Nesta quinta-feira (23/09), os vereadores Alexandre Bortoluz/PP, Adriano Bressan/PTB e Sandro Fantinel/Patriota protocolaram o Projeto de Lei nº 175/2021, que “Garante aos estudantes do Município de Caxias do Sul o direito ao aprendizado da Língua Portuguesa de acordo com as normas e orientações legais de ensino, na forma que menciona, bem como obriga o uso da Língua Portuguesa, nos mesmos termos, em toda a comunicação interna e externa e com a população em geral, realizada por parte da Administração Pública Municipal, Direta e Indireta”.

Para Bortoluz, “a Língua Portuguesa, como expusemos na justificação do projeto de lei, não pode ser refém da tal linguagem ou dialeto neutro, que atende tão somente a uma pauta ideológica, a pretexto de inclusão e neutralização de palavras, em nada contribuindo para a educação. Trata-se de verdadeiro delírio ideológico quando intentada sua imposição perante a sociedade, subvertendo a lógica do ensino. Se os grupos querem utilizar entre si, é seu direito, agora, o Poder Público não tem tal prerrogativa, e, não aceitando isso em sua estrutura, deve defender o uso da correta e culta linguagem portuguesa”.

Bressan, por sua vez, refere que, "a linguagem neutra não existe, e neste sentido, é necessário que possamos apresentar esta proposição como forma de garantir que a Língua Portuguesa não sofra qualquer tipo de alteração, mesmo que a iniciativa vise promover a inclusão, pois acreditamos que existam outras formas de promovê-la e este debate não pode se basear em ideologias e achismos, como vêm sendo abordado”.

Por fim, Fantinel salienta que, "a Língua Portuguesa que nós conhecemos, ela deve ser preservada. A Língua Portuguesa é aquela que sempre existiu, não uma língua portuguesa reinventada pela questão de um segundo ou terceiro gênero. Agora vão começar inventar variantes da língua e a verdadeira função do idioma será perdida. Agora, não é porque surgiu uma vontade de ser diferente que a língua tenha que passar por mudanças também. A Língua Portuguesa não tem nada a ver com questões de gênero e identidade”.