O fechamento de escolas, em Caxias do Sul, foi o tema do grande expediente do vereador Rafael Bueno/PDT, na sessão ordinária desta quinta-feira (06/06). Segundo levantamento realizado pelo pedetista, em dois anos e meio de governo, a atual gestão encerrou as atividades de sete instituições de ensino. Falou de sua indignação com o caso dos estudantes da Escola Arlinda Laurer Manfro, do Bairro Galópolis, que estão tendo aulas em uma capela mortuária.

Bueno cobrou que a Administração Municipal incentivasse a permanência dos jovens, no campo, levando infraestrutura, escolas e oportunidades. Para ele, o fechamento de instituições legitima a impotência da gestão pública. Citou, também, o que, na sua ótica, é a inversão de prioridades do poder Executivo, ao tratar, com mais importância, a modernização da Praça Dante Alighieri do que reformar escolas.

Na mesma linha, o vereador Velocino Uez/PDT apontou falta de diálogo da Secretaria da Educação. Enfatizou que a pasta não aceita sugestões da população. O vereador Adiló Didomenico/PTB cogitou que o governo municipal pudesse estar fazendo represália ao Interior, região onde o prefeito Daniel Guerra teve porcentagem menor de votos, nas últimas eleições.

Para o vereador Gustavo Toigo/PDT, quando uma administração pública não se empenha em manter escolas em funcionamento, é porque ela não dá a devida importância ao tema.

O vereador Bueno também repercutiu as más condições da ponte do distrito de Criúva. No painel eletrônico do plenário, mostrou que a ponte está intransitável. Citou visita ao Ministério Público, junto com o vereador Kiko Girardi/PSD, e que, a partir disso, será aberto um inquérito para interditar a ponte e solicitar justificativas ao poder Executivo e às secretarias de Obras e Serviços Públicos e do Meio Ambiente. Os vereadores Alindo Bandeira/PP e Kiko mencionaram a insistência da comunidade local, para resolver o problema, cobrando solução para o tema.