A greve dos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de Caxias do Sul foi o assunto que o vereador Renato Oliveira/PCdoB trouxe à sessão ordinária desta quinta-feira (14). Segundo ele, boa parte do impasse deve-se à suposta demora da prefeitura em fazer uma proposta efetiva à categoria. Comentou que, em reunião no Sindicato Médico, realizada ontem, ficou definido que os profissionais protocolarão, junto ao Executivo, pedido de audiência com o prefeito José Ivo Sartori, para tratar do assunto.

O comunista salientou que a situação não pode ser resolvida no âmbito. Mesmo assim, afirmou que a Justiça também poderia ser pronunciar, no sentido de favorecer algum encaminhamento para a resolução do impasse.

O vereador Vinicius Ribeiro/PDT disse entender que a sociedade e a prefeitura estão sendo vitimados. Comentou que alguns médicos têm descumprido os deveres de servidor público, ao não fazerem todas as horas da jornada diária de trabalho.

A líder do governo, vereadora Geni Peteffi/PMDB, concordou com Vinicius. Para ela, os médicos precisam ter consciência de que o município não pode contemplar uma categoria em detrimento das demais.

Segundo Mauro Pereira/PMDB, os profissionais que não cumprem a jornada de trabalho cometem crime contra a vida e o funcionalismo. Espera que aconteça a cassação de diplomas, no caso de irregularidade.

Enquanto isso, a vereadora Ana Corso/PT considerou serem desiguais as negociações de salário envolvendo os médicos do município. De acordo com ela, os concursados não estariam recebendo o mesmo tratamento daqueles terceirizados pela Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs).