Na sessão ordinária desta quarta-feira (15/05), a vereadora Gladis Frizzo/MDB ocupou a tribuna para apresentar as respostas do poder Executivo, referentes ao requerimento 41/2019.  No documento, a parlamentar questionava, entre outros fatores, se existe falta de vagas nas escolas municipais; se existe transporte escolar para todas as crianças frequentarem a rede municipal de ensino; quais escolas possuem espaços interditados por fata de manutenção e porque foi cortado o lanche do contraturno escolar.

Gladis afirmou que não recebeu respostas concretas e que as informações não se fecham. O retorno, enviado pelo poder Executivo, diz que foram abertas novas turmas nas escolas com salas de aula disponíveis, bem como há o monitoramento sistemático de abertura de vagas. Sobre o transporte, afirmam que não é possível precisar o número de estudantes que estão sem transporte escolar, uma vez que todos os dias uma nova família protocola um pedido de transporte.

Além disso, informaram que no momento, estão interditadas parcialmente as Escolas Municipais de Ensino Fundamental Atiliano Pinguelo, Presidente Castelo Branco, Arnaldo Ballvê e Érico Cavinato. Quanto ao lanche no contraturno escolar, comunicaram que muitas escolas estão com atividades não planejadas fora do horário regular, sendo que não foi possível prever essa quantidade extra de alimentos para as instituições. Gladis deu destaque para uma parte do documento que diz que as escolas podem oferecer os alimentos que tiverem e solicitar mais no setor de alimentação escolar, se existir alguma sobra no estoque, será fornecido para a escola.

Alberto Meneguzzi/PSB não se surpreendeu que a resposta não tenha informações precisas. Velocino Uez/PDT disse que esteve na Secretaria Municipal da Educação e foi tratado de forma fria, sem receber retorno. Sobre isso, Paulo Périco/MDB lembrou um projeto que apresentou no plenário e foi vetado por inconstitucionalidade. O projeto de lei previa a criação de uma comissão com alunos, pais, direção da escola e arquitetos da Smed para vistoriar as instituições de ensino e verificar as melhorias necessárias.

A parlamentar emedebista ainda criticou a forma como alguns profissionais da Central de Vagas e algumas secretárias de escola tratam quem busca por uma escola para os filhos. Para ela, o atendimento é mecanizado e falta um olhar mais humano para as demandas da sociedade.