O vereador Velocino Uez/PDT considerou insuficientes as respostas da Prefeitura sobre a situação do Centro Comunitário e Cultural Galópolis, antigo prédio ocupado pelo Círculo Operário Ismael Chaves Barcellos e antiga sede administrativa do Lanifício Sebhe. Na sessão ordinária desta quarta-feira (06/11), o parlamentar se manifestou a partir do retorno do Executivo ao pedido de informações (requerimento 129/2019), assinado por ele e aprovado na plenária do último dia 29 de agosto.

O pedetista reiterou ser inaceitável a interdição da edificação, onde funcionava a associação de moradores do distrito de Galópolis, o Clube de Mães local e outras entidades.  “A comunidade só se preocupa em manter o prédio vivo”, ponderou. Ele apontou que o Ministério da Cultura e o governo do Estado já reconheceram o prédio como ponto cultural. Lamentou que o fato de o município só ter se preocupado em notificar, para que os Bombeiros interditassem.

Velocino exibiu imagens no painel eletrônico do plenário, pelas quais salas apresentam acúmulo de água, enquanto calhas aguardam por limpeza. “Como resposta, a Prefeitura se limitou a dizer que, no momento, são 187 edificações que requerem ações do poder público. Ou seja, deixou claro que a situação de Galópolis não é prioridade”, lastimou.

Na mesma linha, o vereador Paulo Périco/MDB afirmou não compreender a inexistência de projetos para a ocupação daquele prédio. Na ótica do emedebista, o local é histórico e poderia abrigar um centro cultural.