O requerimento 37/2021, que foi a plenário na sessão desta quinta-feira (15/04), surgiu de denúncias feitas por habitantes da região da ponte, localizada no Distrito de Criúva. De acordo com os moradores, as obras não estão tendo o devido andamento e preocupam a população dada sua importância.

Dentre os questionamentos, Denise solicitava informações sobre o prazo estipulado para execução da obra, em qual fase se encontra o seu andamento, se a conclusão está dentro do previsto pelo cronograma e se foram feitos aditivos ao contrato, para ter ciência do valor acrescido à obra.

O pedido teria 30 dias como prazo limite para resposta, com a possibilidade de ser entregue antes do período. Em sessão, o vereador e colega de bancada, Lucas Caregnato/PT, destacou que o projeto de reforma da ponte em questão, não passou pela análise do COMPAHC (Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural). Dado que ressaltou a relevância do pedido de informações encaminhado por Denise. O parlamentar obteve tal informação com a resposta do pedido de sua autoria, protocolado no início do mês de março, que solicitava informações sobre a atuação do Conselho.

O documento foi rejeitado em plenário pelo voto decisivo do presidente da Casa, vereador Velocino Uez/PTB, que não garantiu a prorrogativa de fiscalização da Câmara sob justificativa de conhecer e ser amigo do secretário de Obras, Norberto Soletti. Também votaram contrários ao pedido os vereadores: Adriano Bressan/PTB, Alexandre Bortoluz/PP, Clóvis Xuxa/PTB, Juliano Valim/PSD, Maurício Marcon/NOVO, Maurício Scalco/NOVO, Olmir Cadore/PSDB, Ricardo Daneluz/PDT e Sandro Fantinel/PATRIOTAS, e as vereadoras Marisol Santos/PSDB e Tatiane Frizzo/PSDB.

“Os moradores estão precisando e cobrando essas informações. Eu não sei qual é o problema, a gente não precisa ter medo, o pedido de informações é simples. Que bom se a gente tiver a conclusão da obra neste período, vamos ficar muito felizes, mas é bom a gente poder fiscalizar pra saber se foi realizada da forma adequada. Essa ponte é um patrimônio e a gente precisa, de fato, saber quais são as intervenções feitas já que a obra nem passou pelo COMPACH. Estamos aqui pra contribuir e pra ajudar a nossa cidade, a população de Criúva quer respostas e a gente precisa dar”, ressaltou a vereadora em sessão.