Desde a tribuna, na sessão desta quarta-feira (16), o vereador Renato Oliveira/PCdoB, também no papel de presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, comentou sobre a proposta encaminhada pela Secretaria da Saúde, de criar um residencial terapêutico no bairro São Ciro. O parlamentar informou que o propósito era o de abrigar pessoas com deficiência mental, colocando-as no mesmo complexo com dependentes químicos, o que acabou não acontecendo.

Renato mostrou-se satisfeito com o resultado da reunião, realizada na última quinta-feira (10), no Conselho Municipal de Saúde (CMS), que obteve a proposta rejeitada por unanimidade. Ficou da melhor forma possível para todos, salientou. Dessa forma, foi aprovada a retirada do residencial terapêutico para pacientes com transtornos mentais do projeto inicial. Assim, será implantada uma nova comunidade terapêutica para dependentes químicos, mais um Caps 24h (Centro de Atenção Psicossocial), para tratamento da dependência química, e uma casa abrigo, para os cuidados clínicos de longa permanência.

A líder do governo, Geni Peteffi/PMDB, acrescentou dizendo que todos os presentes à reunião colaboraram para que o consenso predominasse. Quando todos participam, fica mais fácil, reiterou. Ela afirmou, ainda, que o projeto original poderia ter sido aprovado. Desse modo, a seu ver, predominou a vontade de todos.

A vereadora Ana Corso/PT cumprimentou os funcionários da saúde, alegando que são pessoas que, de fato, conhecem as necessidades reais e que propuseram a discussão. Caxias ganha com isso. Precisávamos de mais um Caps, desse serviço de desintoxicação, observou.

Denise Pessôa/PT informou que os profissionais da área da saúde e os estudantes defenderam um setor da sociedade que, segundo ela, é excluído. Para a vereadora, a Câmara foi parceira da população, nessa conquista, de separar os residencias terapêuticos.