive, encaminhei mais duas demandas. Isso é importante para a sociedade, o olhar político, o olhar humano, o olhar social, e o Wagner Petrini muito nos representa, muito nos representa. E também, muito representa este governo, que é um governo correto, que é um governo sério, que é um governo do bem. Mas que, com certeza, se tivéssemos, e foi uma opção, uma opção respeitável, se tivéssemos no passado valorizado, talvez, outros partidos, mais o PSB, ou outros quadros, nós teríamos uma cidade com certeza melhor. E não estou aqui falando mal do prefeito Adiló, eu estou dizendo que muitas vezes são opções da vida, são opções. Então, para encerrar a minha fala, nobre presidente, eu acho que todo o trabalho que está sendo desenvolvido por muitas secretarias, a gente precisa valorizar. Mas, em especial, no dia de hoje, um ano, um ano, não três, um ano que nós temos o nosso colega, vereador desta Casa, o secretário de Habitação. Tem o assunto do Altos de Galópolis que está sendo discutido, então boa lembrança. Obrigado, vereador Fiuza, vice-líder do governo. Obrigado.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, presidente Marisol. Primeiro, saldar e desejar bom caminho à nossa colega vereadora Corina, que bom tê-la como colega nesse tempo aqui de alegria, do seu sorriso, do seu otimismo e que a gente viva em uma sociedade em que a terceira idade, a melhor idade, seja a mais valorizada, porque a política é um espaço para todos, ou deveria ser para todos. E que nós possamos ter cada vez mais pessoas com o seu brilho aqui no nosso meio. Mas, dois assuntos só que eu queria tratar, e esta Casa acho que é clichê, é redundante dizer que essa Casa é uma Casa Política, logicamente. E o tema de 2024 do processo eleitoral vai estar muito em efervescência nos discursos dos colegas vereadores. E ouvi de vários aqui da importância dos projetos para a cidade, de que cidade a gente fala, de que cidade a gente quer, e isso é muito importante para mim. Nós estamos na construção aí, o Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras está discutindo um programa de governo, pensando a cidade para as pessoas. Um programa de governo real, não é fake. E dentro dessa toada, eu quero trazer a importância da zeladoria da cidade. Falamos várias vezes dos problemas, mas a solução para a zeladoria dos problemas da cidade passa muito pelo fortalecimento da Codeca. Enquanto em muitos municípios morre prefeito, morre secretário, e enfim, pela máfia do lixo, nós vivemos em uma cidade que já foi referência nacional em limpeza, em organização, em um trabalho que não é só da Codeca. A limpeza urbana tem lá na ponta a Codeca, os profissionais fazendo um belo trabalho. Então eu quero dizer que para nós é ponto pacífico de que a Codeca precisa ser fortalecida, de que ela precisa ter uma gestão efetiva para que o concurso público não... O processo seletivo não acabe e não tenham profissionais a serem chamados. Os funcionários da Codeca precisam ser valorizados e precisam ser ouvidos. São esses trabalhadores que estão lá na ponta, que muitas vezes percebem os problemas da manutenção do caminhão. Questões que poderiam ser mais baratas se um determinado processo fosse modificado. Então quero reforçar aqui algo que eu já disse em várias oportunidades. A Codeca é a solução e não o problema. O problema é a gestão. Se hoje nós temos a questão da capina isso pode ser melhorado principalmente ouvindo os trabalhadores. Eu quero só fazer uma justiça de uma manifestação que eu fiz ontem. Eu dizia que recebi algumas manifestações de lugares que tiveram capina feita antes dos quatro meses, que é o prazo estabelecido. E recebi a informação de que esses bairros foram feitas as limpezas de rótulos e outros espaços no entorno da Festa da Uva, que eram necessários. Então só fazendo aqui a justa colocação e a minha amiga Camila, que coordena a equipe da capina, que é muito qualificada, os trabalhadores que estão trabalhando num sol escaldante e fazendo o seu máximo. Então destaco. E por fim, a educação infantil. Nós estamos falando aqui em vários momentos do ensino fundamental, das escolas públicas, de educação estadual, mas nós temos graves problemas na educação infantil. Gostaria que nós tratássemos aprofundadamente, além das vagas, mas a situação dos profissionais da educação infantil, gente. Nós precisamos, enquanto município e isso tem que ser discutido no programa de governo. Se nós queremos que as nossas crianças sejam cuidadas, lá na educação infantil, no berçário, no maternal, nós precisamos cuidar dos profissionais, porque é inadmissível... Pensem vocês, uma professora de educação infantil que fica 8 horas e pouco com as suas crianças, um tempinho do almoço, num berçário, por exemplo. E às vezes nessa escola que não tem volante e aí tem faltas que ocorrem, e aí junta a turma. Se a gente não cuidar da saúde mental dos profissionais da educação infantil a gente também deixa de cuidar das nossas crianças. Então estou trazendo esse exemplo, seja no tema da merenda ou além da infraestrutura das escolas, mas nós precisamos olhar atentamente aos profissionais da educação infantil que estão clamando, clamando por cuidado também. Obrigado, presidente Marisol.
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