As condições da Escola Municipal Arlinda Lauer Manfro foram mais uma vez trazidas ao plenário pelo vereador Velocino Uez/PDT, na sessão desta quarta-feira (10/07). Segundo o parlamentar, o Executivo decretou que os alunos da instituição, localizada na 4ª Légua, sejam remanejados para o Salão Paroquial de Galópolis. Esse espaço, conforme o pedetista, trata-se de um local insalubre e a oito quilômetros de distância da localidade. Revelou que esteve com o presidente da Comissão de Educação da Câmara, Edson da Rosa/MDB, fazendo essa verificação.    

O pedetista conta que requisitou à Secretaria Municipal da Educação (Smed) as razões da escolha do novo local, a previsão de conclusão das obras e do retorno dos alunos, e o porquê de a secretaria não atender a sugestão da comunidade de usar o salão paroquial da 4ª Légua para as aulas. De acordo com Uez, esse pavilhão possui alvará e PPCI em dia. Além disso, fica a uma distância bem menor para o deslocamento dos estudantes – dois quilômetros, em vez de oito, até Galópolis. As respostas da Smed não chegaram ao gabinete do vereador de forma completa. 

Após parecer de um engenheiro técnico, Uez disse que a escola poderá receber intervenções e reparos, sanando inconformidades em 30 dias, não necessitando do fechamento da escola após as obras, como a Smed teria sinalizado querer.

O vereador cobrou planejamento e critérios de gastos por parte do poder público, que leve em conta o pedido da população e o risco de saúde que os estudantes podem sofrer no local indicado pela prefeitura, em Galópolis. Por isso, o pedetista protocolou pedido para a Smed manter os alunos na escola Arlinda Manfro após suas obras e que aproveite o período de férias para realizá-las. Disse esperar que o Ministério Público atue em favor da solicitação da comunidade e cogitou promover uma audiência pública sobre o tema.  

Na ótica de Edson da Rosa/MDB, a Smed se furta de escutar a comunidade e frisou que o MP e o Conselho Municipal de Educação são contrários ao local indicado pela secretaria. Acrescentou que a prefeitura não apresenta justificativas plausíveis para suas ações. Adiló Didomenico/PTB agiu na mesma linha e solicitou que os moradores reivindiquem ações do governo. Relembrando as origens e os ideais brizolistas do PDT, Rafael Bueno realizou um chamamento para que o partido se manifeste em favor do funcionamento da Escola Arlinda Manfro.