Relembrar que 29 de agosto é o dia da visibilidade lésbica foi o que motivou Angela Martins, integrante da Marcha Mundial de Mulheres, a se pronunciar na sessão ordinária desta quinta-feira (29/08).

“Estamos menos invisíveis. Ainda não é o ideal, mas é o caminho”, iniciou Angela. Ela afirmou que as mulheres lésbicas estão presentes nas mais diversas esferas da sociedade. São brancas, negras, trabalhadoras, transsexuais ou cisgêneros.

Para Angela, é necessário que a sociedade entenda que a orientação sexual das mulheres não é algo que possa ser mudado. A Marcha Mundial de Mulheres (MMM) considera que é responsabilidade de todos os cidadãos a preservação do bem-estar e da saúde mental e física das mulheres lésbicas.

Angela destacou que as adolescentes lésbicas sofrem bullying nas escolas. “Não desistam de estudar, não sejam coagidas, agredidas, maltratadas, ou mesmo estupradas como tentativa de correção. Sim, isso acontece aqui nesta cidade”, desabafou.

Para a MMM, uma questão é como as mulheres lésbicas são vistas pela sociedade. “Resistência é uma palavra bonita, mas, se nós sempre tivermos que resistir à heterossexualidade, à heteronormatividade, à regulação do corpo feminino, significa que o trabalho da sociedade heterossexual não está sendo feito”, finalizou Angela